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O Levantamento de Idéias

Por:   •  15/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  653 Palavras (3 Páginas)  •  126 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

Centro: CH – Centro de Humanidades Ofertada por: Unidade Acadêmica De Letras.

Disciplina: Leitura e Produção De Textos Acadêmicos I        Período: 2021.1 Docente: Adeildo Pereira da Silva Junior

Discente: Matheus Ricardo Silva Santos – 121110435

GE – Concepções de linguagem e ensino de português

Levantamento das ideias

  1. O baixo nível de utilização da língua

  • Atualmente, dentro da chamada crise educacional brasileira, um dos principais tópicos vistos é o baixo nível de desempenho linguístico, seja oral ou escrito. Mesmo estando na era da comunicação, há uma grande dificuldade generalizada em articular um juízo e estruturar uma sentença.
  • Não podemos responsabilizar o professor por tal “fracasso”, na área da linguagem, afinal como podemos responsabilizar um profissional que, assim como a educação tem sido renegado e deixado a mercê das condições de trabalho insatisfatórias e a baixa remuneração.
  • “Podemos fazer algo agora, na escola que temos, para podermos nos aproximar da escola que queremos.”
  1. A opção política e a sala de aula

É necessário se ter em emente que toda e qualquer metodologia de ensino articula uma opção política, que envolve a interpretação e compreensão da realidade, assim tudo o que o que aplicarmos na sala de aula desde a bibliografia usada até as estratégias de trabalho, corresponderá ao caminho que optamos.

  1. Concepções de linguagem.

  •         Como expressão do pensamento: uma concepção que se estabelece nos estudos tradicionais, se concebemos tal linguagem, somos induzidos a afirmações de pessoas que não conseguem se expressar.
  •         Como instrumento de comunicação: se relaciona com a teoria da comunicação e vê a linguagem como código, embora seja abandonada nos exercícios gramaticais, ainda é apresentada aos educadores nas introduções, nos títulos e nas instruções ao professor.
  •         Como forma de interação: a linguagem é vista como um lugar de interação humana, é ela quem possibilita a transmissão de informações do emissor a um receptor. Com isso o falante age sobre o ouvinte, constituindo compromissos e vínculos que não preexistiam à fala.
  • De maneira simples, podemos apenas dizer que essas concepções correspondem as três correntes de estudos linguísticos:
  • Gramatica tradicional
  • Estruturalismo e o transformacionalismo
  • Linguística da enunciação

  1. A interação linguística

  • “Estudar a língua é tentar detectar os compromissos que se criam por meio da fala e as condições que devem ser preenchidas por um falante para de certa forma em determinada situação concreta da interação. Dentro dessa perspectiva é muito mais importante estudar as

relações que se constituem entre os sujeitos no momento em que falam do que simplesmente estabelecer classificações e denominar os tipos de sentenças.”

  1. A democratização da escola

  • Existe uma falsa democratização nas escolas, onde o professor tem que lidar com variedades linguísticas regionais, sociais, tendo em vistas as diferenças “como o professor deveria agir em relação ao ensino?”
  • Essa democratização trouxe também diferenças dialetais bem acentuadas.
  • Acontecimentos históricos foram usados como determinante para a “eleição” de uma forma correta da língua portuguesa tornando todas as outras formas de falar, “errôneas” e “deselegantes”.
  • Na visão de Gnerre, a variedade linguística vale como reflexo do poder e da autoridade de quem fala, das relações econômicas e sociais. Ele associa a transformação das variedades linguísticas em uma variedade padrão ou vulta aos seguintes fatores:
  • A associação à modalidade escrita;
  • A associação à tradição gramatical;
  • A dicionarização dos signos dessa variedade;
  • A consideração dela como portadora legítima de uma tradição cultural e de uma identidade nacional.

  1. Dominar que forma de falar?

Caberia ao professor de língua portuguesa, oportunizar aos seus alunos durante suas atividades, o domínio de outras formas de falar, o seu dialeto padrão, sem fazer com que ele se sinta depreciado.

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