A Brinquedoteca e o Elemento Lúdico
Por: Pamela Souza • 25/5/2017 • Trabalho acadêmico • 1.657 Palavras (7 Páginas) • 547 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
PEDAGOGIA
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Brinquedoteca e o Elemento Lúdico, Didática de Contar Histórias, Literatura Infantojuvenil, Multimeios Aplicados à Educação e Organização e Metodologia da Educação Infantil
Nome: Alessandra Rodrigues de Lima RA: 1208365698
Nome: Janaina dos Santos L. Ferreira RA: 1215554637
Nome: Pamela C. de Souza Tokumoto RA: 9918003434
Nome: Sinidelane Silva Santos RA: 0868640241
Desafio Profissional apresentado ao Curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera UNIDERP como requisito de avaliação para cumprimento das disciplinas citadas acima –
Tutora: Cinthia Muniz Ribeiro dos Reis
Sorocaba – SP
2016
Introdução
Esse desafio tem como objetivo, elaborar um projeto para a criação de uma brinquedoteca para uma escola municipal de educação infantil.
A partir do tema abordado, serão tratadas todas as áreas especificidades, que de alguma forma, norteiem ou colaborem para o desenvolvimento do projeto.
Assuntos como a importância do brincar, a literatura e os meios para a implantação do projeto também fazem parte do desafio. Nos levando assim, a refletir sobre o tema, nos aprofundar e compreender como o desenvolvimento infantil necessita de espaços e conteúdos que possibilitem a interação, através de situações em que a criança seja capaz de aprender brincando.
O desenvolvimento infantil
O desenvolvimento cognitivo de uma criança deve ser considerado como sendo uma evolução gradativa, ou seja, o aprendizado é um processo gradual, no qual a criança vai se capacitando em níveis cada vez mais complexos seguindo uma sequência lógica.
As diferentes maneiras de o indivíduo interagir com a realidade é uma forma de organizar seus conhecimentos visando uma adaptação, criando modificações nos esquemas de assimilação e adaptação.
O professor, como estimulador do conhecimento tem por obrigação conhecer e entender o desenvolvimento infantil, pois assim, poderá utilizar como base na preparação de conteúdos que serão absorvidos pelo aluno de forma mais fácil e rápida. Ou seja, é preciso conhecer a criança, para então compreender a melhor maneira de transmitir conhecimento a ela.
Partindo da pesquisa de como ocorre o desenvolvimento humano, encontramos Jean Piaget, que descreve o conhecimento como sendo construído continuamente e de ordem de sucessão constante (para vida toda).
Segundo Piaget, a criança passa por quatro períodos no processo de desenvolvimento cognitivo. Esses processos são chamados: Sensório motor, pré-operacional, operatório concreta e operatório formal.
Cada fase apresenta idades medias variáveis, dependendo da forma, o meio em que a criança vive e também do tipo de educação que recebe. Há um período de transição entre essas fase, em que cada uma possui um nível estrutural, que se adapta e se integra ao já existente.
Períodos do desenvolvimento.
Sensório Motor – (0 a 2 anos) – Também chamada de INTELIGÊNCIA MOTORA ou PRÁTICA, tem inicio ao nascimento e vai até a aquisição da linguagem. É a primeira inteligência que a criança desenvolve. Piaget descreve esse período como a primeira capacidade de assimilar, acomodar e se adaptar e que essa capacidade é relativa ao movimento e a sensibilidade.
É o período as ações são determinadas pelos reflexos (coordenação motora), mecanismos hereditários, instintos e as primeiras emoções.
Pré-Operacional – (2 a 7 anos) – Tem inicio a partir da aquisição da linguagem e da representação do mundo por meio de símbolos (dos dois aos sete anos).
É a fase do egocentrismo, onde a criança tem dificuldade em aceitar o ponto de vista de outra pessoa, agindo de acordo com a sua própria vontade. Quando repreendida oferece uma resistência visível.
A linguagem é um ponto fundamental com relação a essa fase, pois a criança apresenta nesse período uma mudança de comportamento, relacionada com a aquisição da linguagem. Ela torna se capaz de relatar ações passadas e antecipar as futuras, pois se encontra diante de ações mais logicas, em que a linguagem torna se um instrumento mediador da relação da criança com o mundo. Proporciona também o jogo simbólico (representação por símbolos ), a imitação (muito forte em relação as pessoas próximas, podendo ocorrer também em relação a outras pessoas ou personalidades que estejam diante da criança) e o animismo (a criança dá vida a objetos, animais, plantas, entre outros).
É a fase dos “porquês”, onde tendo que lidar com os símbolos e a linguagem, a criança apresenta uma necessidade de aprender.
Operatório Concreto – ( 7 a 12 anos) – É o período em que ocorre o aumento da capacidade de raciocínio, e o inicio da reflexão diante do objeto (e por isso “concreto” ).
As ações operatórias (capacidades de manusear/manipular e de pensar a respeito do objeto), seguem os princípios da capacidade seriação e da classificação (é a capacidade que a criança adquire de perceber a diferença das coisas ).
O aumento da socialização leva ao aumento da compreensão das regras, levando ao sentimento de justiça, que influenciará muito na formação da moral da criança. O domínio dos conceitos de tempo e de números também ocorre nessa fase.
Operacional Formal – (12 anos em diante) – Nesse período surge a capacidade de pensar no abstrato, não há necessidade da existência do objeto e a criança (que a partir dai já é tratado como adolescente) passa a refletir sobre a hipótese, ou seja, as abstrações são realizadas a partir das hipóteses.
Nesse período a capacidade de seriar e classificar evolui para as ações de combinação e correlação possibilitando a criação de teorias próprias (seu próprio ponto de vista a cerca dos objetos a ele apresentados).
Brincar e Brincadeira: suas relações com o desenvolvimento e seus conceitos.
Quando se falade sobre brincadeira, muitas pessoas podem pensar tratar somente de uma distração, mas, brincar é muito mais que isso, é a maneira que a criança encontra para conhecer o mundo em que vive, ou seja, brincar é aprender.
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