ATPS - Língua Inglesa
Artigos Científicos: ATPS - Língua Inglesa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MagnusUnited • 29/5/2014 • 1.883 Palavras (8 Páginas) • 364 Visualizações
GUIA DE USOS E COSTUMES DE ALGUNS PAÍSES FALANTES DE LÍNGUA INGLESA
Neste guia abordaremos algumas questões importantes presentes nas sociedades e que nos permitem mais bem compreender outras culturas. Trataremos de alguns usos e costumes em países falantes de língua inglesa. Isso nos permite compreender sua cultura e sua língua com mais profundidade.
FORMAS DE CUMPRIMENTO
Cada cultura no mundo possui sua própria forma de cumprimento. Agir fora desse padrão, seria uma forma de desrespeito em alguns países, ou de risos em outros. Por isto, é importante conhecer as diversas formas de cumprimentar uma pessoa em cada sociedade.
Consideremos primeiro o “namaste”, cumprimento usado na Índia e no Nepal, por Hindus. Para eles é uma forma levemente formal e expressa um grande sentimento de respeito. Ao se despedirem, expressam-se apenas com o gesto, sem a palavra verbal. Significa, “curvo-me perante ti”. O gesto é feito com as mãos em forma de reza, próximo ao peito.
No EUA e aqui no Brasil, é comum as mulheres se cumprimentarem com um beijo no rosto. Já os homens preferem dar um aperto de mão quando vão cumprimentar alguém, seguido por um olhar direto nos olhos. Assim como em reuniões, oferecendo parabéns, expressando gratidão ou completando um acordo. Em esportes é um sinal de boa sorte. Textos antigos e ruínas arqueológicas mostram que o aperto de mão era pratico na Grécia antiga. Em uma escultura em mármore de 375-350 a.C, a Estela Funerária de Thrasea e Euandria, é possível observar dois soldados apertando as mãos. Os chineses preferem um aperto de mão mais fraco, e seguram as mãos por longos períodos. Na Suíça, pode-se esperar para apertar as mãos das mulheres primeiro.
Salaam Aleikum é cumprimento utilizado pelos árabes, principalmente os com fé islâmica. Significa “que a paz esteja sobre vós”. Em resposta, é dito Alaikum As-Salaam que possui quase o mesmo significado da primeira saudação, mudando apenas a ordem das palavras, “e sobre vós a paz”. Esse cumprimento é acompanhado por um aperto de mãos.
Na Malásia, o cumprimento “salam” é parecido com um aperto de mão com ambas as mãos, mas sem o aperto. O homem oferece ambas as mãos, toca levemente as mãos estendidas do outro, e em seguida traz as mãos ao peito e diz “Saúdo-vos de coração”. A outra pessoa deve retribuir dizendo “salam”. Abraçar e beijar como cumprimento não é comumente prático, porém está se tornando comum entre os ocidentais e jovens.
Na Polinésia é comum abraçar e esfregar as costas um do outro, cumprimento apenas para homens. Na nova Zelândia é comum esfregar os narizes, entre muitas pessoas. Algumas tribos no Leste Africano fingem que cospem nos pés dos outros. Tribos Tibetanas mostram a língua para outra pessoa. Já no Japão, nada de aperto de mãos e beijinhos, eles se cumprimentam inclinando o corpo para frente; veemente utilizado para se apresentar, para pedir desculpas ou agradecer. De forma mais corriqueira um ligeiro aceno de mão para eles é suficiente.
Na Rússia, apertam-se as mãos bem firme, seguido com um “abraço de urso” e dois ou três beijos nas bochechas. É comum ver este cumprimento em filmes russos. Na Tailândia para cumprimentar alguém é feito o gesto “wai”, com as mãos em forma de oração. Quanto mais elevadas as mãos, em relação ao rosto, e quanto mais baixa a cabeça, mais respeito é mostrado por quem faz o gesto. Também é uma forma de demonstrar lamento, agradecimento ou pedido de perdão. Na Turquia, fecham-se as duas mãos em um aperto de mão e um abraço, dizendo “merhaba”, que significa “saudações”. Geralmente usado por velhos amigos. Na Bélgica, dá-se três beijos na bochecha.
GOSTOS E PREFERÊNCIAS
Os norte americanos possuem várias preferências particulares e curiosidades quanto aos seus gostos. Vejamos algumas.
– Carro esportivo favorito: Ford Explorer.
– A maioria dos casais considera o sexo vital para o sucesso de um casamento, mas fazem sexo geralmente uma vez por semana, em média por 39 minutos.
– As 10 coisas recentemente classificadas pelos americanos como importante são: jeans, internet, atletas femininas, café gourmet, crianças, medicina alternativa, comidas excêntricas, anjos e voluntariado.
– O crescimento da venda de vinho tinto subiu 151%, de 1991 a 1997 nos EUA.
– O crescimento do uso da internet subiu 167%, desde 1995 nos EUA.
– A maioria dos norte americanos duvidam que serão capazes de pagar os cuidados de saúde nos próximos 10 anos.
– 7 de cada 10 norte americanos querem leis mais rigorosas de controle de armas de fogo. E se opõem ao banimento de compra de armas de fogo.
– O número de norte-americanos que tentou misturar o café com o leite, ou outra forma de cappuccino cresceu 34% de 1997 a 1998.
– 76% dos norte-americanos se apõem a uma emenda constitucional para a legalização do aborto.
– 3 de 4 famílias ainda comem juntas regularmente, mas a hora da feição é rápida, cerca de 30 minutos ou menos.
– 80% dos norte-americanos apoiaram o plano do presidente Clinton para reduzir o tamanho da classe média em escolas públicas.
– Mais de 90% dos norte americanos se sente seguros em seus bairros.
ESTRUTURA FAMILIAR
A família é uma estrutura social encontrada em todas as sociedades que une pessoas em grupos cooperativos, para cuidar uns dos outros, incluindo as crianças. Há muitas variações na estrutura do que se entende por família ao redor do mundo, e isso também vale para os países de falantes da língua inglesa.
A estrutura familiar mais tradicional é composta por pai e mãe, ou um deles, e seus filhos. Partindo disso temos o que se chama de família estendida, que é composta por aqueles ligados por laços de consanguinidade.
Considerada a espinha dorsal da sociedade, as variações de estrutura familiar, obviamente, influenciam toda a sociedade. Alguns criticam esse modo de viver e se organizar, de acordo com seus pontos de vista. As feministas, por exemplo, dirão que é uma maneira de perpetuar a repressão contra as mulheres, e os comunistas afirmam que é um modo capitalista de se organizar em sociedade e, portanto, exploratório.
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