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O falante deve ser poliglota em sua própria língua

Por:   •  31/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  508 Palavras (3 Páginas)  •  655 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

MÁRCIA CRISTINA RODRIGUES ALVES, RU: 301580 , TURMA: 2012/08

PORTFÓLIO

UTA- LÍNGUA ORAL

                           FASE 2

LIMEIRA

2014

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

MÁRCIA CRISTINA RODRIGUES ALVES, RU: 301580 , TURMA: 2012/08

UTA- LÍNGUA ORAL

                           FASE 2

Relatório de Portfólio de UTA – LÍNGUA ORAL – FASE 2 apresentado ao curso de Letras a Distância do Centro Universitário Internacional UNINTER.

Tutor Local: Maria Augusta S. Polatto

Centro Associado: Limeira

LIMEIRA

2014

 “O falante deve ser poliglota em sua própria língua”

Bechara apud Terra (2010 p.87)

Com base na citação acima e nos estudos realizados nesta fase, elabore um texto dissertativo justificando tal afirmação e estabelecendo relação com a sociolinguística.

O falante precisa conhecer as diversidades que envolvem o uso da própria língua, como as regras gramaticais, a língua escrita e a falada, gírias, linguagens formal e informal, regionalismos, a fim de contextualizar seus discursos para poder desfrutar e participar efetivamente das relações interpessoais, neste sentido tornando-se então, um poliglota em sua própria língua.

A linguagem conforme sabemos é um fenômeno social, miscigenação de vários povos e diferenças sociais e culturais culminaram em uma pluralidade linguística, e nós enquanto ouvintes assimilamos discursos alheios e também imprimimos em outros nossos discursos e também nossas ideologias.

Ainda que em nosso país tenhamos uma língua padrão, questões históricas influenciaram e conduziram a diversas variações, gerando as diversas formas de se expressar dentro do território nacional.

É necessário compreender que a língua como ente vivo e fenômeno social é: “o lugar de uma atividade coletiva de produção de sentido, atividade que implica o emprego de negociações explicitas ou implícitas que podem ter êxito ou fracassar” (KERBRAT-ORECCHIONI, 1990: 28). A Sociolinguística vem como meio de explicar e contextualizar esse fenômeno e seu caráter multicultural e heterogêneo, complexo e não estático, assim como também o são as relações sociais que constroem e destroem tudo que é tácito e convencionalmente construído, como as sociedades.

Precisamos também lutar contra o preconceito linguístico, uma vez que tanto o certo como o errado em questões linguísticas são relativos. Não podemos com isso dizer que o estudo de gramática tornou-se obsoleto e desnecessário, mas que ambos os aspectos, expressão oral e expressão escrita são complementares, há que se dominar desde escrita de um texto formal até uma conversa com pessoas iletradas.

Comunicar-se efetivamente e se fazer entender não é uma coisa tão simples, precisamos garantir que nossas ideias foram bem compreendidas e para isso precisamos compreender nosso idioma e suas diversas peculiaridades. Podemos assim afirmar que dominar a língua é poder, então não podemos nos prender apenas à meras questões gramaticais, precisamos ter consciência das consequências  do uso da língua em nosso quotidiano.

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