Manuel Bandeira
Trabalho acadêmico: Manuel Bandeira. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kelianealmeida25 • 24/9/2014 • Trabalho acadêmico • 1.040 Palavras (5 Páginas) • 703 Visualizações
ESTUDOS DISCIPLINARES II
PNEUMOTÓRAX
Trabalho Acadêmico apresentado para o Curso de Graduação em Letras. Disciplina: Estudos Disciplinares II 2º Bimestre/2013 – 1º Semestre à Universidade Paulista – UNIP.
Orientador: Professora Ana Lúcia Machado
2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................03
2 MANUEL BANDEIRA ......................................................................................................04
3 PNEUMOTÓRAX...............................................................................................................05
3.1 REFLEXÕES DO POEMA PNEUMOTÓRAX ........................................................05
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................................06
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................07
1 INTRODUÇÃO
Manuel Bandeira teve grande influência na poética brasileira através dos seus poemas metalinguísticos e principalmente por definir um marco na história literária. O modernismo no Brasil foi uma ruptura de princípios e técnicas estipuladas dentro da temática literária, foi uma aversão aos esquemas existentes do romantismo. Esse movimento ganharia força entre os autores da época.
O trabalho proposto ao grupo é analisar o poema de Manuel Bandeira, Pneumotórax e extrair dele as características pertinentes ao poeta modernista, estimular à análise crítica e a reflexão.
2 MANOEL BANDEIRA
Um dos maiores poetas brasileiros, Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no Recife no dia 19 de abril de 1886.
Ingressou na literatura, em 1917, com o livro "A Cinza Das Horas", de nítida influência Parnasiana e Simbolista. Em 1919, publicou "Carnaval", que representou sua entrada no movimento modernista. Para a Semana de Arte Moderna, enviou o poema "Os Sapos", que lido por Ronald de Carvalho, tumultuou o Teatro Municipal.
Manuel Bandeira vai cada vez mais se engajando no ideário modernista, publica em 1924 "O Ritmo Dissoluto", e em 1930 publica "Libertinagem", obra de plena maturidade modernista. No poema "Evocação do Recife" que integra a obra Libertinagem, ao mesmo tempo em que tematiza a infância, faz uma descrição da cidade do Recife, no fim do século XIX. Incorpora também vários temas ligados à cultura popular e ao folclore.
Sempre achando que morreria cedo, por causa da sua doença, a tuberculose, que influenciou em muitas de suas obras, assistiu entre 1916 a 1920 a morte de sua mãe, seu pai e sua irmã. Foi eleito para Academia Brasileira de Letras, em 1940, ocupando a cadeira de nº24.
Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho faleceu em 13 de outubro de 1968.
Imagem 1 – Manuel Bandeira
http://tequiladiaria.wordpress.com/2013/04/16/tem-inicio-a-semana-manuel-bandeira/
A Obra de Manuel Bandeira é caracterizada por ser transgressora isso porque não seguia os padrões das poesias da época.
Nada de marcha fúnebre. Apesar de desenganado, o poeta Manoel Bandeira nunca perdeu o senso poético e a veia humorística em sua vida.
Alimentando sempre a esperança de cura, mesmo nos períodos mais dolorosos de sua vida, o poeta jamais deixou ressaltar o sentido trágico. Ele desenvolveu uma extraordinária produção poética, reestruturando a sua identidade e empreendendo, assim, uma forma de diálogo com o mundo circundante, sem faltar nela o bom humor. O seu poema Pneumotórax é bastante elucidativo neste sentido.
3 PNEUMOTÓRAX
Pneumotórax
Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
Mandou chamar o médico:
—Diga trinta e três.
—Trinta e três...trinta e três...trinta e três...
—Respire.
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— O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito
infiltrado.
—Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
—Não. A única coisa a fazer é tocar
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