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Musica

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Por:   •  24/8/2013  •  Tese  •  1.041 Palavras (5 Páginas)  •  297 Visualizações

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2 anos de idade - Uso de padrões melódicos de canções conhecidas em cantos espontâneos

- Surge a habilidade de cantar partes de canções

- Imitação de partes de canções, embora sem acertar todas as notas

- Movimentos de braços e pernas; sincronização temporária com o pulso (10%)

- Ritmos constantes porém nem sempre corretos

- Nenhuma evidencia da consciência de forma

3-4 anos de idade - Imitação de canções melhora

- Aprendizado de canções na seguinte seqüência: movimento, palavras, ritmo, frase

- Variedade dos movimentos corporais diminui, crianças se tornam mais seletivas com relação aos movimentos

- Período de prática e exploração de movimentos conhecidos

- Coordenação motora melhora sensivelmente

- Padrões rítmicos aparecem, inclusive em 3. repetição é fundamental

- Ritmos corretos / Ostinato

- Senso de tonalidade começa a emergir

- Representações inventadas – rabiscos que seguem o curso do ritmo musical

5-6 anos de idade - Senso de tonalidade mais estável, estável no final da etapa

- Consegue cantar a maioria das canções aprendidas de maneira cuidadosa

- Resposta mais comum ao ritmo: palmas/movimentos curtos são mais fáceis de controlar

- Pulso correto e firme

- Repetições rítmicas e melódicas são comuns nesta fase

- Senso de forma e padrão na improvisação

- Representações inventadas – uso de figuras e símbolos abstratos para mostrar estruturas musicais ou elementos de forma

- Aos 6-7 anos: uso de primeiras representações figurativas, agrupando unidades de duração em notações inventadas; abertura para música de outras culturas

Fonte: ANDRADE, Klésia Garcia e CAVA, Laura Célia S. Cabral. Fundamentos e metodologias do ensino das artes e da música. In: UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ. Curso de pedagogia: módulo 4. Londrina: Unopar, 2007.

Joly (2003, p.124-125) destaca que a música é fator preponderante no processo de ensino e aprendizagem e que alguns fatores podem ser considerados importantes para o sucesso do professor:

• A aula deve ser iniciada com atividades simples e pequenas. Uma pequena canção, uma dança ou uma atividade rítmica podem auxiliar o professor a organizar a sala de aula e tornar o ambiente alegre e propício para outras atividade musicais (ou não);

• uma atividade que esteja perfeitamente ao alcance da criança pode aumentar a auto-estima e ser um fator importante para a construção da confiança em si mesmo e na escola;

• repetir freqüentemente cada atividade e apresentar um conceito de diferentes maneiras e estilos poderá ampliar as chances de compreensão do aluno;

• repetir muitas vezes as músicas que as crianças já conhecem e gostam de cantar ou dançar, pois isso cria um clima de segurança e relaxamento, já que as crianças estão participando de uma atividade familiar;

• o silêncio deve ser sempre valorizado;

• usar todo o material que foi trazido para a sala de aula, de forma a não criar expectativas e frustrações desnecessárias;

• as instruções para o desenvolvimento das atividades devem ser claras e diretas;

• repetir as regras do jogo pode garantir uma melhor compreensão delas;

• cantar em vez de falar, fazer gestos para se comunicar, usar dramatizações e expressões faciais podem ser recursos criativos na sala de aula. A criança aprende melhor quando há alegria envolvida nisso;

• os comandos sonoros podem ser utilizados como recurso criativo. Por exemplo: sentar sempre que ouvir o sino, fazer silêncio toda vez que o professor cantar uma canção etc;

• usar materiais variados como gravuras, bonecos, instrumentos musicais, máscaras, diferentes tipos de papéis, pedras, panos, massa de modelar, brinquedos, materiais sonoros e coloridos etc. Todo esse material pode ser manipulado e o contato com ele envolve diferentes tipos de sensações;

• o planejamento deve incluir capacidades específicas de cada um dos alunos. Isso poderá encorajar sua independência e criatividade;

• participar das atividades com os alunos é importante para se criar vínculos afetivos. O professor também aprende quando faz junto com o aluno;

• planejar mais atividades do que se imagina necessário pode permitir que o professor seja flexível e que atenda melhor às necessidades

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