Precoceito linguistico
Por: junco • 11/12/2015 • Trabalho acadêmico • 556 Palavras (3 Páginas) • 203 Visualizações
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RESENHA DO LIVRO: PRECONCEITO LINGUIÍSTICO, O QUE É COMO SE FAZ.
ANDREA LOIOLA DE SOUSA RA: 1150824
GEOGRAFIA
BOA VISTA/RR
2015
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Coordenadoria de Educação a Distância – CEAD
RESENHA DO LIVRO: Preconceito linguístico. O que é, como se faz.
O livro preconceito linguístico é uma intensa pesquisa repleta de exemplos e comparações a respeito dos diversos preconceitos regionais e sociais, imbuído na língua, reforçado por pessoas com acesso e conhecimento da norma culta. Onde nele, o autor através de reflexões relata meios para ensinar a língua sem preconceito.
Marcos Bagno,compara de um lado, a língua como um rio em movimento, e do outro, a gramática normativa como um igapó, uma poça de água parada, para nos mostrar deve acompanhar as mudanças do tempo e não estagnar como igapó que renova suas águas apenas em cada cheia.
O autor nos apresenta oito mitos do preconceito linguístico, nos revela através dos mesmos, que brasileiro sabe português e desfaz o mito explicando que português no Brasil é diferente do português falado em Portugal, às vezes por comodidade e razões históricas, nos mostra que a aproximação entre esses dois países ainda é possível apenas na língua escrita formal, porque a ortografia é praticamente a mesma. Discorre também que não se podem julgar como erradas as pronuncias resultantes de forças internas que governam o idioma, já que nenhuma língua é falada do mesmo jeito em todos os lugares.
Segundo Bagno, não adianta ensinar uma língua padrão como forma de promover ascensão social dos marginalizados, pois o problema é a transformação da sociedade como um todo e a libertação das desigualdades sociais. E toma o fato que falar da língua é falar de política, persuadir aos cidadãos pra não contribuírem com o círculo vicioso do preconceito linguístico ou da injustiça social.
A leitura dessa obra foi de grande valia para minha formação acadêmica e profissional constatei a importância de se combater o preconceito linguístico por meio da mudança de atitude que deve ser realizada por todos, em especial os professores, que deve pensar sobre a não aceitação de dogmas e adotar uma postura crítica em relação à norma culta e tranquilizar o aluno ao medo de errar, mostrar que usar a língua, tanto na modalidade oral ou na escrita, é encontrar o ponto de equilíbrio entre os eixos, o da adequabilidade e o da aceitabilidade. Como também que, para ensinar língua portuguesa, a escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma de falar certo e o de que a escrita é o espelho da fala.
Ressalto ainda que o autor valoriza as variantes da língua com riquezas de exemplos, mostrando um trabalho intenso e convoca a sociedade pra mudanças de atitude e postura desgarrada de preconceito.
Portanto, o livro é dedicado a todos que vivem rodeados de injustiças sociais, mas principalmente os educadores, para que apresentem a língua materna de uma forma não preconceituosa, formando cidadãos com consciência social e que valorize sua cultura.
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