A MANEIRA QUE A MULHER ERA VISTA NO ROMANTISMO BRASILEIRO
Por: Janaína Pereira • 27/9/2019 • Monografia • 3.302 Palavras (14 Páginas) • 524 Visualizações
FACULDADE ASSIS GURGACZ
JANAÍNA PEREIRA DE SANTANA
A MANEIRA QUE A MULHER ERA VISTA[a] NO ROMANTISMO BRASILEIRO
TOLEDO, PR.
2019
JANAÍNA PEREIRA DE SANTANA
A MANEIRA QUE A MULHER ERA VISTA NO ROMANTISMO BRASILEIRO
Projeto de Pesquisa do Curso Letras/Libras, da Faculdade Assis Gurgacz - FAG, exigido como requisito parcial para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I - TCC I.
Orientador: Prof. Dr. Leandro de Araújo Crestani.
TOLEDO, PR
2019
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO
1.1 TEMA 4
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 5
1.3 A PROBLEMATIZAÇÃO DA PESQUISA 5
1.4 JUSTIFICATIVA 5
1.5 OBJETIVOS 6
1.5.2 OBJETIVO GERAL 6
1.5.3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 6
3. METODOLOGIA DA PESQUISA 7
3.1 ABORDAGEM TEÓRICA 7
3.2 TIPO DE PESQUISA 7
3.3 MÉTODO DE INVESTIGAÇÃO 7
3.4 CORPUS 7
3.5 TÉCNICAS E PROCEDIMENTO DE COLETA DE DADOS 7
4. CRONOGRAMAS 7
5. REFERÊNCIAS 8
INTRODUÇÃO
- TEMA
O presente artigo tem como objetivo mostrar a realidade da mulher na época do Romantismo no Brasil, este movimento começou por volta do século XVIII e no início do século XIX e é entendido, teoricamente como uma linguagem mais simples e coloquial. Alguns autores brasileiros românticos procuraram fazer com o que seu desenvolvimento seja um estilo próprio, que pudesse refletir a realidade de modo geral do nosso país. Durante esse período houveram três gerações, observam-se que o sentimentalismo estava cada vez mais de formal. Em cada forma há jeitos particulares, podendo-se se enfatizar que os seus escritores possuíam uma visão de mulher como a que os trovadores possuíam, na Idade Média.
Ou seja, os escritores descreviam[b] a mulher como uma deusa e tratavam exatamente assim, na qual só se tinha perfeição, beleza e pureza. Na prosa urbana, essas características ficam mais aparentes, por isso, destaco, para exemplificar, a obra "A moreninha", de Joaquim Manuel de Macedo, onde a mulher é vista como um ser digno de louvores e adoração, onde se encontra toda a poesia. Em um mundo extremamente patriarcal, é incrível de se ver que Macedo coloca como heroína de seu romance uma mulher. Carolina é linda, morena e divertida. Além de haver uma ponte entre Carolina com algum herói clássico das epopeias, sua motivação é individual e não acarretará mudanças, de jeito algum, à sua sociedade. José de Alencar, além de ter se dedicado para os romances indianistas e romances regionais, foi também um dos nossos melhores romancistas urbanos. Suas obras, além de conter itens próprios do romance urbano romântico – intrigas amorosas, chantagens, amores impossíveis, aventuras –, conseguem analisar com intensidade certos temas delicados daquele contexto social. Em Senhora são explorados os temas de casamento por interesse, da independência feminina e da ascensão social a qualquer preço. Em Lucíola é discutida a prostituição nas altas camadas sociais e, como em Senhora, a oposição entre amor e o dinheiro. O romance Diva, ao lado de Senhora e Lucíola, constitui a série “perfis femininos”.
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