A Teoria Neoclássica e a Teoria Organizacional
Por: Final Rhandrey • 13/6/2024 • Seminário • 824 Palavras (4 Páginas) • 78 Visualizações
*Resumo do Texto:*
Este texto aborda três teorias fundamentais no campo da administração: a Teoria Neoclássica, a Teoria Organizacional e a Teoria da Contingência. Cada uma dessas teorias oferece uma perspectiva única sobre como as organizações funcionam e como os gerentes podem efetivamente liderá-las. Exploraremos cada uma dessas teorias em detalhes, discutindo suas principais ideias, os autores associados e sua relevância na prática gerencial contemporânea. Além disso, será discutido o método utilizado para realizar este trabalho e as conclusões alcançadas.
*Teoria Neoclássica:*
A Teoria Neoclássica da administração surge como uma resposta à Teoria Clássica de Fayol e Taylor. Ela enfatiza a aplicação prática dos princípios da administração, com ênfase na eficiência organizacional. Um dos principais expoentes dessa teoria é Peter Drucker, que defendeu a descentralização do poder e a necessidade de os gerentes serem responsáveis pela administração de suas áreas de especialização. Drucker também destacou a importância da definição clara de objetivos organizacionais e da avaliação do desempenho para alcançar esses objetivos.
Outro proeminente autor neoclássico é Henri Fayol, cujas ideias sobre as funções do gerenciamento - planejamento, organização, comando, coordenação e controle - continuam a influenciar a prática administrativa até hoje. Fayol também introduziu o conceito de autoridade única e divisão do trabalho, que são considerados fundamentais na gestão eficaz das organizações.
Mary Parker Follett é uma figura-chave na Teoria Neoclássica por sua ênfase na importância das relações humanas e na integração entre autoridade e responsabilidade. Ela argumentou que o conflito pode ser construtivo e que a cooperação é essencial para o sucesso organizacional. Suas ideias sobre gestão participativa e democrática inspiraram muitas práticas modernas de gestão.
*Teoria Organizacional:*
A Teoria Organizacional é um campo multidisciplinar que estuda as organizações e o comportamento humano dentro delas. Um dos principais contribuintes para essa teoria é Karl Weick, que introduziu o conceito de "sensemaking" (dar sentido), argumentando que as organizações são sistemas interpretativos nos quais as pessoas constroem significados compartilhados. Ele destacou a importância da narrativa e da interpretação na compreensão da realidade organizacional.
Outro autor significativo na Teoria Organizacional é Gareth Morgan, cujo livro "Imagens da Organização" apresenta metáforas poderosas para entender as organizações, como máquinas, organismos, culturas e fluxos de informação. Morgan argumenta que diferentes metáforas oferecem diferentes perspectivas sobre a natureza das organizações e podem influenciar a maneira como os gerentes as veem e as gerenciam.
Além disso, Jeffrey Pfeffer e Gerald Salancik contribuíram com a Teoria da Dependência de Recursos, que enfatiza a importância dos recursos externos para o sucesso organizacional. Eles argumentam que as organizações dependem de recursos escassos e buscam ativamente garantir seu acesso a esses recursos para sobreviver e prosperar.
*Teoria da Contingência:*
A Teoria da Contingência postula que não há uma única maneira correta de organizar ou gerenciar uma empresa, pois a eficácia das práticas administrativas depende do contexto específico em que são aplicadas. Um dos principais expoentes dessa teoria é Joan Woodward, cuja pesquisa identificou três diferentes formas de estrutura organizacional (unidade de produção, produção em massa e organização em processos) e mostrou como a eficácia de cada uma depende do ambiente tecnológico e ambiental.
Paul Lawrence e Jay Lorsch também contribuíram para a Teoria da Contingência com sua pesquisa sobre diferentes estilos de liderança e a relação entre esses estilos e o ambiente organizacional. Eles argumentaram que os líderes eficazes adaptam seu estilo de liderança às demandas contingentes do ambiente externo e interno da organização.
Além disso, Fred Fiedler desenvolveu a Teoria da Contingência de Liderança, que sugere que a eficácia do líder depende da combinação entre o estilo de liderança e a situação de trabalho. Ele identificou dois estilos de liderança - orientado para a tarefa e orientado para o relacionamento - e argumentou que cada estilo é mais eficaz em diferentes situações contingentes.
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