Resenha Barthes

ESCRAVOS DA LÍNGUA

Roland Barthes foi um escritor, sociólogo, crítico literário, semiólogo e filósofo francês, Formado em Letras Clássicas em 1939 e Gramática e Filosofia em 1943 na Universidade de Paris, fez parte da escola estruturalista, influenciado pelo linguista Ferdinand de Saussure. Publicou vários livros, dentre eles temos A Aula, que foi lançado no Brasil pela Editora Cultrix de São Paulo, e atualmente encontra-se digitalizado pela Digital Source.

Em seu livro Barthes tenta mostrar ao leitor o poder da língua e sua influência no cotidiano, chega fazer uma metáfora com a linguagem, dizendo que esta é “fascista”, pois obriga a dizer, determina a maneira de como tudo deve ser dito. Segundo ele, a única maneira de não se tornar escravo da língua e fraudando-a, e o melhor meio e se conseguir é a através da literatura, já que esta torna possível representar a realidade, o que a escrita não é capaz de fazer.

Barthes também comenta sobre a semiótica, se referindo a parte da ciência que estuda os signos linguísticos, com aspectos positivos e negativos, já que esta recusa a possibilidade de se atribuir signos aos signos, e positiva pois permite dar vida a estes e torná-los objetos do imaginário.

Portanto, em seu texto mesmo utilizando de uma linguagem complexa e referências que exigiam um conhecimento prévio, o autor conseguiu provar que a língua não é democrática, e nos torna escravos deste objeto de comunicação, e que a única maneira de fugir é através da literatura, e como o próprio afirmou: “A literatura não permite caminhar, mas permite respirar”.

PALAVRAS CHAVE

Barthes, língua, escravos, literatura, signos.

REFERÊNCIAS

BARTHES, Roland. Aula. São Paulo: Cultrix, 1996.

Semiótica.  <http://pt.wikipedia.org/wiki/Semiologia_(lingu%C3%ADstica)>.

BARTHES, Roland. <http://pt.wikipedia.org/wiki/Roland_Barthes#Bibliografia>.

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