Critica Alcir Pecora
Por: Lucas Vinícius • 31/8/2016 • Artigo • 400 Palavras (2 Páginas) • 168 Visualizações
Colégio: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia – IFBA
Aluno: Lucas Vinicius Silva Costa Curso: Eletromecânico 4º ano / Integrado
Professor: Antônio Neto
CRÍTICA AO TEXTO DE LEANDRO NARLOCH, COLUNISTA DA REVISTA VEJA
Em seu texto " “A cultura do estupro”, é capaz de explicar o estupro coletivo no Rio de Janeiro? ", Leandro Narloch, colunista da revista Veja, utiliza argumentos convincentes para problematizar esta ideia que vem se tornando lugar comum em nosso país.
Utilizando como exemplo o recente caso de estupro coletivo que ocorreu no Morro do Barão, Rio de Janeiro, Leandro enquadra a " cultura do estupro" como argumento falho, que não naturaliza nem mesmo justifica a violência, pois segundo ele, a própria comoção nacional que este caso gerou é por si só um fato que invalida a tese da cultura do estupro.
Para o esclarecimento dessa tragédia o autor procura uma explicação bem menos carregada de ideologias - O comportamento de grupo, ou seja, as pessoas em grupo são capazes de praticar atrocidades que sozinhas dificilmente cometeriam. Para embasar esse argumento, o colunista cita um estudo realizado por dois criminologistas, revelando que em casos como esse, a presença de outros indivíduos pode provocar uma escalada da violência por meio de processos, como a difusão da responsabilidade. Este estudo é plausível, pois se encaixa perfeitamente ao caso do estupro coletivo no Rio, por que muitos dos indivíduos agressores estavam ali apenas para aderir o comportamento do grupo.
No entanto, em meio a tantas hipóteses e opiniões diversas sobre o caso, o que se percebe hoje em nosso país, segundo Leandro Narloch, é que as pessoas usam suas bandeiras políticas para explicar uma tragédia, um problema social ou um evento histórico. Diante de um ataque terrorista, do rompimento de uma barreira, de um crime hediondo cometido por adolescentes, da queda de um avião ou do Império Romano, o indivíduo explicará o fato culpando aquilo que ele não gosta e recomendará como solução o que ele gosta. Sendo assim, surgem equívocos como por exemplo, a "Cultura do Estupro" que nunca houve em nosso país.
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