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ANALISE SEMIÓTICA - OS SEGREDOS DE COLIN BRIDGERTON

Por:   •  9/6/2016  •  Artigo  •  4.505 Palavras (19 Páginas)  •  461 Visualizações

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   Myrella Vaenia da Luz Fernandes

SEMEOTICA DA ANÁLISE LITERÁRIA: OS SEGREDOS DE COLIN BRIDGERTON

Londrina

2014

Myrella Vaenia da Luz Fernandes

ANÁLISE LITERÁRIA: OS SEGREDOS DE COLIN BRIDGERTON

Trabalho de apresentação do semestre à                    matéria de semiótica apresentado ao Departamento de Ciência da Informação no curso de Arquivologia da Universidade Estadual de Londrina.

Orientador (a): Profº Dirce Lopes

Londrina

2014

Para professora Talita, por seu tempo, paciência, disponibilidade e prontidão por, com um sorriso no rosto e boa vontade imensurável, ter me orientado em cada passo desse trabalho.

. Que Deus abençoe sua vida de todas as formas possíveis, que pra Ele são infinitas, e que ainda possamos ter muitos momentos de orientação e fofocas juntas. Obrigada!

.


      “Infeliz daquele que, nos primeiros instantes de uma ligação amorosa, não acredita que ela vai ser eterna  ”.

(Benjamin Constant)

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

2.        UM POUCO DA HISTORIA        

3.        ANÁLISE SEMÂNTICA DISCURSIVA  E SINTÁTICA NARRATIVA DA OBRA        

3.1.        Performance do Sujeito, Competência  Modal e Ação à Manipulação        

3.2.        Da Modalização do Saber a Modalização do Ser        

3.3.        Da modalização do ser às paixões        

4.        CONCLUSÃO        

REFERÊNCIAS        

  1. INTRODUÇÃO

        Sempre que assistimos um filme somos capazes de ver exatamente o que os autores, produtores, diretores e atores querem nos passar em contextos de imagem. São visíveis suas ações e reações retratadas nos cenários que acreditamos ser o que querem retratar, e o que querem que entendamos. Entretanto, quando falamos de livros, será que somos capazes de entender e retratar, exatamente, o que o autor quer nos passar e, se conseguimos quais reações essa leitura causa no leitor e no seu imaginário?

        É certo que a leitura não é somente oral mas, também, mental e imagética. Interpretar leva o leitor a participar do contexto da obra, torna-o onisciente, capaz de estar em vários lugares, mundos e dimensões diferentes, épocas e contextos aquém de nossa capacidade. “Ver é diferente de olhar, assim como ler é diferente de interpretar”, quando somos capazes de interpretar uma obra, somos automaticamente capazes de olhar pra ela de forma diferente e detalhada, capazes de inserimo-nos  nela como se tratasse um  só ser e não apenas um indivíduo e um objeto inanimado ao qual damos uma vida imaginária em nossas cabeças.

        Este trabalho pretende analisar uma das obras da série Os Bridgertons. A octologia narra a história de oito irmãos cada qual no seu livro. Filhos de Violet e Edmund, são eles nascidos e nomeados em ordem alfabética: Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth.

        A ordem de lançamento dos livros não corresponde, em dois casos, a ordem alfabética.

  1. O duque e Eu – Daphne
  2. O visconde que me amava- Anthony
  3. Um perfeito cavalheiro – Benedict
  4. Os segredos de Colin Bridgerton
  5. Para Sir Phillip com amor – Eloise
  6. O conde enfeitiçado – Francesca
  7. Um beijo inesquecível – Hyacinth
  8. A caminho do altar – Gregory

        Nós intencionamos retratar a respeito da obra de volume quatro “Os segredos de Colin Bridgerton” e tratar acerca das ilustrações provocadas na mente do leitor por meio de sua interação com a história. Traçaremos o percurso narrativo, contextualizando a época de ocorrência, promovendo relações discursivas.


  1. UM POUCO DA HISTORIA

        Para contextualizarmos a obra, a resumiremos, assim, a análise discursiva será melhor compreendida.

        A história começa no dia 6 abril de 1812 com a autora contando o dia em que a mocinha se apaixonou pelo mocinho.

        Penelope Featherington frequenta a casa dos Bridgertons há muitos anos e alimenta uma paixão secreta por Colin, irmão de sua melhor amiga e um dos solteiros mais encantadores e arredios de Londres.

        Penelope tem 28 anos e já é uma declarada “solteirona” na sociedade Londrina. Quando mais nova, a Penelope era mais gorda do que as moças de sua idade deveriam ser, e a mãe a obrigava a se vestir a seu gosto, fadando a menina a roupas que pouco combinavam com a sua robustez e tom de pele, o que levava a garota ser mal vista e consequentemente pouco desejada pelos rapazes, não recebendo assim, olhares de prováveis  pretendente. Com o passar dos anos, mesmo emagrecendo e virando mulher,  Penelope continua na mesma situação, sem pretendentes e escondendo a amor que sente por Colin Bridgerton.

        Colin, ao contrário, foge das mães e moças que querem enreda-lo nas graças do casamento, incluindo  a sua própria. Colin tem o espírito aventureiro e passa anos viajando pelo mundo, voltando para Londres por breves momentos antes  de embarcar em novas aventuras.

        Desde o primeiro livro da série existe uma mulher que ninguém conhece a verdadeira identidade, Lady Whistledown, basicamente uma mulher que não tem papas na língua e escreve uma coluna de fofocas distribuída semanalmente, que tem por foco a elite Londrina em geral, criticas e elogios, comentários e informações, dando uma opinião própria sobre determinados acontecimentos. Penelope e Colin não passam despercebidos, ela; por seus muitos defeitos, ele; por suas muitas qualidades.

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