A Avaliação a Distância
Por: Ceilha Cristina Souto Gomes Coelho • 31/3/2017 • Trabalho acadêmico • 728 Palavras (3 Páginas) • 259 Visualizações
AD2 – 2013.2
PSICOPEDAGOGIA
Questão 01:
Na atual política de educação especial (2008), os alunos com dificuldades acentuadas no processo de aprendizagem, como dislexia ou transtorno de déficit de atenção, já não são considerados alunos com necessidades educacionais especiais, já que os alunos considerados público-alvo da educação especial são aqueles com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e com altas habilidades/superdotação.
A dislexia é um transtorno neurobiológico específico da leitura, de origem constitucional, caracterizada por dificuldades na decodificação de palavras isoladas, normalmente causadas por insuficiência do processamento fonológico (MOUSINHO em LAMOGLIA, 2009). Processamento fonológico, por sua vez, é a capacidade de reconhecer os sons da fala e associá-los aos signos da escrita. Em todas as línguas grafofonêmicas como a nossa, a consciência fonológica é essencial para o processamento da alfabetização.
O transtorno de déficit de atenção, por sua vez, é caracterizado por dois grandes grupos de sinais: os sinais de desatenção e os sinais de hiperatividade/impulsividade. As crianças pertencentes ao primeiro grupo não reparam os detalhes ou cometem erros por descuido e são desatentas. Já nas crianças pertencentes ao segundo grupo encontram-se as consideradas normalmente “a mil por hora” ou “ligadas na tomada”, como se diz coloquialmente. São inquietas com as mãos, com os pés, ou ficam se remexendo na cadeira.
Nesse contexto, uma criança disléxica ou com TDA é uma pessoa normal que possui uma inteligência normal ou acima da média, e que, portanto, não é portadora de necessidades especiais, mas sim necessita de estratégias de aprendizagens que a leve a construir o próprio conhecimento.
Questão 02:
A brincadeira “papai, mamãe e filhinho” se refere à habilidade mental da imaginação. Essa habilidade mental é importante para o desenvolvimento cognitivo da criança pois, por meio dela, a criança experimenta a ação regida por regras e determinadas pelas ideais, e não pelos objetos em si. Segundo Conceição (2010, p.37), “a intensa elaboração imaginativa, a motivação para a realização e/ou supressão do desejo/necessidades, a habilidade em ressignificar objetos, bem como o desenvolvimento de regras, permite, por meio das atividades lúdicas, o desenvolvimento da criança”
Questão 03:
Dentre as formas de se trabalhar a correção ortográfica com crianças recém leitoras/escritoras, posso citar, o ditado, que é um instrumento que apresenta um alto grau de validade, assim como a cruzadinha, onde, para escrever a palavra de forma correta, o aluno deve preencher todos os quadrinhos da mesma. Vale destacar que as palavras tanto do ditado quanto da cruzadinha devem ser palavras conhecidas dos alunos.
De acordo com o material estudado, ler não significa, apenas, a capacidade de identificar automaticamente as palavras. Escrever não consiste, apenas, em transcrever os sons da fala. Ambos envolvem a capacidade de decodificar fonemas em grafemas e vice-versa, mas o objetivo de ler é compreender, e o objetivo de escrever é comunicar.
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