Uma história do Brasil

• Função do IHGB = Escrever uma história do Brasil. Criado por D. Pedro II, é um instituto histórico financiado pelo império, quando conta uma história ele se preocupa em contar uma história do império, usando de fontes oficiais (conveniente).

• Temos que olhar para uma fonte a partir do lugar social dela? Toda vez que vemos uma fonte pensamos o contexto dela, qual o problema disso? É por que vamos lidar com generalizações. Buscamos nas fontes especificidades, mas se nos preocuparmos primordialmente com o lugar social vamos generalizar a fonte, olhar apenas os pontos hegemônicos.

• Como fazemos na nossa prática historiográfica para que olhemos nossa fonte um lugar social, mas que pensamos sua especificidade?

• Devemos olhar as fontes a partir do lugar social dela, mas apenas o lugar social não dá conta, temos que atentar para as suas singularidades, especificidades. Devemos sempre olhar para o lugar social da fonte, mas isso só vai mostrar sua generalidade, a que grupo ela pertence, mas precisamos pensar o por que, como acontece, e isso não se trata de generalizações, mas sim de táticas e estratégias, especificidades (interdisciplinaridade é importante para Certeau).

• Lugar, prática e escrita também são formas pensadas de se discutir história e que muitas vezes são silenciadas e naturalizadas. As vezes o intelectual tem um lugar tão hierarquizado que começamos a entender ele como neutro, como se ele vivesse fora da sociedade. Não podemos naturalizar essas questões.

• Nós validamos o campo o tempo inteiro. Hierarquizamos nossa profissão dizendo que professores mais bem titulados são melhores que outros. É interessante pensar como autorizamos e desautorizamos determinadas falas.

• Pra amanhã: retoma discussão de lugar pra Certeau com ponto 2 e 3.