TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A ANTIGUIDADE ORIENTAL A EDUCAÇÃO TRADICIONAL

Por:   •  13/11/2017  •  Resenha  •  2.256 Palavras (10 Páginas)  •  4.743 Visualizações

Página 1 de 10

ANTIGUIDADE ORIENTAL: A EDUCAÇÃO TRADICIONALISTA/RESUMO

Introdução:

  • Primeiras civilizações do norte da África e na Ásia (Oriente próximo, Oriente médio e Extremo Oriente).
  • Construção das primeiras cidades, templos, monumentos.
  • Invenção da escrita.
  • Sociedades com forte cunho religioso.
  • Lenta transformação.
  • Sociedade complexa acabou por exigir a criação da escola. Que era restrita a poucas e muito tradicionalista.

Contexto Histórico:

  • Revolução Neolítica, revolução cultural, aperfeiçoamento de técnicas agrícolas e de pastoreio.
  • Abandono da vida nômade, para o sedentarismo.
  • Fabricavam seus próprios utensílios feito de pedra polida, de cerâmica, cestaria e etc.
  • Utilização do metal cobre o bronze ao longo do tempo.
  • Desenvolvimento da arte refinada.
  • Diferentes de escrita e acumulo de saberes diversos.
  • Civilização nas regiões banhadas por rios, onde ficaram conhecidas como civilizações fluviais.
  • Terra fértil e favorecimento do intercambio de mercadorias devido ao curso favorável da agua nessas regiões.
  • Surgimento da Mesopotâmia (Rios Tigre e Eufrates); Surgimento do Egito (Rio Nilo); Surgimento da Índia (Rio Indo e Ganges) e o surgimento da China (Rios Yangtsé e Hoang-ho).
  • Todas essas civilizações apesar de diferentes, construíram governos tiranos e teocráticos.
  • Poder do Rei ou Imperador tinha cunho divino e incontestável.
  • No Egito faraó era o supremo sacerdote.
  • Na China o imperador era o filho do céu.
  • Sociedade tradicionalista, apegadas ao passado.
  • Diferenciam-se das comunidades tribais pois a terra não pertencia a todos, nem a particulares. Era propriedade do Estado.
  • Havia controle da produção agrícola pelo Estado.
  • Arrecadação de impostos.
  • Recrutamento de mão de obra para construção de grandes templos, túmulos, palácios, monumentos, diques, sistemas de irrigação.
  • Estado centralizado e poderoso.
  • Dirigentes eram os altos funcionários do governo, sacerdotes e escribas.
  • Surgimento de uma minoria privilegiada na administração dos negócios, enquanto a grande maioria se ocupava com a produção.
  • Escravos, camponeses, artesãos, soldados eram obrigados a servidão.

Modo de produção Asiático:

  • Era o modo pelo qual os primeiros povos das primeiras civilizações orientais se relacionavam para produzir sua subsistência. Assim como os povos incas, maias e astecas.
  • Havia a existência de outros povos nas regiões do Oriente Médio e do Oriente Próximo, os Hebreus, os medas, os persas e os fenícios. Ocupados ora com o pastoreio (nômades) e ora com o comercio e a navegação.

Invenção Da Escrita:

  • Pictográfica (representada por figuras) e ideográfica (representada por objetos e ideias) exemplos: hieróglifos egípcios, ideogramas chineses e os cuneiformes da Mesopotâmia.
  • Na antiguidade Oriental a invenção da escrita não se dissocia do aparecimento do estado. Pois a para a manutenção da máquina era necessária uma classe especial de funcionários para exercer funções administrativas com competência.
  • Egípcios faziam uso dos hieróglifos (escrita sagrada) com características no início de pictográficas (figuras) e depois ideográficas.
  • Possuía 600 sinais, era muito difícil. Utilizada pelos escribas, que exerciam funções para o estado e gozam, portanto, de privilégios.
  • Egípcios usam madeira e papiro para o registro das atas administrativas, da justiça e anotações contábeis das atividades do comércio.
  • Na Mesopotâmia a escrita cuneiforme (cunhas) era incialmente pictográfica e depois ideográfica e fonética.
  • China manteve a escrita ideográfica até séc XX. Complicada e abstrata. Os gráficos representavam ideias e não figuras. Eram os mandarins que se ocupavam dessa função privilegiada, após serem submetidos a exames pelo estado.
  • Na Índia a escrita era monopolizada pelos brâmanes.
  • O saber representava uma forma de poder.
  • A escrita se difundiu muito mais com os Fenícios no segundo milênio.
  • Os Fenícios eram navegadores extraordinários e excelente negociantes, onde a invenção do alfabeto facilitava e muito as transações comerciais.
  • A escrita foi simplificada, deixando de ser monopólio, perdendo o caráter sagrado.
  • Foram os gregos que assimilaram o alfabeto fenício, transmitindo assim aos latinos, onde chegou até nós.

