O PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA

O PROFESSOR DE LÍNGUA INGLESA: Desafios para uma formação crítica.

Vanessa Maria Mendes Ribeiro

Professora-Orientadora: Dllubia Santclair Matias

INTRODUÇÃO:

O presente trabalho busca refletir sobre a necessidade de formar professores críticos e reflexivos sobre suas próprias práticas, ou seja, um professor ativo que problematiza como o ensino-aprendizagem é desenvolvido e construído com os alunos, como também, investigar em que medida as teorias críticas tem contribuído com a construção da identidade do professor de língua inglesa.

O trabalho tem como objetivo geral analisar teoricamente a construção da identidade do professor de inglês de modo que o docente tenha práticas reflexivas, e objetivos específicos:

• Fazer um resgate histórico das transformações teóricas para o ensino de inglês;
• Elencar os elementos constituintes da identidade do professor de inglês na era da abordagem crítica;
• Refletir sobre os desafios para a formação crítica dos professores de língua inglesa.

METODOLOGIA DA PESQUISA:

Trata-se de uma pesquisa qualitativa, bibliográfica, em que a revisão de literatura terá como base teórica os autores; Almeida Filho (2013), António Nóvoa (1992), e SCHÖN (2000).

RESULTADOS E DISCUSSÃO        

Atualmente, existem muitos estudos sobre a importância da formação docente em língua inglesa, tal como a qualidade dessa formação, a necessidade de uma formação continuada para o profissional de línguas e a importância do mesmo ser crítico e reflexivo capaz de rever e atualizar suas práticas.

Para a presente pesquisa faremos uma reflexão sobre as dificuldades na formação crítica docente, tendo como base teórica os estudos de Almeida Filho (2013) que salienta que o professor deve criar sua própria prática pedagógica utilizando a reflexão contínua de suas práticas.

Os estudos de António Nóvoa (1997), que ressalta a importância da identidade do professor e que “a formação deve estimular uma perspectiva crítico-reflexiva, que forneça aos professores os meios de um pensamento autônomo e que facilite as dinâmicas de auto formação participada” (NÓVOA, 1997, pág. 13).

Como também, os estudos de Donald Schön (2000), que é um importante escritor que propõe uma formação profissional que interaja com a teoria e a prática, por meio de um ensino reflexivo, baseado no processo de reflexão-na-ação, em que o aprender seja privilegiado por meio do fazer e cuja capacidade de refletir seja estimulada pela interação professor/aluno, nas diferentes situações práticas.

Assim, vamos investigar a importância do docente ter práticas reflexivas e que veja o quão relevante são os conhecimentos dos discentes, mostrando que a relação professor/aluno contribui para o conhecimento de ambos e que quanto mais o docente refletir suas práticas, mais ele pode praticar ações que modifiquem e melhorem as mesmas, fazendo um trabalho de ação-reflexão-ação.

Conclusão

Vale destacar que com o desenvolvimento da educação, aos poucos, surgem os profissionais que se voltam para a reflexão crítica sobre suas práticas, trazendo novas mudanças em seu perfil, optando por práticas diferenciadas e verificando como o saber é construído com os educandos, dando prioridade a aprendizagem dos mesmos. Partindo de tal pressuposto percebe-se a necessidade de debater sobre tal assunto, pois todo docente deve assumir uma postura crítica e de constante reflexão a fim de aprimorar a educação.