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PORTFÓLIO: DEPENDÊNCIA

Por:   •  1/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.940 Palavras (8 Páginas)  •  478 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE UBERABA

LARISSA DE SOUZA TEIXEIRA MARIA

PORTFÓLIO: DEPENDÊNCIA

NOVA VENÉCIA – ES

2016

LARISSA DE SOUZA TEIXEIRA MARIA

APRESENTAÇÃO

Meu nome é Larissa tenho 23 anos, estou cursando a dependência referente 1ª etapa (O contexto da obra literária) e 3ª etapa (Modos de organização do texto literário e o trabalho de construção e aprendizagem).

Acredito que fiquei de dependência na 1ª etapa devido a minha grande dificuldade de entender a problemática de definição da literatura, diante de tantas citações dos estudiosos da literatura acabei me perdendo. Porém   na dependência ao rever novamente o conteúdo e com uma visão mais madura obtive êxito na matéria.

Já referente a 3ª etapa devido à eu estar passando por um momento tumultuado na minha vida pessoal, que seria o casamento a minha ansiedade e preocupações acabaram prejudicando a minha concentração e dedicação a essas matérias, mas como citei logo acima na dependência consegui me superar.

O principal motivo da minha escolha pelo curso de Letras – Português/Inglês, é o meu interesse pela área de educação, devido ao meu anseio ao contato com os meus futuros alunos, quando vejo algum conteúdo na faculdade fico imaginando como poderei passar este conteúdo posteriormente para os meus alunos da forma mais simples possível para o seu entendimento.

Venho de uma família de professores, minha mãe leciona Educação Física, meu pai Geografia e meu marido História. Portanto tenho bastante incentivo dos mesmos e de uma forma indireta acredito já estar inserida no meio deste contexto.

Minhas expectativas são de me formar, e quando estiver lecionando procurar sempre ideias criativas para passar os conteúdos, pretendo também levantar uma bandeira em relação a uma reforma na educação brasileira.

DESENVOLVIMENTO

  1. O Contexto da obra literária I, volume 1

  1. Capitulo 1 - A noção de literatura  

Nessa capítulo o principal assunto abordado e a definição de literatura, embora seja considerada uma tarefa difícil, a definição da literatura sempre foi tida como possível.

No início do capitulo há uma citação a qual achei muito valida do reconhecimento de Jonathan Culler (1995, p. 46):

As próprias dificuldades de definição e delimitação inspiram e tornam mais interessante a reflexão acercada natureza da literatura – reflexão que os teóricos prosseguem [. . .]

Estudiosos considerados como “otimistas” como René Wellek e Vitor Manuel de Aguiar e Silva, dois autores de conhecidos manuais de teoria da literatura consideram que não será possível definir o conceito de literatura através de uma formula condensada que tenha apenas em conta, uma das qualidades assinaladas como distintivas do discurso literário.

Mas deixam subentendido que a literatura possa ser definida através de uma formula expandida, que englobe todos os traços considerados relevantes.

Devido ao caráter heterogêneo da literatura é possível notar que que na busca de sua definição seja normal tender para um dos gêneros, como cita o Northrop Frye existe dois modos na literatura – o ficcional e o temático – e, embora insista em dizer que a diferença entre eles é apenas de ênfase percebe-se que essa diferença corresponde a duas concepções de literatura, cada uma delas privilegiando um gênero em detrimento do outro.

 Já Todorov, no texto intitulado A noção de literatura, começa observando que não é por que a palavra existe, e que a literatura esteja na base de uma instituição universitária, que a noção de literatura é legítima. Não se nega que exista uma entidade ‘literatura”, ela existe, mas é apenas uma entidade funcional, não uma entidade estrutural.

Diante dos meus estudos referentes a este capitulo posso concluir que a literatura possui um caráter heterógeno, ou seja há vários traços que não derivam de uma só instancia. No caso da matéria analisada temos duas origens, a poesia e a ficção o que consequentemente acaba nós levando a dois caminhos ou duas definições. Fazendo assim que nenhuma das definições sejam suficientemente eficaz.  

   1.2 Capitulo 2 - As abordagens da literatura – da Antiguidade clássica aos dias atuais

O capitulo 2 tem como principal objetivo a abordagem das teorias literárias, que estão relacionadas diretamente a um dos fatores presentes na situação total da obra de arte: o emissor, o receptor, a mensagem e o referente. São elas, respectivamente, a expressiva, a pragmática, a formal e a mimética.

Segue abaixo um resumo referente a cada teoria citada neste capitulo:

Teorias miméticas ou de imitação

Esta teoria está relacionada entre a obra e a realidade onde vários estudiosos importantes como Platão e Aristóteles que apesar de considerarem a arte como uma imitação tinham pontos de vistas diferentes. Platão tinha uma visão depreciativa diferentemente de Aristóteles.

Teorias pragmáticas ou do efeito

Esta teoria relaciona-se diretamente com o receptor da leitura, ou seja, o leitor. A obra do escritor tem que produzir ao seu leitor um estado de sublimidade que o transporta para a realidade proposta pelo autor que o emociona repetidas vezes. O principal objetivo da literatura é comover o público, despertar o seu emocional, proporcionando assim prazer na leitura.

Teorias expressivas

Esta teoria tem relação com o autor de forma expressiva, o artista vira o elemento principal do produto artístico, sendo assim, nesta teoria o objeto a ser reproduzido pelo artista, está no seu intimo de forma geradora das expressões poéticas, sendo mostradas os desejos e sentimentos manifestados pelos escritores nas suas obras literárias.

Teorias formais

Esta teoria tem como características autores críticos que empreendem a exploração do poema, de um mundo de si mesmo, como a finalidade é simplesmente existir e não instruir, nada mais sublime para os autores que o simples fato do belo existir nas suas poesias que enfatizam a própria mensagens nos discursos literários, assim a obra literária e definida como uma estrutura para a critica.

Teoria da recepção ou estética da recepção  

Esta teoria tende em uma retomada do interesse no leitor, trata-se de uma retomada pois vimos que o leitor ocupou o centro das atenções durante uma longa tradição que se estendeu da antiguidade grega até o século XVIII.

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