GÊNEROS TEXTUAIS

Gêneros Textuais

Práticas de Leitura, escrita e oralidade em gêneros textuais

Podemos perceber que a partir de 1998 foram direcionados alguns movimentos que favoreceram a melhoria e os interesses pelo ensino da Língua Portuguesa, com isso as diretrizes estabelecidas como uma referência a seguir e as teorias de Bakhtin e Vygotsky ajudaram a dar um novo norte para evolução e aprimoramento do nosso aprendizado, abordando a questão da interação social pela linguagem, incentivando a interatividade entre os sujeitos, onde a pratica e seus “diferentes falares”, identificava o sujeito da ação enunciativa emitindo e organizando vozes buscando efeitos e significados.

Com isso, a concepção sociointeracionista e discursiva volta-se para o ensino da língua em seus usos, e promove uma revisão sobre práticas de linguagem, focando em gêneros textuais ou do discurso.

Achei interessante neste momento abordar sobre a leitura e a importância deste instrumento na aquisição do conhecimento, devendo ser incentivada desde a infância, tornando um hábito prazeroso ao indivíduo. Depois do incentivo no meio familiar, partimos para a escola, onde o educador poderá aplicar além do material didático, atividades que favoreçam o incentivo e o gosto pela leitura durante todo o processo de aprendizagem.

Voltando para os gêneros do discurso, gostaria de mencionar o trecho onde “Bakhtin” relata que ... nos são dados quase como nos é dada a língua materna, que dominamos com facilidade, antes mesmo que lhe estudemos a gramática... aprender a falar é aprender a estrutura dos enunciados. Com isso a prática do uso da linguagem para uma abordagem didática dos gêneros textuais deve englobar o desenvolvimento da competência discursiva para usar a língua em diferentes contextos, através dos gêneros textuais orais e escritos.

Sendo assim, precisamos adquirir a capacidade de linguagem, usando os seguintes parâmetros:

1. A escolha adequada do gênero, em relação ao contexto comunicativo, às intenções que movem sua produção, chamou de capacidade de ação;

2. A capacidade do sujeito de acionar com adequação modelos textuais e sua infraestrutura textual chamaram de capacidade discursiva;

3. Ao domínio dos mecanismos linguísticos, como a seleção vocabular, a coesão textual, tempos verbal, chamou de capacidade linguístico-discursiva.

A argumentação é criada através de um conjunto de ações humanas, tendo como finalidade a adesão do outro, aceitando a sua opinião através do convencimento, raciocínio lógico, provas evidentes, e a retórica, no caso da persuasão através de provas que se apoiam na subjetividade, na emoção, na ação de persuadir pela linguagem, onde nos apoiamos mais em argumentos por experiência pessoal, de senso comum.

No discurso argumentativo, podemos apresentar uma organização mais composicional mais complexa e ampla, revelando a intenção do sujeito.

Vamos falar um pouco sobre a escrita e a sua importância, a necessidade de exercitar esta prática. Temos observado que o ensino ou aprendizagem dessa modalidade da língua não está sendo feito com o devido compromisso de despertar no aluno o prazer de escrever, de fazê-lo enxergar essa atividade como uma prática que se faz necessária para toda a vida e que a melhor saída é trabalhar o seu convívio da forma mais natural possível, porque é através da escrita que o indivíduo é notado como sujeito participante na sociedade.

Alguns