Reflexão Sobre os cursos de formação de professores e sua finalidade pedagógica
Por: angelinasales • 4/5/2018 • Trabalho acadêmico • 785 Palavras (4 Páginas) • 153 Visualizações
Resumo
Este resumo tem como objetivo fazer uma análise reflexiva sobre os cursos de formação de professores e sua finalidade pedagógica, compreendendo as relações que que são estabelecidas entre o contexto de formação inicial, o espaço acadêmico e o contexto social em que vai atuar enquanto profissional, o espaço educativo seja ele escolar ou não. Isto se torna fundamental para o desenvolvimento de um trabalho funcional e significativo que considere o sujeito como centro de formação, observando suas aspirações, desejos e os conhecimentos essenciais para a sua prática, dando significado à ação pedagógica como fundante do trabalho do professor que, ao mesmo tempo em que forma, conforma ou transforma os sujeitos.
Reflexões sobre a formação de professores no ensino superior. Não se tem a pretensão de levantar elucubrações sobre a forma como se está entendendo o processo educativo e seus agentes nos cursos de licenciatura; promover algumas inquietações naqueles que têm como preocupação central do seu fazer pedagógico, as pessoas.
Se entende que o pedagogo é um profissional da educação, consequentemente, agente de atuação ampla em que sua ação ultrapassa as dimensões educacionais, indo até ao universo político social da comunidade.
Compromisso político se constitui em possibilitar a formação de sujeitos com poder de escolha entre o pensar e o agir, ou seja, que tenha autonomia moral e intelectual; tenha como princípio formativo os valores ético-profissionais, comprometimento e responsabilidade com a formação de sujeitos também intelectualmente autônomos que se sintam responsáveis pelo desenvolvimento da sua comunidade.
Formação para além do compromisso político significa se desprender de uma perspectiva muito centrada na política partidária ou ativista de profissionais radicais
Compreende que o trabalho docente que se desenvolve nas classes de todas as escolas e/ou espaços educativos e em todos os segmentos de ensino se constitui também num ato político (LIBÂNEO; PIMENTA, 2002).
Tomamos como pressuposto que trabalho pedagógico bem desenvolvido e fundamentado no sujeito terá muito mais eco nos futuros profissionais que atuarão em sala de aula. Assim como terá frutos a formação sociopolítica de crianças e jovens mais críticos e reflexivos para atuarem na sociedade, a fim de sair de sua condição de subordinação.
As instituições de Ensino Superior que se responsabilizam por essa formação não podem negar seu papel principal: o de atender a uma demanda social das camadas subordinadas ao sistema político e econômico vigente.
É explícita a ingenuidade dos profissionais da educação que se dizem neutros nesse processo de divulgação da hegemonia dominante.
Nas complexas tensões e tradições presentes nas relações sociais, econômicas, políticas e culturais que são mediadas pelas práticas cotidianas escolares há produção e reprodução de estados de consciência que contribuem para a manutenção do controle social sem o recurso de mecanismos declarados de dominação, tenham professores conhecimento ou não. Isso quer dizer que, independente de sua vontade, a sua prática está sempre a favor ou contra a alguma ideologia; nunca será neutra, mesmo que assim o deseje. (CORREA, 2000,p. 59)
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