A CONSTRUÇÃO DO PERCURSO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO
Por: jheny26 • 16/9/2022 • Trabalho acadêmico • 2.158 Palavras (9 Páginas) • 68 Visualizações
Sumário
1. INTRODUÇÃO 1
2. DESENVOLVIMENTO 2
2.1 CONCEPÇÕES AVALIATIVAS: CLASSIFICATÓRIA E FORMATIVA 2
2.2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO - A CONSTRUÇÃO DO PERCURSO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO 3
2.3 TEORIAS CURRICULARES: NÃO CRÍTICA OU TRADICIONAL, CRÍTICA E PÓS-CRÍTICA 4
2.4 GESTÃO E PRÁTICAS DE ENSINO QUE PODEM OPORTUNIZAR A MELHORIA DA APRENDIZAGEM 6
2.5 DIDÁTICA – A ATUAÇÃO DO DOCENTE PARA O DESENVOLVIMENTO DAS APRENDIZAGENS 6
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 8
4. REFERÊNCIAS 9
1. INTRODUÇÃO
Recentemente uma grande rede de escolas contratou a pedagoga Vera, esse ilustre instituto presta assistência aos alunos da educação infantil, anos iniciais e ensino fundamental. No primeiro dia de trabalho a professora já experiente participa de uma reunião com os docentes para formar o plano de trabalho do ano correspondente. Nesse instante, Vera se depara com um grande desafio, pois a vinte anos não era debatido a importância da formação de sujeitos críticos e muito menos as diversas formas de ultrapassar a prática pedagógica tradicional.
Percebendo a dificuldade de Vera e de outros professores a coordenadora Regina sugeriu a realização de um grupo de estudo. Os temas abordados seriam: concepções avaliativas - classificatória e formativa; história da educação - a construção do percurso histórico da educação; teorias curriculares: não crítica ou tradicional, crítica e pós-crítica; gestão e práticas de ensino que podem oportunizar a melhoria da aprendizagem e didática – a atuação do docente para o desenvolvimento das aprendizagens.
Ao concluir o grupo de estudos a coordenadora presume que os professores estarão mais embasados, frente às teorias e concepções pedagógicas contemporâneas.
A partir da situação problema apresentada, analisaremos alguns textos que trarão fundamentos teóricos e práticos sobre a avaliação na aprendizagem, história da educação, currículo escolar, praticas pedagógicas e didática. Explorando este percurso encontraremos reflexões que podem e devem contribuir na ressignificação da prática de cada professor.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 CONCEPÇÕES AVALIATIVAS: CLASSIFICATÓRIA E FORMATIVA.
Quando pensamos no ambiente escolar logo recordamos práticas que fazem parte desse processo. Na sala de aula podemos citar a avaliação como essencial, sendo utilizada no desenvolvimento, planejamento e acompanhamento da aprendizagem dos estudantes. Outra finalidade é conduzir a instituição para alcançar a proposta pedagógica, favorecendo as devidas condições para desenvolver um excelente trabalho educacional. No que se refere ao sistema de ensino, seu objetivo é oferecer dados que obtenham informações e implementem as políticas educacionais apoiando os professores e as escolas na elevação de uma educação de qualidade.
Essa é a visão ideal da avalição formativa, sendo ela diagnostica, processual e contínua. Segundo Perrenoud (1999) a avaliação surge com a função de verificar as aquisições de raciocínio dos alunos, a fim de que estes pudessem avançar em sua aprendizagem com fundamento nos objetivos propostos.
Avaliar formativamente significa não se ater ao diagnóstico dos problemas de aprendizagem, facilmente verificáveis valendo-se de instrumental avaliativo pertinente. É fundamental ir além, é essencial, ao professor, planejar e implementar intervenções pertinentes e oportunas à superação, à aprendizagem (SOUZA et al. 2011, p. 7204).
Porém quando vivenciamos o cotidiano escolar ou quando recordamos nossas experiências na infância nos deparamos com a avaliação sendo utilizada de forma autoritária, classificatória e excludente. Diante dessa realidade cabe ao professor adotar práticas avaliativas que contribuam ao processo ensino-aprendizagem. Para isso, deve-se deixar de realizar o processo avaliativo apenas a partir de suas vivências, mas buscando fundamentos teóricos que favoreçam a ressignificação da sua prática, tendo em vista a ampliação do conhecimento dos educandos.
Conforme Vasconcellos (1998) e Fernandes (2009), somente a ressignificação das práticas avaliativas proporcionará uma prática que relacione e favoreça os processos de ensino e aprendizagem.
2.2 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO - A CONSTRUÇÃO DO PERCURSO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO.
Mas onde surgiu essa praticas tradicionais de ensino? De onde veio a estrutura do ensino público no país? Para entendermos precisamos voltar para a época do Brasil Colônia e do Império. Onde nos depararemos com os jesuítas (1549-1759) e suas tentativas de catequisar e instruir a população a pedagogia tradicional católica, surgindo um forte investimento na formação dos professores resultando na formação de Ratio Studiorum, um conjunto de regras que orientavam os educadores em suas atividades. Tendo forte influência de São Tomas de Aquino.
Em 1759 o ministro Marques de Pombal expulsa os jesuítas substituindo as metodologias eclesiásticas pelo pensamento laico, ao qual pretendia efetivar uma reformulação cultural, política e econômica na sociedade portuguesa. A reforma educacional pombalina transferiu o comando da educação para o Estado, mas a colônia de Portugal falhou em suprir as necessidades educacionais.
Em 1808 a nobreza portuguesa se muda para o Brasil e com ela uma série de mudanças surgem como novas atividades, novos hábitos, que refletem no Brasil, o qual estava deixando de ser uma colônia subordinada e tornando a uma metrópole. A independência era inerente.
Com o início do império surge três correntes de pensamento ou partidos:
O partido português, que defendia a monarquia absolutista e o retorno do Pacto Colonial;
O partido radical, que defendia reformas mais democráticas, como reforma agrária, voto universal, abolição da escravatura, descentralização e política-administrativa;
O partido brasileiro, mais conservador, que defendia a monarquia constitucional, independência da colônia, manutenção do
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