A educação Tradicionalista:

  • Sociedade complexas, divisão instalada no seio da sociedade.
  • Mulheres dependentes dos homens, devido ao seu confinamento no lar.
  • Hierarquia de riqueza e poder entre os governantes.
  • Exigência de uma revolução na educação
  • A educação na era mais igualitária e difusa. Acessível a todos, como nas tribos.
  • Alguns privilegiados, outros sem direitos políticos, nem acesso ao saber.
  • Distinção entre os “destinados” ao estudo do sagrado e da administração e os voltados para o “adestramento” aos diversos ofícios especializados.
  • Início do dualismo escolar. Diferenciação no ensino para os filhos do povo e para os filhos nobres e de altos funcionários.
  • A massa popular era excluída da escola, deviam aprender com a educação informal da família.
  • Não havia reflexão pedagógica. As orientações de como educar estavam nos livros sagrados. Onde regras de conduta eram oferecidas, segundo prescrições religiosas e morais. Perpetuando os costumes e não transgressão das normas.
  • Conhecimento da escrita era restrito devido ao seu caráter sagrado e esotérico.
  • Apenas filhos dos privilegiados alcançavam graus superiores.
  • As civilizações mais antigas são Mesopotâmia e Egito.

Egito:

  • A mais antiga das civilizações orientais.
  • Desenvolvida as margens do rio Nilo.
  • Engenharia desenvolvida.
  • Sistema de irrigação próprio.
  • Conhecimentos de geometria.
  • Calendário Solar, avanço da astronomia.
  • Na medicina identificavam doenças e faziam intervenções cirúrgicas. Mas atribuíam a causa das enfermidades as forças espirituais.
  • Conhecimento significativo de botânica. Zoologia, mineralogia e geografia.
  • O estado era centralizador, teocrático e controlador.
  • O saber religioso e técnico era restrito a poucos.
  • Pequenas mudanças ao longo do período, exigiu mudanças na forma de ensinar.
  • Escola possuíam pouco mais de 20 alunos. Funcionando em templos ou casas.
  • Os textos eram aprendidos pela leitura em voz alta. Em conjunto facilitando a memorização.
  • O ensino era autoritário, submetendo o aluno a obediência, a subordinação.
  • O castigo e o rigor faziam parte dessa civilização.
  • O bem falar era usado como importante instrumento político para “convencimento” do povo.
  • Educação física era destinada aos nobres e guerreiros, centrada na natação, tiro, arco, corrida, caça e pesca.
  • Não davam muita importância para a técnica do escrever bem tanto quanto para o falar bem. Somente no terceiro milênio os textos escritos tiveram uma maior importância.
  • Os escribas possuíam privilégios e eram vistos com grande importância.
  • Formavam escribas, médicos, engenheiros e arquitetos. Artesãos e guerreiro.
  • As crianças aprendiam com pais e parentes.

Mesopotâmia:

