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A Ecologia Geral

Por:   •  4/2/2016  •  Abstract  •  3.705 Palavras (15 Páginas)  •  489 Visualizações

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Trata-se, assim, de um campo de acção muito amplo em que a principal tarefa da Ecologia consiste em determinar os princípios gerais que regulam toda a actividade das comunidades e das suas partes integrantes.

O ecólogo, pelo contrário, tenda ultrapassar essa compartimentação, esforçando-se por adquirir uma visão global. Por outras palavras, um verdadeiro ecólogo deveria ser uma espécie de “Super Cientista” com conhecimentos profundos em numerosos ramos do saber que lhe permitissem considerar todas as influências que se exercem sobre o animal ou o vegetal.

Embora a ecologia como Ciência se desenvolva gradualmente ao longo dos anos e se atente em que escritos dos filósofos gregos, como Hipócrates, Aristóteles e outros, contêm matérias da natureza eminentemente ecológica, é como os problemas decorrentes quer do grande salto tecnológico surgido com a revolução industrial, quer do aumento demográfico que ela vai ocasionar, que surge a palavra ECOLOGIA.

É só em 1866 que um biólogo alemão, Ernest Haeckel, usava pela primeira vez a designação ECOLOGIA. Esta palavra deriva do grego: “oikos” (casa/lugar) + “logos” (ciência) e; literalmente, significa estudo do organismo em «sua casa».

Por volta de 1900 a Ecologia torna-se numa ciência, cujo campo de acção se vai distinguindo da Biologia, embora, em muitos pontos esteja intimamente relacionada com ela. Contudo, o principal impulso autonomização da ecologia ocorre na segunda metade do séc. XX.

A importância da Ecologia é indiscutível, e o seu desenvolvimento é que deve regulamentar as atitudes do ser humano sobre o meio ambiente, essencialmente na actualidade, tendo em vista a grande interferência da actuação do homem sobre os ecossistemas. É inevitável a exploração deve ocorrer de forma que os Impactes Ambientai sejam mínimos (Sustentabilidade) e normalmente não é isso que acontece, pois a falta de cuidado e de consciência do homem trás sérios prejuízos para o equilíbrio ecológico. O conhecimento da estrutura e do funcionamento de um ecossistema é fundamental para entender as implicações das acções humanas sobre o mesmo.

A ECOLOGIA moderna é delineada pela consideração de níveis de organização. O número destes níveis não é rigorosamente fixo. No entanto têm-se considerado, como mais convenientes, os dez seguintes:

  • Protoplasma;
  • Celular;
  • Tecidos;
  • Órgãos;
  • Sistema Orgânico;
  • Organismos;
  • Populações;
  • Comunidades;
  • Ecossistemas;
  • Biosferas.

Entre estes níveis não existem divisórias rígidas, contudo, todos eles estão interligados e nenhum deles deve ser considerado mais importante do que os outros.

Animais e Vegetais têm entre si relações que não podem dissociar-se e se eles vivem conjuntamente, dependendo os animais em larga medida (directa ou indirectamente) dos vegetais, o seu estudo deverá, dentro da perspectiva ecológica, ser também conjunto.

A ECOLOGIA clássica divide-se em dois ramos:

[pic 2]

Biocenoses – comunidade ou grupo de seres vivos que habitam em um grupo em comum. Esse grupo é considerado um biótopo. Todos os seres vivos ocupam um biótopo e devem ser classificados como tal, por exemplo a biocenose de u m oceano, ela é composta pelas populações de peixes das mais variadas espécies, pelas algas marinhas, plantas e toda a forma de vida que for possível encontrar nesse ambiente. Para um determinado espaço, exemplificando novamente, os peixes que habitam o Oceano Atlântico, não são de outra biocenose dos peixes que habitam o Oceano Índico, por exemplo.

A tendência actual é para considerar na ecologia quatro subdivisões, não tendo em conta nem a Auto-ecologia nem a Sinecologia. 

[pic 3]

É, pois, perante a complexidade crescente a que nos conduz a imensa variedade de elementos, das suas relações e interacções, das suas interdependências e da sua dinâmica própria, bem como das múltiplas transformações que a cada passo se dão perante os nossos olhos e a nossa expectativa, que nasce a necessidade de olhar a natureza de uma nova maneira.

Daqui surge uma ideia fundamental: parece existir um método de estudo comum que mais facilmente nos permite compreender a complexidade organizada.

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