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A Autoestima De Alunas De Uma Turma De Alfabetização De Idosos

Por:   •  8/8/2024  •  Artigo  •  7.650 Palavras (31 Páginas)  •  48 Visualizações

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FACULDADE METODISTA GRANBERY[pic 1]

PÓS-GRADUAÇÃO EM ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

ALINE APARECIDA DA COSTA MARANGON DA SILVA

AVALIAÇÃO DA AUTOESTIMA DE ALUNAS EM TURMAS DE ALFABETIZAÇÃO DE IDOSOS EM JUIZ DE FORA - MG

JUIZ DE FORA

2019


[pic 2][pic 3][pic 4]

ALINE APARECIDA DA COSTA MARANGON DA SILVA

 

 

 

 

 

 

AVALIAÇÃO DA AUTOESTIMA DE ALUNAS EM TURMAS DE ALFABETIZAÇÃO DE IDOSOS EM JUIZ DE FORA - MG

 

 

 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção do título de especialista em Alfabetização e Letramento da Faculdade Metodista Granbery.

Orientador: Prof. Dr. Edson Munck Junior.

 

 

 

JUIZ DE FORA

 2019


ALINE APARECIDA DA COSTA MARANGON DA SILVA[pic 5][pic 6]

 

AVALIAÇÃO DA AUTOESTIMA DE ALUNAS EM TURMAS DE ALFABETIZAÇÃO DE IDOSOS EM JUIZ DE FORA-MG

 

 

 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito para obtenção do grau de especialista em Alfabetização e Letramento pela Faculdade Metodista Granbery.

 

 

 

Juiz de Fora         de                    de 2019.

 

 

Prof. Dr. Edson Munck Junior

 Faculdade Metodista Granbery

 

 

 

Profª. Dra. Juliana Célia de Oliveira

Faculdade Metodista Granbery

 

 

Prof. Me. Luís Carlos de Oliveira

[pic 7][pic 8]

AVALIAÇÃO DA AUTOESTIMA DE ALUNAS EM UMA TURMA DE ALFABETIZAÇÃO DE IDOSOS EM JUIZ DE FORA-MG[pic 9]

Aline Aparecida da Costa Marangon da SILVA[1]

Edson MUNCK JR.[2]

RESUMO

Este artigo traz algumas discussões em torno do ensino relacionado à alfabetização e ao letramento e de como o ingresso do adulto, mais especificamente do idoso, analfabeto no contexto escolar reflete em sua autoestima. Partindo da apresentação dos conceitos de alfabetização e letramento, esta pesquisa tem por objetivo compreender como a alfabetização do adulto pode influenciar na sua autoestima. Para isso, este artigo se fundamenta metodologicamente em uma revisão teórica, de caráter bibliográfico, amparada em documentos oficiais nacionais, em autores como Morais (2012), Gadotti (2014), Kleiman (2005), Soares (2002, 2004), dentre outros, que, através de seus estudos, contribuíram para abranger e explicar os conteúdos abordados. Também foi empregada uma pesquisa de campo, de cunho quali-quantitativo, na qual foi empregada a entrevista e o uso de questionários para coletar informações para este estudo. A pesquisa apresentada aqui contribui para que os educadores de jovens e adultos possam enriquecer sua prática e explorar alternativas pedagógicas centradas nos usos sociais da escrita, especialmente quando consideradas as identidades dos alunos e os seus objetivos quanto à aprendizagem da escrita alfabética.

Palavras-chave: Alfabetização de adultos idosos. Práticas de letramento. Autoestima.

INTR0DUÇÃO

O domínio das habilidades de leitura e escrita é extremamente valorizado na contemporaneidade e ainda hoje é comum nos depararmos com pessoas analfabetas, tentando sobreviver nesse universo letrado, tecnológico e competitivo, buscando superar as dificuldades do dia a dia. Tendo em vista essa perspectiva, este estudo tem como objetivo investigar o nível de autoestima de alunas em uma turma de alfabetização de idosos. Para isso, este artigo traz como problemática a seguinte questão: qual o nível de autoestima de idosos em uma turma de alfabetização?

Nesse sentido, este trabalho busca refletir sobre a alfabetização considerando que o adulto analfabeto sente-se estigmatizado pessoal e socialmente, tornando-se alienado criticamente diante dos acontecimentos político-sociais e dos movimentos que estes promovem e, na maior parte das vezes, é vítima de discriminação social e cultural.

 Em vista disso, é possível reconhecer que o analfabetismo produz nesses sujeitos um sentimento de inferioridade, de vergonha de si mesmo. E o temor do preconceito, o sentimento de inadequação social, a vergonha, e o estigma de não saber ler e escrever são condições geradoras de baixa autoestima.

Metodologicamente, a proposta de investigação apresentada neste estudo se fundamenta em uma pesquisa de campo de cunho quali-quantitativo, que utiliza entrevista como ferramenta para a coleta de dados junto a cinco alunas de educação de adultos em fase de alfabetização, em uma instituição privada da cidade de Juiz de Fora (MG). Foi, ainda, empregada revisão bibliográfica que discute os conceitos de alfabetização, letramento e autoestima, além de abordar o perfil dos sujeitos dessa modalidade de ensino (SECAD, 2006), bem como as especificidades do trabalho de alfabetização de jovens e adultos. Por fim serão analisados os resultados obtidos com a pesquisa de campo. Para a realização desta reflexão, procuramos fundamentações em teóricos como Morais (2012), Kleiman (2005), Gadotti (2014) e Soares (2002, 2004), dentre outros estudiosos.

2 ALFABETIZAR E LETRAR ADULTOS NO BRASIL

Até a década de 1980, a sala de aula era um lugar específico para aprender a ler e escrever. Acreditava-se, portanto, que, para tal relação, o aluno, a fim de ser alfabetizado, precisaria apenas decorar sons, sílabas e letras. Para escrever, então, seria necessário, primeiro e apenas, conhecer as letras e suas famílias silábicas, processo que pouco se relacionava às experiências vividas cotidianamente pelas crianças, uma vez que se baseava apenas na memorização dos elementos gráficos da língua.

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