Variações Linguísticas e as Abordagens no Ensino da Literatura
Por: sandra1901 • 22/10/2022 • Trabalho acadêmico • 1.426 Palavras (6 Páginas) • 122 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
2 DESENVOLVIMENTO 5
2.1 Variações linguisticas e as abordagens no ensino da literatura 6
2.2 Proposta sugerida 7
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 9
REFERÊNCIAS 10
1. INTRODUÇÃO
Da mesma forma que a humanidade evolui, avança e se modifica com o passar do tempo, a língua acompanha essa evolução e varia de acordo com os diversos contatos entre os seres pertencentes a comunidade universal, assim, a língua é considerada um objeto histórico, sujeita a transformação, que ocorrem ao longo do tempo, que se modifica no tempo e se diversifica no espaço.
O objetivo deste trabalho é proporcionar aos alunos uma nova visão com relação a maneira de falar fazendo com que eles tenham senso crítico, além de conseguir identificar a linguagem popular de sua região tornando possível que eles sejam capazes de analisar de forma específica as variedades linguísticas de algumas regiões.
Através do poema “Ai se sêsse”, escrito pelo poeta paraibano, Zé da Luz, o aluno poderá buscar semelhanças com a variedade linguística da sua região, além de identificar e classificar as características geográficas e históricas da obra. O aluno também poderá perceber que as variedades linguísticas estão corretas porque cumpriu com eficiência o papel principal de uma língua, o de permitir a interação verbal entre as pessoas.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: O QUE É VARIAÇÃO LINGUÍSTICA?
Variação linguística são as diferenças que uma mesma língua apresenta quando é utilizada, de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas. Segundo (Antunes, 2009).
Em qualquer língua, de qualquer época, desde que em uso, ocorreram mudanças, em todos os estratos, em todos os níveis, o que significa dizer que, naturalmente, qualquer língua manifesta-se num conjunto de diferentes falares que atendem às exigências dos diversos contextos de uso dessa língua (ANTUNES, 2009, p. 22).
Assim, não podemos pensar em uma língua homogênea, que pode ser falada da mesma maneira em todos os lugares. As variações linguísticas é uma das questões relevantes, que merece destaque no campo da linguagem, estando sempre presente nas relações sociais em qualquer época. No entanto, as variações linguísticas existem porque as línguas são fatos sociais que possuem funções definidas.
De acordo com Antunes (2009, p.104) “a língua só existe em sociedade, e toda sociedade é inevitavelmente heterogênea, múltipla, variável e, por conseguinte, com usos diversificados da própria língua.”.
Partindo desse pressuposto as diferentes maneiras de falar, não devem ser vistas como erro, como costuma acontecer nas escolas e nas mídias que demonstram o preconceito linguístico. Para Bagno, a escola precisa se abrir as manifestações lingüísticas, realizadas no maior número de gêneros textuais e de variedades línguas, isto compreende a abertura da escola a todos os gêneros, nos quais a língua pode ser concretizada.
A variação linguística na sala de aula e as diversas maneiras de falar do aluno exigem da escola, principalmente dos professores da língua materna uma atenção no que diz respeito a esse assunto no processo educacional. Para compreender e considerar a diversidade linguística, o professor precisa perceber e entender a língua como um conjunto sistemático aberto e flexível.
O papel da escola diante das diferenças sociolingüísticas é de fundamental importância, as peculiaridades lingüísticas – culturais dos alunos não devem ser ignoradas. A escola precisa ter como ponto de partida as variedades linguísticas utilizadas pelos alunos, levando em conta, os contextos sociais em que eles estão inseridos.
No ensino da literatura, normalmente se usa forma padrão, a que rege a escrita, então para se abordar as variedades lingüísticas, o professor deve aderir a metade que contenham essa abordagem, pode ser um conto literário, poema que retrate a variação linguística, entre outros.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais mostram que a escola precisa ter um objetivo educacional mais amplo e que respeite as variedades da língua, combatendo o preconceito lingüístico e promovendo um ensino mais aberto e democrático. Preocupado em orientar de forma mais eficiente os professores, os PCN´s trazem ainda propostas de atividades que permitem explorar e trabalhar melhor a variação lingüística em sala de aula. Tais propostas deveriam ser conhecidas pelos professores, inclusive por aqueles que estão ainda em formação nas universidades e faculdades do país. Na proposição de tais atividades, nota-se que os PCN´s chamam atenção para a importância do trabalho com a modalidade oral da língua, que geralmente é a mais deixada à margem nas aulas tradicionais de língua portuguesa, que colocam a escrita como superior à oralidade no ensino de língua materna.
2.2 PLANO DE AULA
PLANO DE AULA |
Dados de Identificação: Escola: Escola Arte do Saber Turma: 3º Ano Ensino Médio Período: 04 aulas de 50 min. |
Objetivos: Proporcionar ao educando o desenvolvimento de sua competência linguística através da leitura e da escrita de textos referentes ao gênero em estudo, contrapondo a linguagem formal à linguagem informal e evidenciando a necessidade de adequação do nível da linguagem às situações sóciocomunicativas. Objetivo geral: Trabalhar as variações linguísticas, com o objetivo de perceber as diferenças culturais na forma da expressão da linguagem. Objetivos específicos:
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Conteúdos: Variação linguística geográfica, interpretação e reescrita do mesmo. Cronograma de atividades:
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Percurso metodológico:
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Recursos:
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Avaliação: Avaliar os alunos referente a sua posição sobre a diversidade da Língua Portuguesa existente no Brasil e mostrar-lhes as diferentes formas da língua falada. |
Bibliografia: Bagno, Marcos – Preconceito linguístico – O que é, e como se faz. São Paulo: Ed. Layola, 1999. Da Luz, Zé – Poema, Ai se sêsse. |
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