Uma caricatura da troca da China entre os poderes imperialistas
Tese: Uma caricatura da troca da China entre os poderes imperialistas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: tiagotoce • 28/8/2014 • Tese • 470 Palavras (2 Páginas) • 294 Visualizações
Há diferenças marcantes entre a expansão colonial europeia do século XVI e a do neocolonialismo do século XIX.
No primeiro caso, a preocupação fundamental fora encontrar mercados abastecedores de produtos tropicais típicos, a busca de metais preciosos e, em segundo plano, de mercados consumidores de produtos manufaturados europeus. O interesse das nações europeias colonialistas concentrou-se no continente americano.
Já no século XIX, os motivos do neocolonialismo eram mais complexos. Em primeiro lugar, mudou sua orientação geográfica: o objeto era a África e a Ásia, com imensas porções territoriais totalmente desconhecidas.
Caricatura da partilha da China entre as potências imperialistas.
O fator básico da neocolonização era o econômico. A Europa tinha vários países passando pela Revolução Industrial. Precisavam de matéria-prima industrial: carvão, ferro, petróleo, produtos alimentícios normalmente escassos na Europa, mercado consumidor para os excedentes industriais, locais para investimento rentável dos capitais disponíveis na Europa, principalmente na construção de estradas de ferro e exploração de minas.
Os fatores sociais relacionam-se à necessidade de encontrar terras que absorvessem a população europeia, em ritmo acelerado de crescimento. A colonização era uma válvula de escape para a pressão demográfica.
No plano político, o motivo essencial era a preocupação dos Estados europeus em aumentar seus contingentes militares. Isso lhes valeria uma posição melhor no equilíbrio das potências europeias. A posse de colônias passou a significar poder, disponibilidade de recursos, de mão-de-obra que poderia ser incorporada, militarmente, aos exércitos da metrópole.
Igualmente, motivos de ordem religiosa e cultural podem ser aventados. Os missionários queriam converter os indígenas à sua crença. Alguns intelectuais consideravam ser o dever dos povos mais adiantados difundir a sua civilização e retirar os nativos da barbárie na qual se encontravam.
É evidente que as preocupações civilizadoras constituem justificativa, mais do que motivo, para o neocolonialismo.
A colonização afro-asiática
A partilha da África e da Ásia pelas grandes potências da época foi realizada através dos chamados tratados desiguais, que definiam áreas de influência sobre essas regiões.
O critério de análise para as escolhas de fronteiras nunca levou em conta as características locais, de tal modo que muitas populações foram divididas e reagrupadas sob o controle de diferentes nações. Grupos étnicos inimigos foram "unidos" sob o mesmo território, causando problemas que repercutiram em guerras e disputas étnicas locais, sendo que muitos deles não foram resolvidos até os dias de hoje.
Conclusão
Os motivos do neocolonialismo durante o século XIX foram os mais variados. Basicamente, relacionam-se ao desenvolvimento econômico europeu na difusão da Revolução Industrial. A necessidade de mercados
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