  • Significa “entre rios”.
  • Território do atual Iraque, localizava-se entre os rios Tigre e Eufrates.
  • Sumérios, Acádios, Assírios e os caldeus eram povos que formavam a região, até a ocupação pelos persas sécs. VI
  • Sua cultura (religião, arte, leis e literatura) permaneceram com pequenas mudanças por 3 mil anos.
  • Usam ferramentas e armas de bronze.
  • Inventaram a escrita Cuneiforme (Cunes).
  • Construíram bibliotecas.
  • Desenvolvimento da astronomia e a medicina, onde eram conhecedores de várias drogas medicinais.
  • Fizeram um calendário Lunar, porém com saberes cheios de misticismos, onde as doenças eram causadas por demônios e a posição dos antros revelavam os desígnios dos deuses.
  • A educação era doméstica, saberes, crenças e habilidades passam de pai para filhos.
  • Os assírios ao conquistarem a babilônia, foi construído escolas públicas, para impor os valores dos conquistadores.
  • Surgimento da educação superior. História, astronomia, matemática criados nos palácios reais.
  • Universidade Palatina da babilônia (Palácios Reais).
  • Ricas bibliotecas nos templos, livros em tabuletas ou cilindros com características cuneiformes.
  • Os sacerdotes eram os depositários do saber e encarregados da educação.
  • As escolas formavam os escribas, usam a difícil escrita e eram responsáveis de ler e copiar os textos religiosos.
  • Aprendizado era longo e minucioso, voltado para a preservação dessa cultura milenar.
  • Criação do Código de Hamurabi.
  • Garantia da teocracia, pois os governantes eram escolhidos pelos deuses.

Índia:

  • Localizava-se as margens do rio Indo e Ganges.
  • Tradição indo permanece até hoje por meio da herança do hinduísmo e o budismo.
  • O Hinduísmo é uma religião composta por diversas crenças, a mais dissemida é a Bramanismo, onde os seres e acontecimentos são manifestações de uma só realidade, alma ou essência de as coisas.
  • As divisões de classe estabeleceram extrema discriminação.
  • População divididas em castas fechadas.
  • Aqueles que não possuíam origem divina eram considerados “intocáveis” e viviam em condições miseráveis.
  • Hierarquia rígida. O casamento era pré-determinado, a escolha de profissões também e a educação era discriminada, privilegiando os brâmanes.
  • Aulas ao ar livre dependiam da iniciativa privada. O mestre era venerado, e a disciplina não abusava de castigos.
  • Estudos com fundo religioso e moral.
  • Aprendizado era relativo a memória.
  • Não havia interesse pela educação Física, pois o ideal místico era predominante.
  • Somente os brâmanes estendiam seus estudos ao curso superior, estudando gramatica, literatura, matemática, astronomia, filosofia, direito, medicina.
  • Os sudras e pátrias estavam excluídos da educação.
  • Educação influenciada pelo budismo, fundada pelo Buda (o iluminado). Valorização do mestre e seu discípulo. Expandiu-se e atingiu china e Japão, chegando até nós na década de 50. Exercendo forte influência na juventude norte-americana, desgostosa com o modo de vida ocidental.

China:

  • Estabeleceu diversas dinastias.
  • Cultura tradicionalista.
  • Sem grandes mudanças até os dias recentes.
  • Educação com caráter conservador.
  • Transmissão da sabedoria contida em livros clássicos.
  • I Ching (Livro das mutações) um dos mais difíceis de interpretação. Longo período de transmissão oral até ser escrito. É uma espécie de oraculo consultado até hoje pelos orientais.
  • Lao Tsé e Confúcio, buscaram inspiração na leitura desse livro.
  • Lao Tsé fundou o taoísmo (o caminho)
  • Confúcio criou o confucionismo de orientação conservadora. Sábio e professor, as especulações de Confúcio voltava-se para as explicações praticas, exercendo forte influência sobre a formação moral dos jovens chineses.
  • O saber não pertencia a classe sacerdotal, na china os letrados eram os mandarins, altos funcionários de estrita confiança do imperador.
  • A seleção para essas funções baseava-se em exames oficiais que distribuíram os candidatos nas diversas atividades administrativas.
  • Cursos aos dirigentes e oficinas aos artesãos e camponeses.
  • Educação básica visava o ensino do cálculo e a alfabetização, muito difícil e lenta devido à dificuldade da escrita chinesa.
  • Formação moral baseada na transmissão dos valores dos ancestrais.
  • Tudo era feito de forma rigorosa e dogmática, com ênfase nas técnicas de memorização.

