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O Resumo de Simpósio

Por:   •  1/4/2021  •  Seminário  •  324 Palavras (2 Páginas)  •  121 Visualizações

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Simpósio 79

Subjetividades e marcas urbanas em PB: valorizando a diversidade e empoderando identidades não hegemônicas

O simpósio Subjetividades e marcas urbanas em pb: valorizando a diversidade e empoderando identidades não hegemônicas propõe um debate acerca do espaço urbano como palco de manifestações culturais não canônicas, escritas e/ou faladas em PB, e sua relação com as subjetividades que o constituem. Entendendo que nesse processo o sujeito repercute o seu meio, mas também o transforma, em um contínuo movimento de ressignificações, propõem-se diálogos acerca de criações culturais cuja gênese se dá no espaço urbano e/ou com ele se relaciona, em diferentes campos, como literatura, cinema, grafites, pichações, histórias em quadrinhos, teatro, dança, música, e seus híbridos. Esta proposta também acolhe estudos acerca das experiências construídas na relação com as cidades, bem como pesquisas sobre fenômenos linguísticos e diálogos interurbanos. A valorização das representações e autorrepresentações artísticas e culturais produzidas sobre e pelas minorias – como mulheres, negros, pobres, idosos, deficientes físicos, deficientes intelectuais, homossexuais, transgêneros, entre tantas outras identidades desviantes do padrão hegemônico – traz à tona lugares (até então invisiveis) e vozes (até então silentes) que mostram como essas alteridades se articulam em busca de espaço, visibilidade e empoderamento. Percebe-se que esse movimento constitui um ato cultural e tambem político ao tomar o PB como instrumento de afirmação cidadã, atribuindo à língua um sentido emancipatório. Espera-se que investigações e produções que referenciam as cidades e se debruçam sobre as diversas práticas artísticas e culturais nelas produzidas contemplem aspectos como diversidade, identidade, alteridade, intertextualidade, dialogismo, polifonia, escritas e falas autobiográficas, efemeridade e liquidez da vida contemporânea, entre outros. Também se presume que a palavra guarda tamanha força que esses sujeitos à margem, ao tomá-la para falarem de si a partir de sua condição oprimida, encontrem nela um elemento que os alça à condição de sujeitos emancipados, autoridades do próprio discurso.

COORDENAÇÃO

Gilberto Luiz Lima Barral

Universidade de Brasília

Gislene Maria Barral Lima Felipe da Silva

Universidade de Brasília

Mônica Horta Azeredo

Universidade de Brasília

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