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Ricardo Araujo Pereira

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Por:   •  1/12/2014  •  456 Palavras (2 Páginas)  •  709 Visualizações

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Introdução

Dentro de todos os livros de Crónicas que a Sra. professora apresentou como escolha, o que mais me despertou interesse foi o livro Boca Do Inferno escrito por Ricardo Araújo Pereira.

A minha escolha baseia-se no já conhecido trabalho do autor. Confesso que me agrada muitíssimo, pois o seu trabalho foi de mérito e esforço do próprio.

Este livro levou-me a ter algum interesse por ele, porque a sua escrita é bastante formal e subjetiva, o que me faz gostar da sua maneira irónica de usar as palavras e de ter sempre um lado positivo mesmo quando aparenta não ter.

Ricardo Araújo Pereira nasceu em 1974, é licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica e iniciou a sua carreira no Jornal De Letras. É guionista desde 1998 e formou o grupo humorístico Gato Fedorento, em 2003.

Com a editora Tinta-da-china, publicou três livros e coordena também a coleção de Clássico de Literatura de Humor da mesma. Por fim, intitula-se como um orgulhoso fã do Sport Lisboa e Benfica.

Resumo

O livro está dividido em quatro capítulos: Adoxografia, Meditações Políticas, Exame de problemáticas Sociais e finalmente Outras Considerações de Vario Tipo.

Entre todas as cronicas presentes, a que mais me chamou a atenção foi a Triste Sina e a que menos gostei de ler foi Este Espaço Pode Ser Seu.

Na crónica, Este Espaço Pode Ser Seu, o autor ironiza o comportamento do doutor Alberto João Jardim.

Ricardo escreve “Perca peso orçamental agora!”, afirmando que o presidente e colunista do jornal da Madeira atribuiu um grande subsídio ao mesmo (perdendo assim peso orçamental), de pouca tiragem. Pelo contrário diz perceber a razão deste apoio, pois num português de alunos de escolaridade inferior ao sexto ano que escrevam mesmo muito mal, expressa diariamente a sua ideologia política e promove a sua pessoa .

Na crónica Triste Sina, o escritor começa por dizer que foi comprar cuecas e afirma que quase todas as pessoas que conhece manifestam a seguinte preocupação: ”As cuecas que trago hoje estão em mau estado. Se tiver um acidente e for necessário despirem-me, será uma vergonha”. O autor explica que as pessoas têm menos medo de terem um acidente do que serem obrigadas a mostrar as suas cuecas em mau estado. Ironicamente afirma que esta era uma decisão muito importante e que para isso precisava de aconselhamento, recorrendo assim ao Oráculo de Bellini, que fornecia conselhos para várias revistas. Depois de ter pensando em todas as sugestões que cada revista dizia, acabou por ir comprar umas cuecas com elástico lasso e de flanela grossa onde o seu único cuidado foi pedi-las de cor amarela.

Ricardo Araújo Pereira acaba esta crónica concluindo que no seu entender, ser apanhado com cuecas amarelas constituía, no fundo, um erro irreparável.

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