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O Estágio Letras Língua Portuguesa Ensino Fundamental

Por:   •  24/10/2022  •  Trabalho acadêmico  •  4.684 Palavras (19 Páginas)  •  171 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        6

1        LEITURAS OBRIGATÓRIAS        7

2        PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)        9

3        PLANEJAMENTO ANUAL        11

4        ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC        12

5        PROPOSTA DE ATIVIDADE PARA ABORDAGEM DOS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS DA BNCC        13

6        ATUAÇÃO DO PROFESSOR E SUA INTER-RELAÇÃO COM A EQUIPE ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA        14

7        METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS        16

8        PLANOS DE AULA        17

CONSIDERAÇÕES FINAIS        22

REFERÊNCIAS        23

INTRODUÇÃO

Neste relatório serão apresentados resultados de leituras e pesquisas relacionados á assuntos pertinentes do estágio á ser realizado em escolas nas salas de ensino fundamental, correspondente á disciplina Ensino Fundamental- Língua Portuguesa, mas que por conta da pandemia do Covid-19 não pode ser realizado presencialmente, portanto em forma de relatos, foi colocado as experiências e compreensões obtidas por meio de leituras e elaboração de planos de aulas e afins.

O relatório a seguir, apresenta também uma compreensão mais ampla do ensino atual, fazendo com que a maneira de pensar sobre o ensino principalmente na parte gramatical tenha um ponto de vista mais atual, com inovações.

         Neste documento coloquei em forma de relatos o que foi aprendido por meio de textos, leituras internas e externas, de modo que todas as práticas de docência do ensino fundamental – anos iniciais, foram bem esclarecidas.

      Por meio deste documento sinto-me capaz de exercer a docência na disciplina de língua portuguesa em Ensino fundamental, de maneira inovadora e eficaz, pretendendo assim ajudar a formar jovens dessa idade com responsabilidade e comprometimento.

   A elaboração deste relatório me proporcionou um maior entendimento das atividades que devem ser exercidas pelo professor tanto nas questões teóricas quanto práticas, e me fez entender que além de ensinar gramática, somos responsáveis por questões sociais na vida do aluno, da maneira como ele se comporta em sociedade.

  1. LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Escola e gramática sempre caminharam lado a lado, na época da idade média, era uma das disciplinas de fase inicial do ensino universitário, o trivium.

Foram os gregos alexandrinos que criaram a como disciplina autônoma comparando com o estudo rigoroso dos documentos escritos antigos e de sua transmissão, e depois incluiu capítulos com conteúdo retirado das chamadas figuras de linguagem.

A primeira gramática, Tékhne Grammatiké , foi de Dionísio Tracio, e ela lançou bases de um modelo de descrição, são eles: Classes de palavras e sintaxe da sentença e fixou á poetas e prosadores uma norma.

A concepção de gramática como complemento foi perdida e por conta das alterações do panorama sociolinguístico da Europa ocidental depois do fim do império romano do ocidente.

A educação da língua não era mais pautada por aprimorar a língua da casa, mas para aprender a língua desde o início, e então tornou-se primordial o conhecimento gramatical.

Na Rátio Studiorum, a gramática como centro foi sintetizada, e ele determinava também que o ensino fosse em latim.

Era proibida o uso da língua materna que só poderia ocorrer para o uso instrumental, como no rascunho de um livro por exemplo.

Jean Comênio formula então uma perspectiva radicalmente diferente, em Didática Magna, ele estava vinculado ao movimento da reforma religiosa que permitia a todos os crentes o acesso direto ao texto.

Ele defendeu que a educação fundamental fosse na língua materna dos alunos. Na proposta de Comênio, volta ao centro da educação da língua o domínio das práticas de leitura, escrita e oralidade, reduzindo a gramática á breves regras gerais descritiva dos fatos.

Portanto a história da educação linguística desde a antiguidade até o século XVII deu forma á três rotulações a gramática: Complemento e funcionalidade, ser o centro do ensino e quase dispensável.

Atualmente, o uso da gramática diverge entre as opiniões, alguns acreditam na eficácia de um ensino voltado inteiro á ela, outros voltado inteiro exclusivamente ao desenvolvimento da prática de leitura.

Nos livros didáticos, ainda encontra-se frequentemente lugares privilegiados para conteúdos gramaticais, destacando assim a importância predominante que a escola dá ao uso da mesma.

Muitos professores ainda se sentem apegados ao uso dela como papel principal até mesmo por influência da sociedade que relaciona o uso da língua portuguesa á tal.

Os linguista defendem um efetivo deslocamento da questão de deixar de lado o modelo de gramática tradicional, por um trabalho voltado mais para o lado reflexivo  de seu uso e mostrar aos alunos as infinitas possibilidades de seu uso de forma dinâmica em leituras e produção de textos.

Joao Wanderley Geraldi buscou avançar a sistematização, pois no trabalho desenvolvido com professores, a questão da análise linguística é bem dificultosa, pois os professores foram treinados de maneira que entendem o uso da gramática como principal no ensino.

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