Projeto De Intervenção Psicologia Da Apredizagem

TRABALHO DE PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM-

PROJETO DE INTERVENÇÃO

O USO DE ARTIFÍCIOS TECNOLÓGICOS E DINÂMICOS PARA O LETRAMENTO DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

CAROLINE GOMES PEREIRA

NAZARÉ DA MATA

2014

Introdução

Este projeto trará como tema o letramento de Língua Inglesa á jovens do ensino básico nas redes municipal e estadual usando meios digitais e jogos, tanto tradicionais ou eletrônicos para a alfabetização de adolescentes e sua aprendizagem, nos ensinos fundamental e médio, desviando a “lenda” que a língua inglesa deve ser repetitiva, apreendida apenas para decorar aspectos gramaticais e sem ter um ter pouco do uso na fala entre brasileiros e especialmente estrangeiros. Primeiramente o tema e o uso de artifícios tecnológicos e dinâmicos no letramento de alunos foram aplicados em cursos profissionalizantes voltado para o ensino de idiomas, especificamente oriundos de escolas profissionalizantes oferecidas pela Prefeitura do Recife, mas podem ser também aplicadas no ensino básico. O foco será o ensino básico, que é o motivo de nossa formação, porém o livro didático usado nas escolas profissionalizantes é o mesmo usado na maioria das escolas municipais de ensino fundamental II e também pelo grande número de jovens em idade escolar que estudam nessas escolas voltadas para a formação profissional. O letramento de Língua Inglesa é, nessa abordagem, de uma forma prática e dinâmica, mostrando aspectos socioculturais, fazendo com que os alunos aprendam com o intuito de estreitar laços entre a nossa cultura e a cultura Anglo-Saxã, respeitando e valorizando ambas e que esse laço ajude no letramento e na aprendizagem do aluno.

Justificativa

A escola que foi usada como referência para este projeto é o Centro de Educação Profissional Jornalista Cristiano Donato, que existe há quase 15 anos e é a maior de todas as escolas profissionalizantes do Recife, pela quantidade de idiomas oferecidos e em número de alunos, e o livro que é usado como guia para os alunos é o Keep in Mind, material didático do centro e também de várias escolas municipais do Recife de educação básica. O outro motivo é que vivenciei essa metodologia de perto, estagiando no centro por 2 anos pude, através das aulas, formações continuadas e troca de ideias com alunos e outros professores, perceber que poderia aplicar essa metodologia no ensino regular e assim despertar a atenção nos jovens, devido á oportunidade que eles, principalmente os que cursam o ensino médio estão tendo com os intercâmbios oferecidos pelo estado, e aqueles que estão cursando o ensino fundamental possam se interessar pelo Inglês e pelas oportunidades que o idioma pode proporcionar para eles no futuro.

Benefícios

A aprendizagem de uma língua estrangeira é um processo rico e complexo que requer tempo e dedicação, para o jovem em idade escolar, é fundamental aprender pelo menos uma segunda língua e para que consiga certo domínio, o tempo e a dedicação citados anteriormente são essenciais, pois com o avanço das tecnologias e distrações que os jovens e adultos costumam ter em mãos, devemos usar o que eles gostam á seu favor. Usar os artifícios tecnológicos em sala de aula, como as redes sociais, aplicativos, filmes, séries, bate-papo, juntamente com o ensino de Língua Estrangeira, aumenta a eficácia de aprendizagem. Recentes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas de 2016, servem como exemplos de fatores que devem motivar um aumento na procura por formação em línguas estrangeiras, em contextos de cursos de idiomas, aulas particulares, em universidades, escolas, entre outros. Devemos citar como programa voltado para a educação básica o Ganhe o Mundo, oferecido pelo governo estadual, como consequência, isto deve gerar atenção para a área e investimentos, para trazer uma metodologia muito usada em cursos de idiomas e trazer para os alunos de ensino médio e profissionalizante da Rede Pública, que em sua maioria nunca tiveram experiência em intercâmbio e um ensino decente de uma Língua Estrangeira na escola. É a partir daí que os jovens á longo prazo podem desenvolver competências de nível básico na Língua Inglesa, como, por exemplo, no ensino fundamental aprender a cumprimentar, se apresentar, dizer seu endereço e nacionalidade, seus gostos e preferências e sua capacidade de fazer ou não algo, fazendo ou respondendo perguntas básicas. E no ensino médio, o estudante poderá ao fim questionar e pensar na língua, se expressar em vários tempos verbais, conhecer gírias e variações. No caso de houver interesse para o programa Ganhe o Mundo ou posteriores propostas de intercâmbio, o jovem terá base para cursar o preparatório e assim, adquirir níveis mais avançados na língua. Enfim, deve-se preparar melhor na escola o estudante que ainda não tem oportunidades financeiras, tentar trazer o conteúdo de um curso de idiomas para uma aula de 50 minutos, de no máximo 2 vezes na semana, de uma forma mais divertida e ter uma forma de “quebrar o gelo” na relação entre o professor e o aluno.

Objetivos

Os objetivos do projeto em sala de aula são fazer com que as aulas de Língua Inglesa do ensino fundamental e médio sejam mais interativas, com dinamismo e com um aprendizado eficaz, tendo artifícios diferentes para que os alunos melhorem seu desempenho na língua, desprendendo-se parcialmente do livro didático e tornando a relação do professor de língua inglesa com o alunado mais prazerosa, trazendo o universo do jovem, conectado e que tem a rapidez da informação em suas mãos, para a aula e fazer com que eles se identifiquem com a língua e usem-na ao seu favor ao fim do ensino médio.

Serão usados em sala os métodos audiolingual, audiovisual, abordagem comunicativa e o método direto. Segundo Canale e Swain (1980), deve-se propor um modelo de competência comunicativa, juntando a gramática (domínio do código linguístico), sociolinguística (contexto social), discursiva (o conhecimento de orações para formar o significado) e estratégica (estratégias para compensar erros no domínio das regras), tudo de uma forma contextualizada, para que no fim, as quatro competências (fala, escrita, leitura e audição),

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