A Letra e Alfabeto .
Por: luanafaria2014 • 2/4/2015 • Trabalho acadêmico • 4.565 Palavras (19 Páginas) • 177 Visualizações
Letra e Alfabeto
Baseado na nova gramática do português contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra que trata da ortografia segundo o acordo ortográfico de 1990.
Para reproduzimos, na escrita, as palavras de nossa língua, empregamos certo número de sinais gráficos chamados LETRAS.
O ALFABETO da língua portuguesa consta fundamentalmente das seguintes letras:
A b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z
As letras k, w, e y, só se empregam em dois casos:
- na transcrição de nomes próprios estrangeiros e de seus derivados portugueses:
Franklin Wagner Byron
frankliniano wagneriano byroniano
- nas abreviaturas e nos símbolos de uso internacional:
K (= potássio) Kg (= quilograma) km (= quilômetro)
W. (= oeste) w (= watt) yd. (= jarda)
Emprego da letra “H”
O h usa-se apenas:
- no início de certas palavras:
haver hoje homem
- no fim de algumas interjeições:
ah! oh! uh!
- no interior de palavras compostas, em que o segundo elemento, iniciado por h, se une ao primeiro por meio de hífen:
anti-higiênico pré-histórico super-homem
- nos dígrafos ch, lh, nh:
chave talho banho
O til
O Til (~) emprega-se sobre o a e o para indicar a nasalidade dessas vogais:
maçã mãe pão
caixões põe sermões
O trema
O trema não é usado em palavras portuguesas ou aportuguesadas, como: aguentar, tranquilo, frequente, sanguíneo
Observações:
- Usa-se o trema em nomes próprios estrangeiros e em palavras derivadas que o possuem.
Ex. hübneriano, de Hübner
- O trema poderá ser usado em vocabulários ortográficos e dicionários para indicar a pronúncia do /u/.
Ex. linguiça (gü); lingueta (gü).
- Após a quedado trema em palavras portuguesas ou aportuguesadas, não há mudança nas pronúncias de suas palavras.
Apóstrofo
O apóstrofo é usado nos seguintes casos:
- Indicar o preenchimento de uma letra ou letras no verso, por exigência da metrificação (compor versos medidos).
Ex. c’roa, esp’rança, of’recer...
- Reproduzir certas pronúncias populares.
Ex. ’tà, ’teve...
- Indicar a supressão da vogal, já utilizada em certas palavras compostas ligadas pela preposição de.
Ex. copo-d’água, galinha-d’água.
O emprego do apóstrofo se restringe a esses casos, com isso, não sendo usado em nenhuma outra hipótese.
- Nas contrações das preposições de e em com artigo, adjetivos ou pronomes demonstrativos, indefinidos, pessoais e com alguns advérbios.
Ex. dum, num, dalgum, doutro, dele...
- Nas combinações dos pronomes pessoais:
Ex. no-los, vo-lo.
- Nas expressões de uso constante e geral na linguagem vulgar:
Ex. co, plo, pra... (com o, pelo, para).
A cedilha
A cedilha é utilizada debaixo do c, antes de a, o e u, para representar a fricativa linguodental surda [s].
Caçar maciço açúcar
Praça poço mulçumano
O Hífen
Usa-se o hífen (-) para:
- Ligar os elementos de palavras compostas ou derivadas por prefixação:
couve-flor guarda-marinha beija-flor
pré-escolar super-homem ex-diretor
- Unir pronomes átonos a verbos:
ofereceram-me reative-o levá-la-ei
- No fim da linha, separar uma palavra em duas partes, ou seja, translinear uma silaba:
estudan- / te estu- / dante es- / tudante
Emprego do Hífen
Nos compostos
O emprego do hífen é uma convenção. Determinou-se que “só se ligam por HÍFEN os elementos das palavras compostas em que se mantém a noção da composição, isto é, os elementos das palavras compostas que guardam a sua independência fonética, conservando cada um a sua própria acentuação, porém formando o conjunto perfeita unidade de sentido”. Sabendo-se disso devemos empregar o HÍFEN quando:
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