MANUEL BANDEIRA - O POETA MODERNISTA PNEUMOTÓRAX

1. INTRODUÇÃO

O objetivo desse trabalho é entender as características do autor modernista, Manuel Bandeira em criar o poema Pneumotórax. Analisando o uso da linguagem e as características modernistas, sua intenção com o poema e as condições relativas à sua produção.

2. CARACTERIZAÇÃO DO POETA

Manuel Carneiro de Souza Bandeira foi um poeta crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro, nascido em Recife em 19 de Abril de 1886, e em 1904, ele fica sabendo que está tuberculoso. E em 13 de Outubro de 1968 falece com hemorragia gástrica aos 82 anos no Rio de Janeiro. Foi considerado parte integrante da geração 22 da literatura moderna brasileira, pois foi convidado mas não compareceu deixando um poema Os Sapos para ser lido.Iniciou um curso de arquitetura e que foi interrompido por causa da tuberculose.

Sobre seu estilo é considerado simples e direto, considerado o mais lírico, entre os poetas, sendo abordados temas do cotidiano, universais e de uso cômico. Com características parnasianas e simbolistas, versos livres e forma clássica – os sonetos e pertencendo ao movimento modernista, predominava também um estilo de “poema-piada”.

Por tudo que ele havia passado desde a adolescência em relação a sua saúde, suas obras tendem a possuir características bastante melancólicas. Seus escritos eram feitos em preocupação, segundo o autor, e abordava temas como: solidão, dor e medo da morte, sobre família, a infância no Recife, os mendigos, as prostitutas, etc.

Ele iniciou o curso de arquitetura, mas interrompeu por causa da tuberculose. Pois houve muita perda em sua vida e sabia da doença e a certeza de que a qualquer momento poderia deixar de existir e começou a associar o que passava em suas obras.

Seu primeiro livro modernista foi Libertinagem publicado em 1930 cheio de erotismo, humor e intensidade emocional, como exemplo “Pneumotoráx”

3. CARACTERIZAÇÃO DO POEMA

Obra: Pneumotórax

Autor: Manuel Bandeira (Recife, 19 de Abril de 1886 – Rio de Janeiro de, 13 de Outubro de 1968)

Conteúdo: morte, descoberta da doença – tuberculose.

Para compreender o sentido do autor na criação dessa obra é verificável abordar as características presentes ao autor, ou seja, o movimento em que pertencia e suas características pessoais e também o que ele passava no momento. Escreveu essa obra de forma a manter o equilíbrio com o eu lírico e mostrando tranqüilidade ao dizer que a morte é um fato natural e comum entre os seres vivos “ – Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino”, podendo dizer que é em meio ao viver que se faz realidade futura a morte. Ele utiliza de recursos modernistas, abandonando a metrificação tradicional e aderindo aos versos livres, e contudo abordando o cotidiano. Em seu poema ele insere uma realidade vivida, colocando em palavras aquilo que passava em sua vida transformando uma situação medonha da morte em algo sereno e com características cômicas. Ao dizer sobre o tango argentino, a solução era viver de forma normal e acreditar no seu humor e ironia para se continuar vivendo.

Com características de muito humor, autoironia e marcação