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Totalitarismo

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Por:   •  6/10/2013  •  Artigo  •  3.486 Palavras (14 Páginas)  •  501 Visualizações

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TOTALITARISMO

O totalitarismo é uma política que se refere um tipo de tipo de governo estabelecidos na Europa do pós-Primeira Guerra. O termo foi primeiramente cunhado pelo filósofo Giovanni Amendola, que definiu o regime totalitário enquanto auge de um processo onde um indivíduo ou partido político passa a controlar o Estado. No entanto, o totalitarismo também pode ser definido por meio de uma relação com a sociedade onde os indivíduos têm suas vidas intimamente controladas pelo governo.

Partindo desse ideal onipresente que o Estado totalitário ganha em seu discurso formal, podemos pontuar genericamente alguns dos traços mais recorrentes a esse tipo de governo. Na esfera política, o totalitarismo reprime sistematicamente a existência de diferentes grupos políticos divergentes da orientação oficial. Por isso, tais governos costumeiramente defendem a adoção de um sistema unipartidário, sendo nenhum outro grupo político reconhecido.

Na economia, vemos a instalação de uma doutrina de caráter visivelmente intervencionista. A participação direta do Estado na economia seria um ponto onde qualquer outra forma de ordenação das atividades produtivas seria contrária ao fortalecimento da economia e do próprio governo. Geralmente, esse tipo de intervenção se manifesta na implantação de empresas estatais e na regulação direta dos empreendimentos da iniciativa privada.

Tendo a concentração de poderes como um de seus traços mais característicos, os governos totalitários estabelecem as forças armadas e policias como uma extensão do Estado. Frente aos possíveis opositores políticos, a polícia tem como papel fundamental garantir a submissão ao governo utilizando de violência física, tortura, prisões arbitrárias, espionagem, censura e exílio. As forças armadas, complementando essa ação, devem estar fortemente munidas contra qualquer ameaça externa.

Fora essas manifestações diretas de seu poder de ação, o totalitarismo também conta com uma ideologia sistematicamente reafirmada por meio de agências de propaganda. Por meio de uma propaganda massiva, o regime repete sistematicamente uma visão histórico-ideológica da nação. Geralmente, os líderes totalitários buscam reconstruir um “passado glorioso” que deve ser incessantemente glorificado enquanto exemplo a ser retomado.

Nesse aspecto, a veneração a símbolos e heróis nacionais reforça tal interpretação do passado. O ufanismo nacionalista é repetido vezes comemoradas por meio de manifestações públicas, feriados nacionais, cartazes, canais de comunicação do Estado e políticas educacionais. Além de supervalorizar um passado de glórias, a ideologia totalitarista oferece uma perspectiva de futuro onde a unidade oferece um porvir próspero e soberano.

Retomando os traços característicos do regime totalitarista, podemos visualizar alguns governos onde esse tipo de ação tomou forma. Entre os mais conhecidos governos totalitaristas podemos destacar o nazismo alemão, o fascismo italiano e o stalinismo soviético. O totalitarismo, sendo uma forma ideal de governo, também teve em cada uma dessas nações características que os diferenciaram.

Além disso, podemos destacar que as práticas totalitaristas podem existir em alguns governos que não se reconhecem totalitários. Dessa forma, não podemos dizer que o totalitarismo sumiu completamente ou perdeu força entre as nações que partiram para a adoção de um regime democrático. Mesmo em algumas democracias, a questão da liberdade individual, organização dos movimentos sociais ou o sistema eleitoral podem conter alguns traços de natureza totalitária.

AUTOLITARISMO

O termo autoritarisme surgiu logo após a queda do segundo império francês na década de 1870, tornando-se comum, segundo a ciência política, a partir do início do século XX.

Já na antiguidade clássica os termos oligarquia e tirania eram discutidos. Os gregos ao tratarem das teorias e organizações do estado já demonstravam sua preocupação quanto à definição do estado tirânico. Aristóteles, em Política, mostrou as primeiras tipologias que deram início à descrição dos regimes políticos existentes na sua época adotando um critério que definia a "finalidade da sociedade civil", ou, cidade-estado, definida por .uma reunião de famílias e pequenos burgos que se associam para desfrutarem juntos uma existência inteiramente feliz e independente".

“ Ainda Aristóteles definiu que é necessário admitir, em princípio, que as ações honestas e virtuosas, e não apenas a vida comum, são a finalidade da sociedade política”, demonstrou que “.De um lado existe o caráter puro e sadio da organização política, de outro, sua forma viciada e corrompida, ocorrendo o primeiro quando a autoridade suprema (individual ou coletiva) é exercida em benefício do interesse social; e o segundo, chamado degeneração, quando prevalece o interesse particular.”

Classificações segundo Aristóteles, se classifica em duas partes, as formas puras e corrompidas.

Formas puras:

Desta forma, classificou que as formas "puras" se diferenciam de acordo com a base da autoridade suprema como:

Monarquia é o sistema onde a autoridade é real e suprema estando nas mãos de um só.

Aristocracia é o sistema onde o poder e a autoridade está nas mãos de um grupo (elite).

Democracia é o sistema cuja autoridade emana das mãos da multidão, e esta é em benefício da coletividade.

Formas corrompidas:

As formas "corrompidas" do poder são aquelas cujos desvios não são desejáveis e são definidas como:

Tirania, segundo Aristóteles a pior de todas, equivalente ao que mais tarde se chamará também autoritarismo,

Oligarquia, que é a degeneração da aristocracia, ou os desvios ocasionados pela aristocracia no momento em que tende a se perpetuar no poder.

Democracia, considerado de todos os governos degenerados o "mais tolerável".

Pensamento/Aristotélico Segundo o pensamento aristotélico existem mecanismos que formam tanto a pureza quanto a corrupção, e que estes derivam das formas mais diversas, o que comanda porém, é o nível de pureza de caráter aqueles que assumem ao poder.

O autoritarismo possui as seguintes

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