PRÁTICA V MODELO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Por: luanaamaoka • 26/4/2019 • Trabalho acadêmico • 1.561 Palavras (7 Páginas) • 311 Visualizações
Luana da Silva Amaoka
PRÁTICA V
MODELO DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA
1. IDENTIFICAÇÃO:
PÚBLICO:Ensino Médio
AUTOR: Machado de Assis
OBRA:Teoria do Medalhão
TEMA: Ironia
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2. OBJETIVOS:
2.1. OBJETIVO GERAL: Interpretar a literatura por meio da sensibilidade pessoal, a fim de alcançar potencial crítico e autônomo sobre o desenvolvimento do tema e sua questão nas relações sociais.
2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
-) Despertar o gosto pela leitura do texto literário;
-) Aguçar o senso crítico dos alunos;
-) Mostrar a forma de argumentação como um fator relevante para a construção da persuasão;
-) Conscientizar os alunos da necessidade de análise com acuidade dos argumentos expostos.
3. METODOLOGIA: Método Recepcional conforme Hans RobertJauss
4. DESCRIÇÃO DAS AULAS
4.1. AULA 1:
4.1.1. Introdução:
Fazer uma sondagem dos conhecimentos prévios que os alunos possuem sobre o conteúdo a ser trabalhado com questões sobre a ironia.
4.1.2. Desenvolvimento:
Propor aos alunos um debate, no qual será discutido o tema “ironia” partindo da ideia que os estudantes têm do assunto em questão, nesse primeiro momento atender seus anseios de forma lúdica, numa linguagem clara e contemporânea, escolhendo o debate em círculo para o desenvolvimento de forma que contribua a uma temática agradável e que satisfaça suas necessidades.
4.1.3. Conclusão:
Entender o cenário e o contexto do tema “ironia” conforme desenvolvido pelos alunos em sala de aula, a fim de seguir para o próximo momento que é o da exposição de texto literário para, ao mesmo tempo, a identificação do tema e a quebra dos paradigmas expostos em sala da aula no momento anterior.
4.2. AULA 2:
4.2.1. Introdução:
Introdução de conceitos extraídos de dicionários e de diversas outras fontes, inclusive de mídias da internet, que estejam de acordo com a expectativa geral dos alunos, informando a eles, dessa maneira, que o sentido da ironia por eles exposto, mesmo que de forma superficial, tem razão de ser de sua construção interpretativa, contextualizando de início, com base em pequenos exemplos, os modelos e conceitos por eles apresentados sobre o tema então em debate.
4.2.2. Desenvolvimento:
Nesse momento, realiza-se um círculo na sala de aula a fim de que todos vejam todos e todos sejam ouvidos da mesma maneira para a exposição das ideias colocadas sobre a ironia, conforme dispostas na primeira aula com base em seus conhecimentos iniciais e também conforme ressaltadas pelos exemplos dados em sala de aula, como charges que expõem de fato o conceito de ironia, uma de Maurício de Sousa, e outra de Will Leite, a fim de atender o horizonte de expectativas dos alunos, satisfazendo suas percepções iniciais sobre o tema, recorrendo também a Dalton Trevisan, em dois pequenos porém relevantes textos seus que expõem a ironia de forma clara e dentro de uma ideia majoritária de seu sentido. Ou seja, trazendo, para tanto, casos de ironias incluindo charges que retratem esse tema, retóricas irônicas no ambiente público, etc.
4.2.3. Conclusão:
Construir em conversa e junto aos alunos um conceito de ironia o máximo possível comum pelo menos à maioria dos participantes, com base no material fornecido e no conhecimento individual de cada um deles, tendo em vista a importância de se identificar a realidade contextualizada do conjunto da sala de aula, o que se apresenta absolutamente necessário antes de contrapor suas ideias iniciais, ou seja, conhecer essas ideias, para, então, gerar críticas disruptivas e que fomentem o pensamento crítico.
4.2.4. Anexos
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4.2.5. Referências
KOBS, Veronica Daniel. Textos não verbais, humorísticos e irônicos.IESDE BRASIL S/A, p. 7. Disponível em: http://www.gopem.com.br/apostilas/linguaportuguesa/08.pdf. Acesso em: 23 abr. 2019.
LEITE, Will. Sou ateu, graças a Deus. Filosofia Calvinista. 11 set. 2010. Disponível em: http://filosofiacalvinista.blogspot.com/2010/09/sou-ateu-gracas-deus.html. Acesso em 23 abr. 2019.
SOUSA, Mauricio de. Dia do Índio. Super Specialis. 19 abr. 2016. Disponível em: https://www.facebook.com/voxamorisetscientiae/posts/progressodiado%C3%ADndiotirinha-de-mauricio-de-sousa-produ%C3%A7%C3%B5esdescri%C3%A7%C3%A3o-da-imagem-ace/835120683259123/. Acesso em: 23 abr. 2019.
4.3. AULA 3:
4.3.1. Introdução:
Expor a obra de Machado de Assis, - Teoria do Medalhão – proporcionando o estudo de texto, a análise do enredo, dos personagens, com oobjetivo de criar a ruptura do horizonte de expectativas – momento que serão introduzidas atividades em relação a esse conto que abalem as certezas e costumes dos alunos, seja em termos de literatura ou de vivência cultural.
4.3.2. Desenvolvimento:
O conto Teoria do Medalhão de Machado de Assis trabalha basicamente com a ideia de aniquilação do indivíduo em prol dos privilégios que podem advir de uma imagem e de uma posição social que sejam tomadas como privilegiadas. Nesse conto, o pai, absolutamente irônico, demonstra uma crítica dura de Machado de Assis à sociedade brasileira de então, sendo que esse conto permanece atual, evocando as questões dicotômicas entre a imagem e a realidade do ser. O pai, de um lado, busca satisfazer suas frustrações através da emancipação de seus próprios ideais pelo filho, e tem-se também um filho que aceita as imposições do pai de forma passiva, já que esse seria teoricamente de fato o papel do filho.
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