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A TRAGETÓRIA DO CONTO A BELA ADORMECIDA E “A ESTÓRIA DENTRO DA ESTÓRIA” COM O FILME MALÉVOLA (2014): ANALISANDO A CONSTRUÇÃO DE SEUS ARQUÉTIPOS

Por:   •  1/4/2019  •  Artigo  •  5.489 Palavras (22 Páginas)  •  355 Visualizações

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A TRAGETÓRIA DO CONTO A BELA ADORMECIDA E “A ESTÓRIA DENTRO DA ESTÓRIA” COM O FILME MALÉVOLA (2014): ANALISANDO A CONSTRUÇÃO DE SEUS ARQUÉTIPOS.

                                                                                ALINE ARAUJO ROCHA

                                                                                                LUCIENE DOS SANTOS NEVES

                                                                                                SAMILA KARLA C. PINHEIRO

RESUMO: 

Os contos de fadas existem há milhares de anos e são originários de diversas culturas existente no mundo. Um conto jamais é visto somente por aquilo que conta, mas sobretudo pelo que significa. Um conto começa sempre por um desequilíbrio que forma um problema a se resolver, a finalidade da aventura dos personagens. O fim do conto deve sempre restabelecer o equilíbrio entre o princípio feminino e o masculino com o é visto na obra e no filme em questão. Para uma melhor compreensão faz-se necessária a leitura da versão original da Bela Adormecida dos irmão Grimm, quanto ao instrumento para coleta de dados, foi realizado uma análise do filme Malévola, produzido em 2012 e lançado no ano de 2014, esse que é uma releitura da obra A Bela Adormecida. Em seguida, pesquisaremos sobre os arquétipo presentes no conto e no filme, tentando assim, clarear ao máximo a leitura das variantes e o entendimento da narrativa do escritor. Para discutirmos sobre os contos de fadas e fazer nossa análise e comparação iremos utilizar como corpus os estudos de Carl Jung (2008) Von Franz (2010), Betthelheim (1980), além de usar a estrutura . Fez necessário consultar livros, artigos que abordam temas relacionados, da adaptação do conto que compuseram a estrutura dessa pesquisa, pretendemos assim, contribuir para a formação e aprimoramento do leitor e seu desenvolvimento literário.

Palavras-Chaves: contos de fadas, A Bela Adormecida, Malévola, arquétipos

RESUMEN:

Los cuentos de hadas existen desde hace miles de años y son originarios de diversas culturas existentes en el mundo. Un cuento jamás es visto solamente por lo que cuenta, pero sobre todo por lo que significa. Un cuento comienza siempre por un desequilibrio que forma un problema a resolver, la finalidad de la aventura de los personajes. El fin del cuento siempre debe restablecer el equilibrio entre el principio femenino y el masculino con el que se ve en la obra y en la película en cuestión. Para una mejor comprensión se hace necesaria la lectura de la versión original de la Bella Durmiente de los hermanos Grimm, en cuanto al instrumento para la recolección de datos, se realizó un análisis de la película Malévola, producido en 2012 y lanzado en el año 2014, que es una la relectura de la obra La Bella Durmiente. En seguida, investigaremos sobre los arquetipos presentes en el cuento y en la película, intentando así, aclarar al máximo la lectura de las variantes y el entendimiento de la narrativa del escritor. Para discutir sobre los cuentos de hadas y hacer nuestro análisis y comparación vamos a utilizar como corpus los estudios de Carl Jung (2008), Von Franz (2010), Betthelheim (1980), además de usar la estructura. En el caso de que se produzca un cambio en la estructura de la investigación, pretendemos así contribuir a la formación y perfeccionamiento del lector y su desarrollo literario.

Palabras-Claves: Cuentos de hadas, La Bella Durmiente, Malévola, arquetipos

INTRODUÇÃO:

Os contos de fadas são uma das mais bem-sucedidas vertentes no histórico de animações produzidas pela Disney. Com o passar do tempo essas histórias foram sofrendo modificações, ou seja, suavizados em relação aos materiais “originais”, dos irmãos Grimm, os de Charles Perrault e tanto as diferentes versões escritas por inúmeros autores quanto às histórias que se passavam de boca em boca.

O conto A Bela Adormecida, último conto de fadas a ser produzido por Disney, é um conto rico em símbolos, sendo iniciado pelo conto original de Charles Perrault. Desvendaremos nessa narrativa os signos existentes nesta obra. E para melhor análise, buscaremos fazer o levantamento da revisitação do filme “Malévola” e os elementos que surgem, observando as características e alterações.

          No conto da Disney, o início da história é marcado pelo adormecimento da princesa Aurora, uma “protagonista” que se ausenta em boa parte da narrativa, dormindo até que o amor verdadeiro se apresente, a acorde, beijando-a durante seu sonho profundo.  O beijo de amor verdadeiro, será representado pelo jovem que desfaz o mal lançando sobre a princesa.Com o passar dos anos, o conto apresentou várias revisitações, e nesse aspecto, eles apresentam um olhar mais crítico, nesse artigo serão apresentados as modificações e adaptações feitas do conto clássico para a narrativa audiovisual para a contemporaneidade.

Em Malévola (2014), o filme apresenta na narração questões novas, ou diferentes, que irão ser remetidas durante o filme, ao dizer: “Esta é uma velha história de um jeito novo, veremos o quanto dela você conhece.” O filme começa com um casal, semelhante a narrativa tradicional de a Bela Adormecida, mas esse casal é infantil, onde Malévola, pertence ao mundo mágico, e Estevão (stefan), pertence ao mundo dos humanos. Esses dois pequenos seres, que ainda não entraram no mundo dos adultos, simbolizam um destino que ainda não foi construído; eles são os arquétipos a serem construídos. Diante disso, serão vistos na revisitação do filme, as mudanças de paradigmas que fazem parte da evolução humana.

Essas narrativas, tanto dos contos e as adaptações para o cinema trazem o mundo dos arquétipos para o dia a dia, trazendo sentido as aspectos sociais, mostram as relações de conflito e vivencias, os momentos felizes, de perdas. Além do que, serão vistos aqui as figuras dos arquétipos de Carl Jung, onde teremos uma representação da anima, esta seria responsável por fazer a ligação entre o consciente e o inconsciente, contendo todas as experiências do homem com a mulher através de toda a história da humanidade, bem representados pelos personagens principais do filme.

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