As Práticas Pedagógicas
Por: Luiz Gabriel da Fonseca Lima • 1/12/2021 • Trabalho acadêmico • 475 Palavras (2 Páginas) • 92 Visualizações
As práticas exitosas não presenciais no processo de ensino/aprendizagem dependerão.
Na EaD o estudante geralmente é adulto, matricula-se em curso superior, e, tem equipamentos adequados para acompanhar a aula. Tal perfil discente não se aproxima do aluno da educação básica brasileira, que teve que migrar para educação remota de repente. Inferimos que esse estudante virtual não traz consigo a automotivação e autodisciplina, visto que o entretenimento, liberdade e a flexibilidade do ambiente on-line por si só não lhe despertar o senso de responsabilidade. Estudar por horas na frente de um celular ou computador exige raízes culturais criadas durante muito tempo no próprio sistema de ensino.
O ensino remoto foi a alternativa emergencial encontrada para assegurar o acesso à educação enquanto o ensino presencial não for possível. Ainda que temporário, porquanto concebemos que este contexto pandêmico será superado em breve, ele apresenta novas possibilidades e desafios.
uma nova organização do tempo, a necessidade de um maior envolvimento da família, a necessidade de uma maior autonomia nos estudos e, sobretudo o surgimento de novas necessidades individuais, com maior destaque para as de caráter social, que emergem deste contexto.
Fica evidente que o Ensino Remoto é sim uma boa alternativa em tempos de distanciamento social e de suspensão das aulas presenciais, mas que a sua plena efetividade depende também do sucesso de outros fatores externos como o das políticas públicas educacionais que garantam uma educação universal e igualitária todos os envolvidos neste processo.
A pandemia da COVID-19 gerou a necessidade de se adotar um processo educacional que levasse em conta a nova realidade. Assim, o ensino remoto de forma emergencial se tornou a alternativa para a continuidade das atividades letivas nos diferentes níveis de escolarização, através da utilização de ferramentas de tecnologia da informação.
O processo de ensino/aprendizagem precisa ser repensado de forma a se adaptar à educação no modelo remoto. Nesse sentido, as instituições de ensino precisam aplicar estratégias que aproximem o objeto de conhecimento ao dia a dia do aluno e estimule inovação no modo de interação, transpondo as práticas pedagógicas praticadas presencialmente para o uso de práticas metodológicas adaptadas para atender a nova realidade. Ademais, cabe às escolas integrar uma cultura de aprendizado remoto aos alunos, adotando metodologias ativas para auxiliar nesta adaptação, estimulando o discente a se tornar agente ativo na formação do saber.
Ainda, cabe às instâncias governamentais a formulação de políticas públicas eficazes para a coordenação e orientação dos sistemas de ensino e de redistribuição de recursos, de modo a compensar as desigualdades sociais e elevar o acesso dos alunos aos recursos tecnológicos. Nesse sentido, as famílias de nível socioeconômico mais baixo, que já necessitavam de maior apoio da política educacional em situações normais, devem receber assistência ainda mais focada neste contexto de crise. Ademais, em nível adicional, medidas como o envio de materiais impressos e de livros e orientações às famílias para estímulo dos discentes devem ser adotadas.
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