GÊNEROS TEXTUAIS: UMA FORMA DE INOVAR O ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA

UCAM- UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

GÊNEROS TEXTUAIS: UMA FORMA DE INOVAR O ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA

JOAQUIM NABUCO-PE

2013

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UCAM- UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

GÊNEROS TEXTUAIS: UMA FORMA DE INOVAR O ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA

Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido Mendes – UCAM, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Ensino de Língua Inglesa.

JOAQUIM NABUCO-PE

2013

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GÊNEROS TEXTUAIS: UMA FORMA DE INOVAR O ENSINO-APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA

RESUMO

Este artigo preocupa-se em apontar os gêneros textuais como uma forma de inovar o ensino-aprendizagem de Língua Inglesa, já que a realidade atual demonstra um cenário centrado ainda no ensino de gramática. O objetivo desse trabalho é mostrar a necessidade de uma inovação nesse contexto por meio da introdução dos gêneros textuais nas aulas. Os autores Celani (2009), Marcuschi (2005), Dionísio (2005), entre outros, deram consistência aos argumentos desenvolvidos, mostrando a relevância de um ensino-aprendizagem que se aproxime da realidade do educando. Concluiu-se que para algo novo acontecer na realidade atual que envolve o ensino-aprendizagem de Língua Inglesa é preciso que o educador deseje mudar seu modo arcaico de ensinar, já que ele, na sala de aula, é a ponte entre o conhecimento e o aprendiz.

Palavras-chave: Inovação. Gêneros textuais. Ensino-aprendizagem. Professor.

Introdução

Aprender Língua Inglesa em uma época contemporânea, como essa, é um diferencial para os que convivem em sociedade, pois ela está presente em inúmeros lugares: nas prateleiras dos supermercados, nas músicas, nas marcas de produtos, instruções de jogos, na internet, propagandas, entre outros. Assim, há uma necessidade de repensar como tem sido desenvolvido o ensino-aprendizagem dessa língua nas escolas, pois, embora os estudantes mantenham uma conexão diária com ela, eles não têm conseguido construir uma aprendizagem que os coloquem em situação real de comunicação fazendo uso do idioma.

Diante disso, o presente trabalho tem como tema os gêneros textuais como forma de inovar o ensino-aprendizagem de Língua Inglesa, destacando especialmente a figura do professor, que faz a mediação entre o conhecimento e o estudante, e o seu método de ensino.

A partir desses aspectos, o trabalho foi arquitetado através das seguintes questões:

^[1]

A forma como professor leciona a disciplina Língua Inglesa, atualmente, tem ajudado o estudante a interagir com o universo linguístico que o cerca?

Que medidas devem ser tomadas para melhorar o ensino-aprendizagem de Língua Inglesa?

Ao falar em ensino-aprendizagem de Língua Inglesa logo se pensa nas dificuldades enfrentadas pelos professores, ao lecionar essa disciplina, e pelos alunos no ato de aprender. Isso motiva a investigação dos gêneros textuais como uma maneira de causar uma inovação nesse cenário, ajudando na construção de um conhecimento significativo para o aprendiz.

Muitos autores apontam o uso dos gêneros textuais para desempenhar esse papel inovador na forma trabalhar a matéria nas escolas, visto que eles estão bem próximos dos aprendizes, povoando seus discursos no ato da comunicação.

Marcuschi (2008) afirma que

[…] é impossível não se comunicar verbalmente por algum gênero, assim como é impossível não se comunicar verbalmente por algum texto. Isso porque toda a manifestação verbal se dá sempre por meio de textos realizados em algum gênero. Em outros termos, a comunicação verbal só é possível por algum gênero textual (MARCUSCHI, 2008, p. 154).

Embasado por esse pensamento, nota-se que a intenção comunicativa acontece através da ação dos gêneros textuais, pois eles se fazem presentes no contexto cultural ou social que acontece a comunicação.

Perante esse quadro, esse estudo tem como objetivo investigar os gêneros textuais como fonte inovadora para prática do docente responsável pela área, bem como, sua colaboração para aquisição de um conhecimento expressivo para o estudante.

Desenvolvimento

A palavra inovação vem acompanhando o homem ao longo dos séculos.  A busca incessante pelo ato de inovar impulsionou o ser humano a inúmeras conquistas nas mais diversas áreas, como por exemplo, agricultura e tecnologia. É possível perceber as variadas modificações que a sociedade sofreu decorrente do ato de inovar. Etimologicamente essa palavra deriva do latim innovatio e novus, que significa algo novo, novidade.

Diante desse cenário de transformações, a educação se mostrou, nos últimos anos, sedenta por meios de inovar o ensino-aprendizagem nas escolas, passando a buscar novos materiais e tecnologias para tentar atender sua clientela, pois, assim como a sociedade se desenvolve, a escola busca acompanhar esse desenvolvimento.

        Entretanto, quando se fala em inovação logo se pensa em tecnologia, mas a palavra não se limita apenas a introdução de novidades tecnológicas ou materiais palpáveis nas instituições educacionais. Inovar é mudar com intuito de criar o novo, novos caminhos, pensamentos, ações.

        A escola tem um forte desejo de inovação, contudo esse sentimento também deve ser gestado pelo professor, que desempenha o papel de ponte entre o conhecimento e o estudante. Não adianta inserir tais artifícios se o professor não se renova, se mantendo fechado para fazer as mudanças devidas para o ensino-aprendizagem. É o que confirma Castro (2002, p. 111):

Mudar a prática (ou introduzir novas metodologias de ação) sem que se faça o mesmo com as concepções, as crenças e o conhecimento teórico dos praticantes é produzir uma prática mecânica e técnica sem muito controle e autonomia para quem a produz ou a exerce. (CASTRO, 2002, p. 111)