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Relatório: O ato de ler

Por:   •  29/5/2017  •  Relatório de pesquisa  •  558 Palavras (3 Páginas)  •  300 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente Relatório tem a finalidade de expor uma reflexão geral sobre as leituras que se fizeram necessárias para abordar “A formação de professores de literatura hoje. Mais ‘do que ler’, o que importa é ‘como ler’”.

RELATÓRIO:

De forma sucinta, podemos inferir que a prática de leitura contribui para a formação do aluno e cabe ao professor de literatura empreender projetos de leitura significativos para o aluno. Tal “empreendimento” deve ser no sentido de que o processo de “ler” não signifique apenas decodificar sinais meramente, mas sim, signifique crescer e compreender o mundo.

Para o ato de ler, fundamentamo-nos na proposta de Paulo Freire, que compreende a leitura como um ato cheio de significados e que vai além dos aspectos formais. Para Freire, ler é o mesmo que se libertar... Ou pelo menos deveria ser... Ler, para freire, é compreender o mundo, e esse processe inicia-se desde que nos percebemos enquanto pessoas, de fato.

Nesse contexto de leitura, entendemos também que precisamos prestar atenção ao contexto em que vivemos, haja vista que, o que líamos antes, não é o mesmo que lemos hoje. É preciso saber ler o mundo tal como está hoje, ou seja, um mundo pós-moderno, complexo, tal como está expresso no texto de Hall.

Começando, pois, nosso relato de leitura por Freire, temos:

1) Antes da palavra, lemos o mundo, isto é, a leitura do mundo se antecede à leitura da palavra. Por este “princípio” por assim dizer, um professor de literatura, quer seja de literaturas em língua portuguesa, ou mesmo de línguas estrangeiras, deve preparar o terreno para que aluno se perceba enquanto sujeito, capaz de estabelecer críticas acerca do que pode e/ou deseja, ou mesmo necessite ler.

2) Para Freire o ato de ler significa perceber com crítica, interpretar e reescrever o lido. Não se trata de mera reprodução. Em outras palavras, não é possível ler sem contextualizar.

3) O aluno precisa ser conscientizado, em detrimento de apenas ser treinado, de que o processo de leitura deixa de ser mecânico para que possa ser instrumento de compreensão da realidade.

No tocante à leitura de Hall, temos que:

1) O sujeito leitor atravessa algumas fases, a saber: o sujeito do Iluminismo; o sujeito sociológico; e o sujeito pós-moderno. E é na concepção de pós-modernidade que Hall nos coloca diante da crise de identidade. Talvez, uma inferência que possamos fazer nesse contexto de leitura, é que essa crise de identidade possa ser um terreno fértil para um professor de literatura trabalhar questões que contribuam para compreendermos o momento em que vivemos, bem como posicionarmos criticamente em face da “leitura de mundo” estabelecida em Freire.

2) Hall nos coloca diante do fato de que possuímos identidades culturais híbridas, ou seja, não temos uma identidade própria, mas somos compostos por uma identificação sujeita à mudança e à transformação. Se isso é problema? Talvez, mas é também um aspecto que devemos explorar no campo das leituras.

Ao lermos esses autores podemos perceber que “ler” não é uma tarefa fácil. Muito mais do que respeitar os conhecimentos prévios do aluno, é preciso posicionarmo-nos de forma

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