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A SURDEZ E A CULTURA SURDA OBSERVADAS EM SEUS VARIOS ASPECTOS

A partir da reflexão acerca da surdez em seu aspecto médico, cultural e social, fica claro que ensinar crianças com necessidades especiais é um desafio.

Nos últimos dez anos, período em que a inclusão se tornou realidade, o que se viu foi à escola atendendo esse novo aluno ao mesmo tempo em que aprendia a fazer isso. Hoje ainda são comuns casos de professores que recebem um ou mais alunos com deficiência e se sentem sozinhos e sem apoio, recursos ou formação para executar um bom trabalho.

A tendência é de mudança, embora lenta e ainda desigual, em muitos lugares a inclusão já é um trabalho de equipe e isso faz toda a diferença.

Os conteúdos trabalhados em classe são os mesmos, o que muda, são as estratégias e os recursos.

A comunicação pode ser por meio da expressão facial, com um sorriso escolhe as cores da atividade de pintura. Nas atividades de escrita se indica quais as letras móveis que pode usar para formar palavras que reconhece.

Somente com o envolvimento de todos (inclusive familiares) no processo de ensino/aprendizagem é que seria possível fazer um trabalho de inclusão de verdade.

A diminuição do número de alunos na sala e o apoio de um educador auxiliar são fundamentais para o sucesso quando se trata de inclusão.

Em se tratando de alfabetização de alunos surdos, alguns recursos podem auxiliar, como materiais pedagógicos e os jogos. A orientação para desenvolver o condicionamento das mãos é fundamental na aprendizagem de libras.

É muito importante ter salas de recursos multifuncionais, material de apoio e formação continuada para os professores.

Para melhorar a capacidade de dialogo o professor deve falar de frente para o aluno portador da surdez, isso facilita a leitura labial.

Conhecer a criança é o primeiro passo, após isso se deve envolver os demais gestores, professores, funcionários e os colegas de classe em ações que ajudem a se organizar com a ajuda de todos se torna mais fácil a inclusão e existem inúmeros materiais que podem auxiliar o aluno a realizar as atividades propostas em sala.

É importante explicar que a adaptação do currículo não é definida pela deficiência, mas pelo repertório e pelos conhecimentos dos alunos, é possível trabalhar e resolver, mas as soluções sempre envolvem o trabalho em equipe.

O aluno com deficiência pode ser alfabetizado sim, basta os professores terem o amparo dos recursos necessários e usar os métodos adequados para atingir o resultado esperado.

ATIVIDADES QUE CONTEMPLAM O APRENDIZADO PARA O ALUNO DEFICIENTE AUDITIVO.

Atividade I:

Tema: Aprendendo o Abecedário.