Etapa 1 De Fundamentos Filosóficos Da Educação

ETAPA 01: ASPECTOS QUE ABRANGEM A FILOSOFIA COMO CIÊNCIA

O ensino da filosofia passa por uma fase de difícil inclusão, principalmente da sua própria natureza uma vez que, seu papel é o lugar crítico da razão. Porém, o ensino da filosofia consiste em reproduzir apenas teorias e mais teorias, privando o aluno de sua real essência. Compete ao professor procurar meios estruturantes para que a educação da filosofia possa ter direito à sua verdadeira natureza. É indispensável que encontrem “o amor pelo saber” e transmitam aos seus alunos tal desejo, que somente a filosofia pode nos proporcionar. Abrindo assim, caminhos e novos horizontes, tornando-nos seres pensantes e críticos.

A filosofia não é uma invenção fantasiosa, porque mesmo para mostrar, é preciso argumentar filosoficamente. A natureza da filosofia é levada pela dificuldade, há problema no modo de como esta disciplina é lecionada, necessitamos de estratégias para fazer com que os estudantes entendam a importância da filosofia para nossas vidas. O aluno tem de compreender os problemas, as teorias e os argumentos da filosofia, através de estímulos proporcionados pelo professor para que possam pensar por si mesmos nos problemas teóricos argumentados sobre eles. Isso induz o estudante a filosofar, evitando-se assim um dos problemas do ensino, ocupando, portanto, o senso crítico. Se não dermos aos estudantes os instrumentos corretos do filosofar, não poderemos esperar outra coisa se não meras opiniões de senso comum quando lhes fazemos uma pergunta. É importante ressaltar que o caráter aberto da filosofia em nada diminui o seu valor cognitivo ou social, a sua seriedade acadêmica ou escolar, ou a sua importância existencial. Em qualquer caso, as escolas devem estar preparadas para ensinar aos estudantes os resultados consensuais e substanciais das diferentes disciplinas. Acreditamos ser cada vez mais necessária a explicitação clara dos objetivos da educação e a reflexão permanente acerca das instituições e processos próprios do ensino. É preciso que os educadores vejam a filosofia com olhos diferentes e que estimulem seus alunos e os ajudem a pensar por si mesmo e torná-los pessoas críticas e construtivas.

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