Hebreus:

  • Povo inicialmente nômade, saiu da Caldeia/Mesopotâmia. Passou por Canaã (Palestina) e fixou-se no Egito no segundo milênio A.C. Sendo reconduzido por Moisés a Canaã, a Terra Prometida.
  • Unificação das 12 tribos hebraicas com Saul, primeiro rei de Israel.
  • Eram religiosos, acreditavam na Bíblia, livro sagrado com fundamentos do judaísmo, baseada nos Dez Mandamentos revelados a Moisés no monte Sinai.
  • Valorizavam os antepassados, como seres humanos e não deuses.
  • Ética voltada para os valores das pessoas; mandamentos como apelo ao ser humano interior. Destacando assim a individualidade de cada um.
  • A crença em um único Deus não causou impacto algum a sua cultura. Tendo se estendido ao longo do tempo.
  • Primeiros povos a desenvolverem o monoteísmo ético. Ou seja, comportamento moral baseado no respeito ao próximo. Não como imposição mais como escolha pessoal.
  • Os profetas eram os mensageiros de Deus, destinados a educar o “povo eleito” com rigor e disciplina.
  • Sinagogas serviam de local para a instrução religiosa, onde as verdades da bíblia eram ensinadas.
  • 5 primeiros livros sagrados (revelado por Deus) chamado de Torá ou Pentateuco: Gênesis, o Êxodo, o Levítico, os Números e o Deuteronômio.
  • Interesse pela escrita e aritmética apenas no século I.
  • Todo oficio era considerado importante.
  • Reconhecimento da educação para o trabalho.
  • Seus documentos bíblicos têm inestimável interesse histórico. Revelam seus valores morais e jurídicos.
  • Segue abaixo pesquisa além da xerox:
  • Hebreus praticavam a agricultura, o pastoreio, o artesanato e o comércio.
  • Têm por base social o trabalho de escravos e servos.
  • As tribos são dirigidas de forma absoluta pelos chefes de família (patriarcas), que acumulam as funções de sacerdote, juiz e chefe militar.
  • Elegem juízes para vigiar o cumprimento do culto e da lei. Depois se unem em torno do rei.
  • Produzem uma literatura dispersa, mas importante, contida em parte na Bíblia e no Talmude (livro que reúne muitas tradições orais).
  • A Bíblia reflete o pensamento de um povo e permite acompanhar a evolução dos mitos e a concepção de mundo dos hebreus, fazendo referências a costumes e padrões de comportamento.
  • Viviam em clãs (famílias extensas), compostos pelo patriarca de cada clã.
  • O poder e o prestígio eram personificados pelo patriarca, e os laços interclânicos eram frouxos.
  • Evidências de que sua origem seja mesopotâmica. Semelhança com os mitos mesopotâmicos e a semelhança linguística. Língua de origem semita e pertencente ao mesmo grupo do Aramaico.
  • Após saírem do Egito, suas terras estavam ocupadas por cananeus, a retomada de suas terras fora lenta, ocorrendo miscigenação entre cananeus e hebreus nesse lapso temporal.
  •  Hebreus desenvolveram um sistema tribal, onde a propriedade privada dos bens de produção inexistia.
  • As lutas contra os Filisteus ocasionaram a formação da monarquia hebraica.
  •  A organização do Estado tornou-se mais complexa, e os antigos chefes de clãs, de gens e mesmo os chefes guerreiros transformaram-se na aristocracia, que enriquecia com o comércio de caravanas e com a apropriação das terras dos camponeses endividados.
  • As construções de grandes templos aumentavam os impostos e os trabalhos excedentes que os camponeses deviam ao Estado, tornando difícil à vida das camadas populares.
  • Instauração de uma camada de sacerdotes, detentores de direitos inacessíveis ao povo, acabavam com os aspectos mais livres da religião, criando uma estreita dependência entre o povo e o poder político.
  • Os rituais judaicos são realizados num templo chamado de sinagoga e são comandados por um sacerdote conhecido por rabino. O símbolo sagrado do judaísmo é o memorá (candelabro sagrado com sete braços).
  • Circuncisão dos meninos era feita ao oitavo dia de vida.
  • Bar Mitzvá representa a iniciação da vida adulta. Esse ritual insere o jovem judeu como um membro maduro na comunidade judaica. 12 anos para menina e 13 anos para menino. Tornar-se então responsável pelos seus atos, de acordo com a lei judaica.
  •  Os homens judeus usam a kippa, pequena touca, que representa o respeito a Deus no momento das orações.
  • Nas sinagogas, existe uma arca, que representa a ligação entre Deus e o Povo Judeu. Nesta arca são guardados os pergaminhos sagrados da Torá.

Hoje:

Falta concluir...

...

Baixar como (para membros premium)  txt (15.9 Kb)   pdf (153.4 Kb)   docx (20.1 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com