Políticas Públicas da Educação
Por: Ilmara Fonseca • 23/9/2015 • Trabalho acadêmico • 711 Palavras (3 Páginas) • 169 Visualizações
Políticas Públicas – Aula 1
Conceito de Política Pública: Pode ser concebida como o governo em ação, buscando resolver problemas detectados em determinadas áreas da sociedade. Podem ser específicas ou serem destinadas à toda a população.
Políticas Públicas para a Educação: Conjunto de ações que o governo desenvolve com o objetivo de resolver problemas ou melhorar contextos relacionados à Educação no país.
HISTÓRICO DE IMPLEMENTAÇÃO DAS POLITICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL
PERÍODO COLONIAL → Funcionamento das primeiras escolas primárias, sob a responsabilidade dos jesuítas. Era uma educação limitada, não-universal. Aspectos políticos, pedagógicos e administrativos definidos pelos jesuítas. O foco era ler, escrever e contar.
Com os jesuítas expulsos em 1759, foi criada uma nova política educacional através da criação das aulas-régias.
As aulas régias compreendiam o estudo das humanidades, sendo pertencentes ao Estado e não mais restritas à Igreja - foi a primeira forma do sistema de ensino público no Brasil vinho e da carne, destinado à manutenção dessas aulas isoladas. Na prática o sistema das Aulas Régias pouco alterou a realidade educacional no Brasil, tampouco se constituiu numa oferta de educação popular, ficando restrita às elites locais.
PERÍODO IMPERIAL → Começa a se organizar o que deveria ser o sistema de Educação do Brasil. Defesa da abertura de escolas primárias e secundárias em todas as províncias.
O ensino primário e secundário ficariam a cargo de cada província.
O ensino secundário, na corte, e o ensino superior, em todo o país, ficariam a cargo do Poder Central, representado pelo imperador.
Destacam-se neste período:
- A oferta da educação primária gratuita;
- A criação de escolas de cunho profissionalizante, como os liceus de artes e ofícios;
- A oferta de escola normal para a formação de professores;
- A instituição das aulas-régias, representando a etapa a ser cumprida após o período da escola primária;
- O acesso dos meninos e das meninas à escola primária a partir dos 7 anos de idade;
- A criação de colégios secundários nas províncias, com destaque para o D. Pedro II, no Rio de Janeiro;
- A criação de faculdades de Direito em São Paulo e Olinda, e das faculdades de Engenharia de Ouro Preto.
Ainda prevalece um modelo excludente, que privilegia a elite.
PERÍODO VARGAS → Criação do Ministério da Educação e do Conselho Nacional de Educação
1ª reforma → Ministro Francisco Campos: Olhar diferenciado para o ensino secundário, com preparação dos trabalhadores para o mercado de trabalho.
Houve avanços, mas ainda não foi garantida a democratização do Ensino Fundamental.
Estado Novo, 1937. Ocorre a Reforma Capanema, que traz:
- Criação do ensino supletivo;
- Estímulo ao planejamento escolar;
- Estruturação da carreira docente;
- Melhor remuneração do professor
- Organização do Ensino Secundário para 4 anos de ginásio e 3 de colegial
- Caráter ideológico dominante → camadas mais baixas → ensino profissionalizante.
REDEMOCRATIZAÇÃO E LEI 4024/61 1ª LDB
Essa lei legitimou práticas existentes e apresentou novas determinações para a Educação, tais como:
- Garantia de ensino laico;
- Manutenção da estrutura do ensino;
- Ensino secundário menos enciclopédico e mais voltado para as necessidades;
- Repasse de verbas da União para o ensino privado;
- Criação do Conselho federal de Educação e dos Conselhos Estaduais de Educação.
Acordo MEC –USAID (Reforma do Ensino Superior e Reforma do Ensino de 1º e 2º graus)
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