Proteção ou nacionalismo
Artigo: Proteção ou nacionalismo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: souza1885 • 22/3/2014 • Artigo • 3.041 Palavras (13 Páginas) • 341 Visualizações
Protecionismo ou nacionalismo
Qual a diferença entre o protecionismo agrícola, praticado nas terras do "Tio Sam", e o desconto no IPI concedido à venda de carros no Brasil? Quem mais lucrou foram as montadoras (Multinacionais). Poderíamos seguir o exemplo deles e baixar os impostos dos produtos agrícolas da cesta básica. Por que o pão consumido em todos os lares brasileiros é tão caro? O trigo é o cereal mais produzido no Mundo, mas aqui nossa produção supre 50% do consumo interno (Fonte: Embrapa). Produzimos pouco porque nossos produtores não tem lucros. Nos resta, então, importá-lo da vizinha Argentina, sujeitando-nos a todos os caprichos e vontades da Srª kirchner. Podería, a Srª Presidenta, dar incentivos ao aumento da produção e em consequência teríamos uma redução no preço do "pãozinho nosso diário de cada dia". (Curva da Oferta).
Temos coragem de "peitar" os Norte Americanos aproximado-nos do Irã, de Hugo Chaves, entre outros, e nos curvamos diante de situações em que "companheiros" como o Boliviano Evo Morales ocupa e nacionaliza duas refinarias da Petrobrás (2006). E o que fizemos? Nada. Por que esta diferença de atitudes? Não deveríamos ser um pouco mais protecionistas em casos como este?
"É errado que as estruturas estatais de prevenção sanitária estabeleçam suas prioridades, não em virtude de dados epidemiológicos, mas em decorrência da análise econômica? (adaptado do texto). Somos taxativos em afirmar que sim, porém quando nos referimos ao mercado interno, temos outra opinião. O que dizer, por exemplo da invasão dos calçados chineses no Brasil durante a década passada. O Vale dos Sinos (RS), na época o maior polo calçadista do Brasil, teve uma verdadeira falência em massa. Desemprego sem precedentes. Hoje o mercado, a duras penas é bem verdade, estabilizou-se, as empresas remanescentes investiram em qualidade, tecnologia e inovação para fazer frente ao faminto mercado chinês. A falta de intervenção estatal foi, nesse caso, suprida pelo mercado.
"No início do século X foi instaurada a proteção sanitária como política de governo nos países europeus". (extraído do texto). Ações, como àquelas adotadas pelo governo de Santa Catarina no ano de 2001 e em 2006, que "isolou" o estado, não permitindo a entrada de animais ou quaisquer derivados destes sem comprovação de origem, são uma amostra da preocupação com o status atingido pelo estado no exterior. Na época, graças a estas medidas, Santa Catarina era o único estado brasileiro que podia exportar carne e derivados (suino, bovino e frango), mesmo estando seus vizinhos limítrofes, como Argentina e Rio Grande do Sul com focos comprovados de Febre Aftosa. O protecionismo salvou a agroindustria local.
O que dizer sobre as convenções internacionais de proteção ambiental, tais como o Tratado de Kyoto. Fosse o Mercosul consolidado, com tratados claros de regras de importação e exportação (que não permita a entrada de países no Bloco, pelo simples fato se serem "companheiros"), poderia impor aos países que não aderiram ao referido tratado, restrições ao comércio. "O acordo de cooperação assinado entre a Comunidade Européia e o Mercosul (1995) e a polêmica que o sucedeu no seio das instituições européias, referente à assinatura de um posterior acordo de associação entre os dois blocos econômicos." (extraído do texto). Nesse processo, ficou claro que o grande obstáculo à liberalização comercial entre as regiões é a questão da agricultura. De um lado subsidios agrícolas que se traduzem em barreiras econômicas, estas disfarçadas por barreiras sanitárias, pertinentes é bem verdade, nos casos em que países latinos não oferecem seguraça e confiabilidade ao mercado internacional.
"O princípio da precaução desafia o direito do comércio internacional a criar regras que descartem o protecionismo mascarado, mas que permitam a exceção legítima" (extraído do texto). É como disse John Foster Dulles, Secretário de Estado Americano: "Os Estados Unidos não têm amigos, têm interesses". Permitam-me estender esta máxima para todos os países, cujos governantes prezam pelos seus. Entenda-se aqui como seus, sua agricultura, sua indústria, sua economia sua população, sem apadrinhamentos ideológicos com países como Irã, Venezuela, Bolívia, Cuba, entre outros, os quais em nada ou muito pouco conteribuem com nossa Balança Comercial.
Este trabalho tem como objetivo verificar os impactos causados pelos investimentos feitos pelas empresas que compõe o mercado de telecomunicações na rentabilidade futura delas. O estudo se baseou somente nas empresas de capital aberto listadas na Bolsa de Valores de São Paulo. Para tal, foram considerados a variação do ativo permanente como uma sinalização de investimento das organizações e investigou-se então os efeitos desses sinais na rentabilidade futura do período seguinte a realização destes investimentos. Foi considerado como período de investimento as variações do ativo permanente de 2005 a 2008. Para a rentabilidade futura, foi considerado o período de 2009 a 2012. O indicador utilizado para medir a rentabilidade futura foi o ROA. Os dados foram obtidos do website Fundamentus. Para tal foi utilizado o modelo de regressão para se testar a relação. Foi possível concluir empiricamente ao fim da pesquisa que o investimento não está positivamente relacionado à rentabilidade futura.
Para Damodaran (w.damodaran.com), toda decisão feita em um negócio tem implicações financeiras e toda decisão que envolve o uso de dinheiro é uma decisão de finanças corporativas. Para ele, tudo que um negócio faz se encaixa em finanças corporativas. Todas as empresas têm que investir seus recursos de modo inteligente, encontrar o melhor tipo e mix de financiamento para suportar estes investimentos e gerar retorno para os donos. Os três princípios fundamentais das finanças de empresas são o investimento, financiamento e os princípios de dividendos. O objetivo da firma é a maximização de valor, sendo este o coração das finanças corporativas. Para Ross, Westerfield e Jaffe (2010), as finanças de empresas englobam o orçamento de capital ou dispêndio de capital, a estrutura de capital das organizações e o capital de giro líquido.
Conforme Ross, Westerfield e Jaffe (2010), as finanças de empresas são vistas como o estudo das três seguintes questões: Em que ativos a longo prazo deve a empresa investir? Como poderia a empresa levantar recursos para realizar os dispêndios de capital? Como devem ser geridos os fluxos operacionais de caixa a curto prazo?
A primeira questão
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