Literatura e o Desenvolvimento Humano
Por: emiliananishi • 27/11/2015 • Trabalho acadêmico • 402 Palavras (2 Páginas) • 347 Visualizações
TRABALHO EM GRUPO – TG
Literatura e o Desenvolvimento Humano
Aluno: Emiliana P. M. Nishimura
RA.: 1506912
Polo
Carapicuíba
2015
Trabalho em Grupo (TG)
Professora: Ana Lucia Machado da Silva
Segundo o notório estudioso Antônio Cândido, a literatura deveria constar nos direitos humanos, pois é um bem incompressível e, como tal, se constitui em uma necessidade universal.
Com base nessa proposta, em que a leitura de um texto literário contribui para o desenvolvimento humano?
Comentário:
Vamos começar entendendo o que são bens incompreensíveis: em direitos humanos um bem incompreensível é tudo aquilo que é considerado indispensável, seja para o bem estar/desenvolvimento físico e psicológico, como para a formação/desenvolvimento de nosso caráter, valores e integridade espiritual. É o que não se pode ser negado a ninguém.
Neste ponto podemos encaixar a literatura perfeitamente. Em textos literários temos explícitas atitudes que são consideradas ruins e desonestas, como também aquelas que são corretas, de acordo com cada cultura. Isso cria no leitor uma ideia de certo e errado que o acompanhará em sua vida.
Em todas as culturas, teremos espelhado na literatura seus comportamentos e o que é considerado certo ou errado, e a leitura desses textos literários incutirá na mente do leitor atitudes quase que automáticas perante as situações do seu dia a dia, como se este buscasse na memória a maneira correta de agir, um exemplo a seguir.
Ainda que o leitor não tenha ainda tido contato com tais atitudes ou pessoas em seu cotidiano, pelo simples fato de ler um texto em que tais comportamentos são expostos, ele já consegue formar uma opinião e seus valores vão sendo moldados de forma consciente e inconscientemente pelo hábito da leitura. Tal hábito afirma o homem em sua humanidade, o induz a ser uma pessoa empática e a escolher de maneira mais consciente e responsável suas atitudes.
Em uma sociedade que cada vez dá mais valor a educação e a formação cultural de seus semelhantes, negar-lhes o acesso a textos literários seria a mesma coisa que privar-lhes o direito ao seu desenvolvimento na língua materna, de sua criatividade e como pessoa, gerados através do universo da fantasia e da imaginação, descobertas que diversas vezes só são realizadas pelo hábito da leitura.
Sob a ótica dos direitos humanos e do escritor Antônio Cândido, privar o homem daquilo que são considerados bens incompreensíveis resultaria em desorganização social, ou pelo menos, uma frustração mutiladora, podemos então afirmar que talvez não haja equilíbrio social sem literatura.
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