Fatores De Dialetação Do Latim Vulgar
Artigo: Fatores De Dialetação Do Latim Vulgar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Milenah • 20/3/2015 • 970 Palavras (4 Páginas) • 2.006 Visualizações
Fatores de dialetação do latim vulgar
Milena Eulálio
Tatiele Sampaio
Rodolfo Ilari começa este capitulo dizendo que durante o período imperial os romanistas afirmavam o latim apresentava uma uniformidade que foi mudada no período românico tornando diversificado de acordo com a região. E foi devido a esta mudança que a România apresentou uma diversidade de dialetos, e alguns destes eram utilizados para demonstrar prestigio político econômico ou cultural de região onde eram falados.
O autor trás uma das possíveis explicações para a dialetação do latim vulgar seria a variação no tempo e espaço inerentes a língua, e isso acontece pela necessidade dos falantes tornar a sua fala mais exata ou expressiva, construindo assim novas sintáticas com as palavras conhecidas, que pode sofrer com maior ou menor intensidade dos fatores ‘’externos’’ que seria o contato com línguas diferentes.
Ainda no capítulo trabalhado, Ilari mencionou a mudança fônicas determinadas por pressões paradigmáticas. Segundo ele a expressão ‘’pressões paradigmáticas’’ é uma conceito criado pelo estruturalista e linguista francês André Martinet. Este conceito está relacionado há um sistema fonológico, isto é cada fonema serviria para distinguir um número de palavra e cada traço dessa palavra distinguiria o alto dos fonemas.
Podemos citar como exemplo depressões paradigmáticas, o português falado em São Paulo, a vogal /a/ é falado mais vezes do que vogal/ũ/ e a consoante /ñ/ ocorre oitocentas vezes mais baixa que a consoante /s. O sistema fonológico sempre apresenta naturalmente várias alternativas de reestruturação em consequência do equilíbrio desta língua.O latim clássico apresentava alguns desequilíbrios, como por exemplo: a ausência sonora para,/f/, a presença única para fonema /h/, etc. Assim como o latim clássico, o latim vulgar também apresentava desequilíbrio, pois faltava o correspondente sonoro para /s/.
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Outra questão abordada foi à mudança fônica devida ao entorno que foram estudadas pelos neogramáticos sob o nome de fonética histórica. Esses estudos explica-se o ambiente que figuram os sons no corpo da palavra. A principal mudança fônica ao entorno é a assimilação, de um som a outro, ou melhor, a antecipação da posição articulada do som(‘’assimilação progressiva’’, ex. lat. adversus> port. avesso) e ‘’assimilação regressiva’’, ex. lat. vipera> port. víbora. Varias mudanças fônicas foram adotadas em regiões mais ou menos amplas da România que contribuíram para dialetação do latim vulgar.
O entrono tem a tendência de simplificar a pronuncia de assimilação que resultou em diferentes soluções, porém a assimilação não aconteceu com a mesma rapidez e intensidade nas regiões. Na formação das línguas românicas as mudanças por meio do entorno frequentemente teve repercussões do caráter fonológico.
Segundo Rodolfo, outro fator externo na formação da língua são os substratos que se trata da absorção das línguas encontradas pelo latim das regiões conquistadas configurando o bilinguismo. Com o bilinguismo o latim sofreu influencias das línguas pré-romanas, e essas influências aconteceram de três maneiras:primeiro, o latim recebeu elementos das línguas vencidas, segunda naturalmente e terceiro a importância dada dos substratos é, sobretudo outra.
Sofrendo a influencia do substrato a Itália peninsular, os itálicos falavam as línguas indo-européias da mesma nomenclatura do latim que foi dividida em três grupos: o osco, o sálico e o umbro. Essas línguas tinham de semelhança o latim. Na dialetação do latim vulgar a principal influencia dos substratos itálicos é assimilação intervocálicos (mb>mm e nd>nn) que ocorreu no osco (como exemplo dos dialetos dessa região temos: piombo e fronda são piommo e fronna).
Conforme o que foi mencionado, os povos do Mediterrâneo ocidental não
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