Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos da Educação de Surdos
Por: Diogomatos25 • 15/6/2023 • Trabalho acadêmico • 386 Palavras (2 Páginas) • 91 Visualizações
Nome da Componente Curricular 009/2022 MIA - EADC002 - Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos da Educação de Surdos /CH 90 - LLL
Nome do/da Docente Tiarles Mirlei Piaia
Nome do/da Discente Diogo Porfírio de Matos
Número do Registro Acadêmico (RA) 224568
Nome do Polo Polo Cerro Azul -PR
Nome da Cidade em que reside Cerro Azul -PR
Nome da Atividade Avaliativa Atividade Avaliativa 1 - Análise de artigo
RESPOSTAS DA ATIVIDADE
A comunidade surda sofreu inúmeros preconceitos e desafios. A deficiência auditiva ainda é um desafio para a educação e medicina. O texto nos traz relatos de como foi tamanha a luta das pessoas portadoras de surdez tiveram no passado e ainda perdura até os dias atuais. Eram considerados seres sem luz, sem alma, discriminados religiosamente, isolados da sociedade, pela família e até rotulados como seres possuídos por espíritos.
O oralismo, primeira abordagem, teve fracasso, pois acreditava-se que se integrasse o surdo a comunidade ouvinte, apenas com a leitura labial, a partir da língua do seu país e/ou comunidade, iria atingir os resultados esperados, ignorando a língua de sinais.
Já em 1969, foi difundido a comunicação total, onde a preocupação educacional estava latente, reconheciam as diferenças linguísticas e culturais, dificuldades e a suma importância em integra-los a comunidade e sociedade como um todo. Era defendido então, de forma natural a pessoa com surdez, o uso de qualquer recurso possível para estabelecer comunicação. Mas ainda assim, não valorizaram a língua de sinais e mais uma vez a comunidade surda ficava isolada e o modelo equiparava-se ao oralismo. Ambas abordagens traçam o caminho de equiparar e adaptar as pessoas com surdez a realidade dos ouvintes e não o contrário.
Foi na década de 80 que a abordagem Bilíngue, a língua de sinais e a língua portuguesa como segunda língua, foi vista como melhor adaptação aos surdos. Cabe ressaltar aqui que, famílias e o surdo devem ter autonomia para escolher qual língua usar para melhor comunicação.
Felizmente, nos dias atuais reconhecem as LIBRAS como língua genuína e a comunidade tem ganhado força, com obrigatoriedade de interpretes em todos os órgãos públicos e reivindicações para um ensino de qualidade, valorização de identidade, cultura e língua .
A trajetória até aqui não foi fácil, mas com muita luta e aos poucos estamos nos adequando. O reconhecimento da língua de sinais - LIBRAS é um marco e conquista para a comunidade surda, tendo ainda muito o que construir e revolucionar.
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