Resumo Do Conto: O Burrinho Pedrês

Era um burro velho, chamado Sete-de-Ouros, nome que o último dono lhe deu. Mas ele já tivera muitos outros nomes, dados por outros tantos donos que já tivera. Quando jovem, passou por poucas e boas. Agora, vivia Sete-de-Ouros, sua velhice tranquila na Fazenda da Tampa, pertencente ao Major Saulo, em Minas Gerais. Quando Sete-de-Ouros cochila, um dos cavalos da fazenda escapa e se aproxima de Sete-de-Ouros e dos outros animais que estão quietos, provocando algazarra de coice. Sete-de Ouros tentando se afastar foi para perto da varanda da sede da fazenda. Mas, ali está o Major, já preocupado, com a má notícia que recebeu do capataz, Francolim. A cerca rebentara, deixando escapar quase todos os cavalos.

Ao ver o burrinho, o Major não tem dúvidas, manda que o levem também. Então ele vai mas sempre de vagar.

A viagem não é fácil, pegam chuva, atravessam o córrego da Fome que com a chuva transformou-se em um rio perigoso.

Sete-de-Ouros vai atrás da boiada, mas aguenta tudo. Durante a viagem ouvem-se boatos de que um dos peões, o Silvino, planeja matar outro, o Badu por causa do amor de uma morena.

Na volta, Badu bebe demais e demora um pouco para pegar a montaria. Então pegam seu cavalo e deixam-no com o burrinho, e ele, não tem escolha senão monta-lo.

Quando chegam todos na margem, percebem que as águas subiram e que a enxurrada esta forte. Então, deixam o burro decidir. Se ele entrar é seguro.

Sete-de-Ouros sonda e depois entra e os outros vão atrás. Quando estão no meio do rio, a correnteza fica mais forte e leva a todos, homens e cavalos. Mas o burrinho, para, toma fôlego e depois continua calmamente. Badu, bêbado se agarra à sua crina, também o capataz, perdido de sua montaria, agarra-se ao rabo do burro e consegue salvar-se. Ao sair da água, o burrinho nem para. Trata de seguir até a fazenda para poder descansar e comer sossegado.