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A Letra e Alfabeto .

Por:   •  2/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.565 Palavras (19 Páginas)  •  177 Visualizações

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Letra e Alfabeto

Baseado na nova gramática do português contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra que trata da ortografia segundo o acordo ortográfico de 1990.

Para reproduzimos, na escrita, as palavras de nossa língua, empregamos certo número de sinais gráficos chamados LETRAS.

O ALFABETO da língua portuguesa consta fundamentalmente das seguintes letras:

A b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z

As letras k, w, e y, só se empregam em dois casos:

  1. na transcrição de nomes próprios estrangeiros e de seus derivados portugueses:

Franklin                        Wagner                    Byron

frankliniano                  wagneriano              byroniano

  1. nas abreviaturas e nos símbolos de uso internacional:

K (= potássio)             Kg (= quilograma)    km (= quilômetro)

W. (= oeste)                w (= watt)                 yd. (= jarda)

Emprego da letra “H”  

O h usa-se apenas:

  1. no início de certas palavras:

haver                              hoje                         homem

  1. no fim de algumas interjeições:

ah!                                 oh!                           uh!

  1. no interior de palavras compostas, em que o segundo elemento, iniciado por h, se une ao primeiro por meio de hífen:

anti-higiênico                pré-histórico           super-homem

  1. nos dígrafos ch, lh, nh:

chave                             talho                        banho

        

O til

O Til (~) emprega-se sobre o a e o para indicar a nasalidade dessas vogais:

maçã                            mãe                           pão

caixões                         põe                           sermões

O trema

O trema não é usado em palavras portuguesas ou aportuguesadas, como: aguentar, tranquilo, frequente, sanguíneo

Observações:

  • Usa-se o trema em nomes próprios estrangeiros e em palavras derivadas que o possuem.

Ex. hübneriano, de Hübner

  • O trema poderá ser usado em vocabulários ortográficos e dicionários para indicar a pronúncia do /u/.

Ex. linguiça (gü); lingueta (gü).

  • Após a quedado trema em palavras portuguesas ou aportuguesadas, não há mudança nas pronúncias de suas palavras.

        

Apóstrofo

O apóstrofo é usado nos seguintes casos:

  • Indicar o preenchimento de uma letra ou letras no verso, por exigência da metrificação (compor versos medidos).

Ex. c’roa, esp’rança, of’recer...

  • Reproduzir certas pronúncias populares.

     Ex. ’tà, ’teve...

  • Indicar a supressão da vogal, já utilizada em certas palavras compostas ligadas pela preposição de.

Ex. copo-d’água, galinha-d’água.

O emprego do apóstrofo se restringe a esses casos, com isso, não sendo usado em nenhuma outra hipótese.

  • Nas contrações das preposições de e em com artigo, adjetivos ou pronomes demonstrativos, indefinidos, pessoais e com alguns advérbios.

Ex. dum, num, dalgum, doutro, dele...

  • Nas combinações dos pronomes pessoais:

Ex. no-los, vo-lo.

  • Nas expressões de uso constante e geral na linguagem vulgar:

Ex. co, plo, pra... (com o, pelo, para).

A cedilha

A cedilha é utilizada debaixo do c, antes de a, o e u, para representar a fricativa linguodental surda [s].

Caçar          maciço          açúcar

Praça          poço              mulçumano

O Hífen

Usa-se o hífen (-) para:

  • Ligar os elementos de palavras compostas ou derivadas por prefixação:

couve-flor          guarda-marinha          beija-flor

pré-escolar          super-homem            ex-diretor

  • Unir pronomes átonos a verbos:

ofereceram-me          reative-o          levá-la-ei

  • No fim da linha, separar uma palavra em duas partes, ou seja, translinear uma silaba:

estudan- / te           estu- / dante          es- / tudante

 

Emprego do Hífen

Nos compostos

O emprego do hífen é uma convenção. Determinou-se que “só se ligam por HÍFEN os elementos das palavras compostas em que se mantém a noção da composição, isto é, os elementos das palavras compostas que guardam a sua independência fonética, conservando cada um a sua própria acentuação, porém formando o conjunto perfeita unidade de sentido”. Sabendo-se disso devemos empregar o HÍFEN quando:

...

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