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Resenha de Libras

Por:   •  7/9/2016  •  Artigo  •  581 Palavras (3 Páginas)  •  589 Visualizações

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Instituto Federal de Goiás[pic 1]

Curso: Ciências Biológicas                                        

Discente: Raphaela Peres de Oliveira         

Matrícula: 20151070010226                                        Data: 08/08/2016

GESSER, Audrei. LIBRAS? que língua é essa?: Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

LIBRAS? Que língua é essa?: Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda.

Audrei Gesser: mestra em Letras e Inglês pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Doutorada em linguística aplicada na área de educação, bilíngue pela UNICAMP. Foi pesquisadora visitante na Gallaudet University, Estados Unidos, em 2004, com bolsa concedida pela CAPES.

        O texto aborda várias crenças que as pessoas costumam ter em geral quando o assunto é a língua de sinais e tem como objetivo simplificar para uma melhor compreensão entre os surdos e os ouvintes.  

A princípio, a autora deixa bem claro, que a língua de sinais não é universal, isto é, não existe um “código” seguido por todos, eles não se comunicam de uma única forma em todo mundo, assim como nas línguas orais, cada país tem  sua língua. O que é universal é a forma com que a pessoa cria um impulso para poder se comunicar, seja na língua oral ou na forma “sinalizada” dos surdos, logo ela não pode ser considerada uma língua artificial.

A língua de sinais possui gramática, dependendo de onde a configuração da mão esteja, pode haver diversos significados, além das expressões faciais, que complementam a estrutura da língua, mostrando que se aproxima bastante da língua oral. Mesmo com essa proximidade, ela não é uma versão “sinalizada” da língua oral, pois possui sua estrutura própria e muito menos tem sua origem histórica na mesma.

O texto também deixa bem claro que a língua de sinais não é soletrada (alfabeto manual), ela só é utilizada em caso onde necessita dizer um nome próprio, por exemplo. A LIBRAS não é nada limitada, o que leva os surdos expressarem mais que palavras, é um conjunto de ideias.

O texto mostra as diferenças entre a LIBRAS e a mímica, onde a língua de sinais é muito mais sistematizada e não difere de um para o outro, ou seja, ela possuía só uma variedade, que era seguida por todos que a utilizavam, sendo também muito mais simples, já que na mímica os indivíduos demoravam mais tempo para descrever o que eles queriam transmitir.

Por muito tempo, os surdos privaram de se expressar através da sua língua, a negação dos ouvintes em relação a existência da língua dos surdos prevaleceram por muitos anos, forçando até mesmo eles à falarem ou fazerem a leitura labial, quando não conseguiam, eram castigados por diversas formas. No Brasil, a LIBRAS sempre foi vista como um código secreto, por causa da sua proibição. Vários desses surdos foram educados em instituições como asilos ou escolas internatos, onde possuíam apoio. Apesar dessas proibições e de muito preconceito, a língua de sinais nunca irá acabar, justamente por ser algo natural.

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