FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA
Ensaios: FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: djsilvieri • 12/3/2015 • 2.107 Palavras (9 Páginas) • 484 Visualizações
FINOM – FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS
DANILO JOSÉ SILVIÉRI
FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA
ALBERTINA – MG
2013
FINOM – FACULDADE DO NOROESTE DE MINAS
DANILO JOSÉ SILVIÉRI
FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA
Artigo Científico Apresentado à Faculdade do Noroeste de Minas – FINOM, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Ensino de Língua Espanhola.
ALBERTINA – MG
2013
FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA
Danilo José Silviéri¹
Resumo: Neste artigo científico serão abordadas as ferramentas e também os métodos que podem auxiliar o professor no desenvolvimento e ensino da Língua Espanhola. Dessa forma, é importante ressaltar, que não existem limites temporais exatos que substituam uma metodologia por outra, e um recurso por outro, cada qual surge em uma determinada época, e está sempre sendo utilizado de acordo com a necessidade dos docentes, com os conteúdos que estes querem ensinar a realidade dos alunos, bem como, a realidade das escolas. Devemos também levar em consideração a criatividade e a interação aluno-professor no processo de aprendizagem, este processo só é capaz, devido o grande empenho e dedicação de ambas as partes no processo de construção pedagógica.
Palavras chave: Ferramentas, Métodos,
Introdução
É de grande valor a aprendizagem de ao menos uma língua estrangeira diante da evolução dos sistemas de informação, pois o conhecimento de uma segunda língua significa não só a ampliação de horizontes, como também a compreensão pela valorização de uma nova forma de linguagem oral e escrita e de uma nova cultura. Logo é imprescindível que um aluno aprenda uma língua diferente da materna, durante sua vivência escolar.
Na Lei de Diretrizes e Bases de 1996, percebe-se que se busca dar ao ensino de línguas estrangeiras um lugar paralelo às outras disciplinas. O ensino de uma língua estrangeira passa a ser obrigatório a partir da quinta série do ensino fundamental, e no que se refere ao ensino médio, será incluída uma língua estrangeira moderna, como disciplina obrigatória, e outra de maneira optativa.
Esta opção de uma segunda língua estrangeira no ensino médio está permitindo a Língua Espanhola ser incorporada ao ensino das escolas brasileiras.
Este trabalho refere-se especificadamente à Língua Espanhola, ao educador e as metodologias que ele considera adequada para um bom desenvolvimento de suas aulas.
Assim, buscou-se neste artigo, apresentar uma descrição cronológica das metodologias, que surgiram ao longo tempo, e que são utilizadas para o ensino do espanhol, assim como, os recursos, que servem para envolver os alunos nas aulas de língua estrangeira, e ao mesmo tempo atender a diferentes objetivos didáticos.
MÉTODOS PARA O ENSINO DE LÍNGUA ESPANHOLA
Metodologia é a ciência do método, ou ainda, o conjunto de métodos utilizados em uma investigação científica. A metodologia concreta os procedimentos que garantem a utilização e o domínio de uma língua, sendo esta, diferente da língua materna.
A seguir serão esplanadas algumas metodologias, que podem ser utilizadas pelos professores de Língua Espanhola.
Método Tradicional de Gramática e Tradução
No século XIX se difundiu em grande parte do mundo a utilização do método tradicional, historicamente, a primeira e mais antiga metodologia, utilizada para ensinar línguas clássicas como o latim, considerado atualmente uma língua morta, que acaba servindo de modelo para o ensino de línguas vivas no início do século XX.
Baseia-se no ensino da língua estrangeira através de explanações desenvolvidas na língua materna do aluno. Fundamenta-se na ideia de que o aspecto principal da língua é sua escrita, e de que esta é determinada por regras gramaticais, tendo como maior objetivo explicar tal estruturação, com fim de que o aluno aprenda a ler, escrever e apreciar uma nova cultura, assim cita (GARGALLO, 1999, p.59): “La lengua queda reducida al conocimiento de las reglas que la gobiernan y su uso a la capacidad para descodificar textos escritos y producir discursos que respeten las reglas de organización de la estructura oracional”.
Para trabalhar com esse método são necessários a utilização de um livro didático, uma gramática e um dicionário. As atividades propostas abordavam exercícios de aplicação das regras de gramática, ditados, tradução e versão.
O professor é quem ensina, e não leva em consideração os interesses de seus alunos, o aluno por sua vez é quem aprende, segundo (ABADÍA, 2000, p.49) “El alumno debe cumplir con los programas, objetivos y contenidos determinados y propuestos para “digerirlos” durante el curso de español”; é um mero receptor que deve internalizar o ensinado, não devendo utilizar nem seu pensamento crítico tampouco sua reflexão. Pouca iniciativa se atribui ao aprendiz, e a interação entre professor/aluno é vertical; praticamente inexiste.
O controle da aprendizagem é rigoroso e o erro é considerado incabível neste processo.
Método de Base Estrutural
Foi desenvolvido entre 1930 e 1960 na Inglaterra e sugere uma grande mudança no modo de compreensão e desenvolvimento do processo de aprendizagem até então proposto. Este método se divide em várias correntes metodológicas com elementos comuns, sendo o método situacional o mais utilizado no ensino da Língua Espanhola.
Tem como objetivo a competência gramatical e o desenvolvimento
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