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A Fundamentação Teórica De Pesquisa

Por:   •  10/6/2023  •  Pesquisas Acadêmicas  •  936 Palavras (4 Páginas)  •  58 Visualizações

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A língua inglesa há bastante tempo ocupa um lugar de destaque em relação às demais línguas. Nas últimas décadas ela passou a ser a ser uma das mais importantes línguas do mundo, principalmente por conta da globalização, podemos perceber que esta língua vem ao longo dos anos, ganhando cada vez mais falantes em todo o mundo, não sendo falada apenas por nativos de países cujo idioma oficial é o inglês, ou ainda pelos países que foram colônias da Inglaterra, mas por outros habitantes de diversos países que estudam o inglês por vários outros motivos.

Segundo Paiva (2005, p.09), em 1994 havia em todo o planeta cerca de 700 milhões de falantes da língua inglesa, entre falantes nativos e falantes não nativos que tinham o inglês como segunda língua. O número de falantes do inglês no mundo tem aumentado consideravelmente, segundo o site Englishtown, (2013, online), baseado em dados do ano de 2006, existem aproximadamente 450 milhões de falantes nativos e 950 falantes não nativos da língua inglesa, somando uma média de 1 bilhão e 400 mil falantes, em apenas 12 anos, de 1994 até 2006 o número de falantes desta língua duplicou, considerando falantes nativos e não nativos.

O estudo da língua inglesa se tornou um fenômeno em todo o mundo, passou a ser estudada tanto por países em grande desenvolvimento como a Rússia como por países não tão desenvolvidos como o Camboja. Neste último país, segundo Schanberg (1989, apud PAIVA, 2005, p. 10), onde o ensino das línguas chamadas por ele de “capitalistas” terem sido proibidas por alguns, a língua inglesa “virou moda”: “o inglês não é ensinado nas escolas públicas, mas milhares de jovens frequentam escolas particulares para aprender sua nova segunda língua”. E o objetivo maior dos jovens que se dedicam a estudar a língua inglesa é o sonho de conseguir um bom emprego.

Em países como a Rússia o inglês também é objeto de cobiça da população, sendo o principal idioma estudado naquele país, diz Paiva (2005) “o interesse de vários países em promover o ensino desse idioma é uma forma de se ter acesso à ciência a tecnologia ocidental, ao comércio e turismo internacional e à ajuda militar e econômica”.

No Brasil o ensino de língua inglesa teve inicio no período imperial, no ano de 1808, quando o Brasil era comandado pela coroa portuguesa, e o motivo de D. João VI determinar como obrigatório o ensino da língua inglesa no Brasil foi pelo fato de Portugal manter relações comerciais com a Inglaterra, como é afirmado a seguir:

O ensino de língua inglesa como disciplina obrigatória no currículo escolar brasileiro teve início em 1809. Dom João VI decretara a implantação do ensino de duas línguas estrangeiras, a inglesa e a francesa, escolhidas estrategicamente, visando às relações comerciais que Portugal mantinha com a Inglaterra e a França. (SANTOS, 2011, p.01)

Após grande período de a língua inglesa ter sido tida como obrigatória na grade curricular no Brasil, na década de 60 com a criação da Lei de Diretrizes e Bases (LDB) o ensino de língua inglesa deixa de ser obrigatório: “em 1961, cria-se a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que retira a obrigatoriedade do ensino de língua estrangeira” (SIMÕES E ALVES, online [s.d] p.03). E então depois de algumas décadas, somente a partir da década de 90 o ensino de língua estrangeira volta a ser obrigatório na grade curricular com a nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de número 9394/96.

Para “Weininger

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