A AFETIVIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DA COGNIÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: MAYRON EL • 16/10/2019 • Trabalho acadêmico • 4.245 Palavras (17 Páginas) • 285 Visualizações
FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE BOA ESPERANÇA CURSO DE PEDAGOGIA
GILVANIA HENRIQUE DA SILVA AQUINO
A AFETIVIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DA COGNIÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
PARAUAPEBAS 2019
A AFETIVIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DA COGNIÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de conclusão de Curso apresentado como parte dos requisitos para obtenção do grau de licenciado em pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Boa Esperança.
Orientador: Ricardo Silva de Andrade
PARAUAPEBAS 2019
A AFETIVIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DA COGNIÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de conclusão de curso apresentado como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciado em Pedagogia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Boa Esperança.
Orientador: Ricardo Silva de Andrade
de de 20
BANCA EXAMINADORA
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Prof. (a)
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Prof. (a)
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Prof. (a)
Agradeço com toda honra e glória a Deus, por estar do meu lado dar-me forças nessa jornada aqui na terra. A família que tenho, pois se mantém perto, incentivando e vibrando comigo em cada luta ou conquista. Aos colegas, aos professores orientadores no auxílio para elaborar, desenvolver e finalizar essa pesquisa. E a todos que sonharam comigo. Agora o sonho se tornou realidade!
Dedico esta vitória a minha mãe Mariza Henrique da Silva, que de forma extraordinária se mostrou presente e firme em momentos onde eu mais necessitei.
Cuidar adequadamente do outro como de si mesmo pode ser o início de uma grande transformação. Afinal os indivíduos, a partir do momento inicial sua trajetória de interação com outros, encetam também o desenvolvimento, e isto se dá através de fatores variados e com frequência imensuráveis ou imperceptíveis. E, neste repertório de estímulos, seja na esfera cognitiva, quanto na social, motora ou afetiva, eclodem as posturas definidoras dos caráteres vindouros que determinam o “socialis hominis”. Esta pesquisa, diante de tantas variáveis, busca conhecer através de questionamentos básicos tais como: a) a afetividade interfere na relação professor/aluno, e por conseguinte processo ensino e aprendizagem? b) é possível desenvolver um melhor desenvolvimento cognitivo através de estímulos afetivos? É que se desenvolve este trabalho. E, embora este auscultar científico tenha por princípio uma natureza básica, utilizar-se-á de averiguação bibliográfica (Internet, revistas, livros, e artigos científicos, teses e dissertações, etc.), no intento de, em conhecendo as ideias, teorias ou sugestões dos autores, fundamentar um caminho para melhor compreensão acerca desta temática tão vasta e profunda. E ainda, através do desenvolver subcapitular deste trabalho, sondar-se-á de maneira didática e através de exposições de conteúdos pontuados gradualmente, conhecer também o universo das práticas pedagógicas possibilitadoras de uma mediação educacional por parte dos orientadores educacionais para a construção produtiva da formação dos alunos. Como resultado, percebe-se nitidamente que existe de maneira intrínseca uma correlação entre o educador e o educando, de maneira que, quanto mais intensa, mais dedicada e exemplar, quanto maior o cuidado, o zelo e a atenção expendida por parte do professor (a), maior a influência de transformação no aluno e seu universo de convívio, e assim também ocorre em sentido inverso. A afetividade transborda os conceitos lógicos, transpõe o universo táctil, imerge do profundo do ser, emergindo de maneira vasta nos contextos sociais educacionais. Conclui-se, portanto, que a afetividade é um caminho para estudos maiores, e pode-se cotidianamente tornar-se num grande laboratório para o desenvolvimento integral da criança, que merece atenção dos pais, educadores e instituições de ensino, pois é através da percepção e estímulo da/pela afetividade que a criança descobre a si mesmo e o outro, e o universo que a circunda, além de ser um elemento significativo e indispensável para que aprendam com prazer, associando assim, práticas produtivas e úteis e necessários à vida.
Palavras-Chave: Afetividade. Aprendizagem. Cognição. Escola.
INTRODUÇÃO 8
- AFETIVIDADE EM DIFERENTES CONCEITUAÇÕES 10
- O papel da família na construção do afeto 13
- A afetividade e as relações interpessoais 17
- AFETIVIDADE NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO INFANTIL 20
- Teoria do Desenvolvimento de Jean Piaget 21
- Teoria do Desenvolvimento de Lev Vygotsky 23
- Teoria do Desenvolvimento de Henry Wallon 25
- AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA A INTEIRAÇÃO AFETIVA 27
CONCLUSÃO 36
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 38
INTRODUÇÃO
O despertar de um ser para a percepção do mundo ao seu redor é inevitável, assim como o primeiro respirar, ou o primeiro movimento motor que em algum momento há de ocorrer, porém, este acordar e todas as outras coisas, dependem muito da capacidade desse indivíduo de sentir.
O ser humano tem uma capacidade imensa de agregar sentimentos a quase tudo que o circunda; o cérebro humano, bem como seu corpo é dotado de milhares de milhões de receptores e preceptores neurológicos que o induzem a sentir de inúmeras formas e em inúmeros níveis de intensidades; dessa maneira, quando este complexo sistema que permite a construção identidades relacionais, e que se estende muito além das palavras, imagens e dos cinco sentidos recebe estímulos desde seu nascimento, evolui-se internamente uma potente capacidade de inteligência e compreensão emocional, e isto faz completa diferença.
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