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SINTAXE: EXPLORANDO A ESTRUTURA DA SENTENÇA

Por:   •  17/9/2018  •  Resenha  •  599 Palavras (3 Páginas)  •  392 Visualizações

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GRADUCAÇÃO EM LETRAS – PORTUGUÊS E INGLÊS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

2018/2

Fichamento de conteúdo

Ygorh de Oliveira Medeiros

SINTAXE: EXPLORANDO A ESTRTURA DA SENTENÇA

                                                                                Jose Luiz Fiorin

O autor nos propõe um entendimento de como os vários itens lexicais de uma língua podem se articular dentro de um campo de combinação possíveis, e também como todos os falantes de uma língua, em pauta a língua Portuguesa consegue, de uma maneira inconsciente, perceber que um nome é diferente de um verbo, uma vez que o “verbo” é um sintagma que estrutura um campo de atividades acontecendo, ou seja, eventos e processos. Ainda o autor nos diz que, essas combinações possíveis, acontecem de acordo com combinações, como já dito anteriormente, de itens lexicais de uma língua, ou seja, acontecem de forma sequencial, ordenado, de forma hierárquica.  Podemos agrupar tais itens por famílias de palavras, utilizando de critérios morfológicos, semânticos e distribucionais, uma vez que os itens que as integram compartilham a mesma ideia lexical.

Jose Luiz Fiorin, no capitulo explorando a sentença ele qualifica as propriedades dos verbos, adjetivos, dos substantivos e dos advérbios.

Os substantivos e os adjetivos podem ser flexionados em número e gênero, porem os adjetivos agrupam ou podem ser constituintes atribuindo características ao constituindo nominal; enquanto os verbos são os únicos que podem ser flexionados, ou seja, são os únicos que aceitam desinências de modo, número e gênero. Os advérbios integram situações em que não concordam em genro e número e nem com outro constituinte, contudo os terminados com o sufixo –mente podem variar de acordo com os critérios distribucionais mas não deixam de ser advérbios.

Para comprovar que a formação de sentenças ocorre de forma hierárquica, ou seja, com uma estrutura de constituintes, o autor destaca evidências sintáticas, alertando para as possibilidades de distribuição desses constituintes em diversas posições na sentença, pois bem, para formarmos uma sentença precisamos elencar constituintes, ou seja, precisamos agrupar elementos lexicais que cada vez maiores para chegarmos ate o nível da frase. Comprovando isso Fiorin utiliza os recursos da topicalização, clivagem e passivização, que são movimentos dos constituintes. Nesses movimentos percebemos que não é possível deslocar partes de constituintes; nesses movimentos não podem também, agrupar constituintes que são agramaticais, ou seja, sequencias de unidades lexicais que não formem um constituinte.

O autor nos informa ainda sobre as sentenças ambíguas. Essas ambiguidades, segundo ele acontecem prioritariamente por questões distribucionais de constituintes, ou seja, nível semânticos com estruturas sintáticas que não constroem sentido.

Seguindo pelo texto, em sua última seção, o autor nos coloca a par da situação dos predicados e argumentos levando em consideração que a língua natura é uma extensão do pensamento. Os predicados podem ser verbos, nomes, preposições, adejtivos e advérbios que, no caso estarem como predicado, determinam o número de participantes da situação em questão, juntamente com suas características e o papel que desempenham. É importante lembramos que essa noção de predicados que estamos usando aqui, não condiz com a noção pressuposta de predicado na gramatica tradicional. Esses predicados pedem argumentos, ou seja, itens lexicais que satisfazem as exigências que os predicados impõem, contudo esses argumentos são combinações possíveis que satisfazem exigências que caracterizam os papeis desempenhados pelo predicado.

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