A CRIATIVIDADE E A PRÁTICA DOCENTE
Por: tiko • 9/6/2015 • Trabalho acadêmico • 1.277 Palavras (6 Páginas) • 289 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
PEDAGOGIA 7º semestre
letícia lenita almeida dos santos
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
CRIATIVIDADE E A PRÁTICA DOCENTE
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MOGI DAS CRUZES
2015
leticia lenita almeida dos santos
trabalho interdisciplinar INDIVIDUAL
CRIATIVIDADE E A PRÁTICA DOCENTE
Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Ensino de História e Geografia; Ensino de Matemática; Ensino de Ciências Naturais e Saúde Infantil; Estágio Curricular Obrigatório IIII: Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Seminário VII. Gestão. Profs. Cyntia França, Lilian Gavioli de Jesus, Keila Tatiana Boni, Andreia de Freitas Zômpero, Vilze Vidotte Costa, Rosely Montagnini.
Tutora eletrônica:
Tutor(a) de sala: Mariane Gonçalves Brito
MOGI DAS CRUZES
2015
SUMÁRIO
Página
Introdução ................................................................................................01
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Desenvolvimento .....................................................................................02
Considerações Finais ..............................................................................04
Referências ..............................................................................................05
Introdução
O presente estudo tem por objetivo a reflexão e análise de textos referentes ao ato de criar e a prática docente.
A criatividade aliada à inovação potencializa o desenvolvimento de novas ideias ou mesmo o aproveitamento do projeto inicial, valorizando a temática da criação com ênfase em métodos estruturais, tecnologia, objetivando a melhora do produto final.
O paradigma da criatividade se acentuou devido às mudanças na concepção da inteligência e o surgimento do Movimento Humanista da Psicologia. No pensar humanística a criatividade é o encontro do ser humano consciente da nuança-mundo e o processo criativo uma expressão de saúde emocional.
Elementos esses que se destacam na configuração subjetivados sujeitos, compreendendo os possíveis recursos subjetivos que podem facilitar ou dificultar o trabalho pedagógico criativo dos professores, evidenciando a importância que eles conferem no processo de trabalho pedagógico.
Fayga Ostrower não encara a criatividade como propriedade exclusiva de alguns raríssimos eleitos, mas como potencial próprio da condição de ser humano. A natureza criativa do homem se elabora no contexto cultural, onde todo indivíduo se desenvolve em uma realidade social, em cujas necessidades e valorizações culturais se moldam os próprios valores de vida.
Os processos criativos e as potencialidades não se limitam à arte. O criar só pode ser visto num sentido global, como um agir integrado em um viver humano. De fato, criar e viver se interligam. Assim sendo, o objetivo do presente estudo foi o de comparar o desenvolvimento da criatividade com a prática docente.
01
Desenvolvimento
O ato criador consiste, portanto, na capacidade de observar e compreender o meio onde vivemos, através de reflexos, cores, sons, cheiros, com uma lembrança relacionada ao fazer, de compromissos a cumprir, onde descobrimos as formas configuradas para nossa existência. Uma grande parte da sensibilidade, a maior parte talvez, incluindo as sensações internas, permanece vinculada ao inconsciente. Nessa ordenação dos dados sensíveis estruturam-se os níveis do consciente; ela permite ao homem a compreensão do aprender, a necessidade do desenvolvimento do nível intelectual para uma estruturação na sociedade e uma visão global do meio em que vive.
A vivência de estratégias que visam incentivar as capacidades criativas tem repercussão na própria criatividade, bem como no ambiente educacional (Wechsler & Nakano, 2010). Acompanharam docentes e estudantes de uma universidade particular em um Programa de Desenvolvimento de Criatividade, onde foram discutidos os conceitos de criatividade, os fatores facilitadores e as barreiras para ser colocadas em prática na sala de aula. Verificaram que o programa favoreceu não só o desenvolvimento de habilidades criativas, mas influenciou os docentes e os estudantes para a percepção do ambiente criativo, concluindo que cada vez mais, a criatividade é essência na formação de educadores.
Desta forma, reconhece-se a importância que o ambiente exerce sobre a criatividade, de forma que, segundo Amabile (1983), deve-se estudar esse construto sem perder de vista a sociedade na qual o indivíduo está inserido, uma vez que este ambiente pode influenciar de diversas maneiras, seja atuando como estimulador, recompensador, repressor ou punidor. A mesma opinião é compartilhada por Cropley (1999) ao afirmar que “ambientes cheios de normas e pressão ao conformismo atuam como inibitórios à criatividade na medida em que estimulam certos comportamentos e bloqueiam outros” (p.636). O autor complementa ainda que estudos apontaram que jovens criativos não estiveram sozinhos enquanto crianças. Eles tiveram contatos com pessoas mais experientes e receberam suporte destes, o que permitiu não somente um desenvolvimento mais flexível, mas também a eliminação dos bloqueios à sua criatividade.
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